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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

História da bolsa feminina


Estava navegando, quando deparei com esta estória. Não pudia deixar de partilhar com voces, pois achei muito interessante. Vejam só...

HISTÓRIA DAS BOLSAS

CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS

Não existe na história, referências de como seria a primeira bolsa.

Mas desde o início dos tempos a comunicação já estava enraizada na vida humana e os povos primitivos já retratavam uma série de símbolos através das pinturas rupestres (pinturas em rochas). Esses povos registraram através dos desenhos seus costumes.

Foram achados pinturas com imagens femininas com bolsa penduradas no braço. Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Como já haviam descoberto que a pele dos animais servia para a proteção do corpo, podem ter desenvolvido também um sistema de receptáculos para carregar e proteger suas caças.



Uma das primeiras citações sobre bolsa feminina, encontra-se na Bíblia, no livro de Isaías, capítulo 3:16, que diz:

“Naquele dia tirará o Senhor os seus enfeites: os anéis dos artelhos, as toucas, os colares em forma de meia-lua, os brincos, os braceletes, os vestidos, os diademas, as cadeias dos artelhos, os cintos, os amuletos, as caixinhas de perfumes, os mantos, os xales, as bolsas, os espelhos as capinhas de linho e as tiaras.

(Essa palavras foram escritas entre os anos de 750 a.C.)

O Alforje- era um saco de couro que podia ser usado na cintura, nos ombros ou na sela dos animais.

Foi a bolsa utilizada principalmente pelos homens para carregar alimentos ou dinheiro durante a Idade Antiga.


Esta bolsa do século V era levada amarrada a um galho ou bastão e tinha o objetivo de carregar alimentos

Fonte: www.sinacouro.org.br

Elas ficaram conhecidas como relicários por armazenar peças preciosas durante o século XV as bolsas foram usadas para carregar complementos indispensáveis aos hábitos da época.

Certas bolsas eram usadas especialmente para carregar remédios, leques, tabaco ou escovas de cabelo.

Algumas foram desenhadas especialmente para armazenar relíquias e livros de oração, a cidade de Caen, no noroeste da França tornou-se pioneira e famosa pela alta qualidade dos sacos e pochetes que produzia. A demanda por esse precioso item cresceu de tal maneira que sociedades especializadas na confecção desse artigo nasceram por toda Europa. Foi durante este período que apareceram os pockets, confeccionados em linho, algodão, lona e flanela no formato dos bolsos atuais, geralmente feitos em pares, ligados por fitas ou cordões para serem usados sob as saias e anáguas.

No século XVII com a evolução da moda mais bolsos foram adicionados às roupas masculinas e no caso das femininas esses bolsos foram ficando cada vez maiores e mais profundos. Como nos dias de hoje, as mulheres do século XVII tinham o costume de carregar as coisas mais estranhas em seus bolsos: Espelhos, sais de cheiro, garrafas de bebidas, leques...

Século XVIII os bolsos femininos adquiriram tal importância que eram deixados em testamento para parentes e amigos usados igualmente por homens e mulheres, eram confeccionadas em diferentes tipos de couro. Com a quantidade de objetos carregados pelas mulheres em seus bolsos, logo se tornou lógica a necessidade de aliviar o problema estético criados pelas protuberâncias e saliências que desfiguravam a silhueta feminina.

No final desse século os vestidos passaram a apresentar um contorno marcado na qual não havia lugar para bolsos carregados de objetos, foi para resolver esse problema que uma nova bolsa passou a ser usada: A Reticula.

Fonte: www.vestemoda.com.br

As diversas maneiras com que os povos carregam os seus pertences, durante toda a história, refletem os períodos históricos com uma grande felicidade.

Séculos XVIII e XIX



Transportava-se o dinheiro e algumas pequenas peças preciosas em pequenos bolsos internos costurados nas roupas. Na virada do século, as roupas perderam o excesso e, assim, não comportavam mais bolsos internos, surgindo então as bolsas de tecidos bordadas à mão.

Eram as chamadas “reticulés”.



Com o apogeu da Revolução Industrial, as mulheres começam a ganhar independência e a sair mais às ruas. Surgiram assim as bolsinhas amarradas às cinturas, muitas vezes confeccionadas com o mesmo tecido da saia ou veste. Eram chamadas “Châtelaines”.

Século XX

Desde o início do século, a bolsa já era tratada como um acessório obrigatório, tendo já se transformado em um importante bem de consumo.

Traz formas e materiais variados e sofistica-se o seu processo de confecção. O design se aprimora e cria-se compartimentos para moedas, cartões de visita, canetas, perfumes, etc.

As bolsas de couro “lézard” ou crocodilo, eram as mais chiques. Para a noite, usava-se a de prata e até mesmo de ouro!

Em 1929, Coco Chanel faz uma bolsa para se usar a tiracolo.



O período é de revoluções nas convenções sociais, na moda e no design.

A mulher se torna mais ativa, vai ao trabalho de bicicleta e, inspirado na profissão de “carteiro”, Louis Vitton cria esse modelo de bolsa.

Cada vez mais as mulheres têm a necessidade de carregar mais objetos consigo mesmas e de uma maneira mais prática e confortável.



Novamente em 1932, Louis Vitton cria a bolsa “Noé”, a pedido de um produtor de champagne que pretendia carregar cinco garrafas na mesma bolsa.

No anos 50, 60 e 70, os materiais alternativos passam da rigidez para a liberdade.

Os conglomerados do “luxo” começam a se formar, expondo suas grifes nos designs das bolsas.

Fendi, Dior, Prada, Biba, Chanel e outras impondo suas logomarcas nos anos 90.



Anos 2000, a moda sintetiza-se em “be yourself”, refletindo a personalidade de quem usa esse acessório.

O importante é ter a bolsa certa, no lugar certo e saber como carregá-la.

A bolsa traz grafismos, o símbolo de identificação entre as tribos.



As bolsas do “status” são objetos de um jogo não declarado, mas as associações poderosas são unidas, como o automóvel do Benz, ou a bolsa Hermes, Louis Vitton, Chanel, Gucci, Karl Lagerfeld e Christian Dior entre outros que fazem esse tipo de bolsa ser o parceiro desse game.

Fonte: www.wmulher.com.br

Elas ficaram conhecidas como relicários por armazenar peças preciosas durante o século 15 as bolsas foram usadas para carregar complementos indispensáveis aos hábitos da época.

Certas bolsas eram usadas especialmente para carregar remédios, leques, tabaco ou escovas de cabelo.

Algumas foram desenhadas especialmente para armazenar relíquias e livros de oração, a cidade de Caen, no noroeste da França tornou-se pioneira e famosa pela alta qualidade dos sacos e pochetes que produzia.

A demanda por esse precioso item cresceu de tal maneira que sociedades especializadas na confecção desse artigo nasceram por toda Europa. Foi durante este período que apareceram os pockets, confeccionados em linho, algodão, lona e flanela no formato dos bolsos atuais, geralmente feitos em pares, ligados por fitas ou cordões para serem usados sob as saias e anáguas.

No século 17 com a evolução da moda mais bolsos foram adicionados às roupas masculinas e no caso das femininas esses bolsos foram ficando cada vez maiores e mais profundos. Como nos dias de hoje, as mulheres do século 17 tinham o costume de carregar as coisas mais estranhas em seus bolsos: Espelhos, sais de cheiro, garrafas de bebidas, leques...

Século 18 Os bolsos femininos adquiriram tal importância que eram deixados em testamento para parentes e amigos usados igualmente por homens e mulheres, eram confeccionadas em diferentes tipos de couro. Com a quantidade de objetos carregados pelas mulheres em seus bolsos, logo se tornou lógica a necessidade de aliviar o problema estético criados pelas protuberâncias e saliências que desfiguravam a silhueta feminina.

No final desse século os vestidos passaram a apresentar um contorno marcado na qual não havia lugar para bolsos carregados de objetos, foi para resolver esse problema que uma nova bolsa passou a ser usada: A Reticula.

Fonte: pt.shvoong.com


Não é simples encontrar na história referências de como seria a primeira bolsa.

Os povos primitivos retratavam uma série de símbolos através das pinturas rupestres (pinturas em rochas). Esses povos registraram através dos desenhos seus costumes, vestes, animais, enfim, seu universo.

E pinturas com imagens femininas com bolsas penduradas no braço foram encontradas entre tais pinturas.

Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Como já haviam descoberto que a pele dos animais servia para a proteção do corpo, podem ter desenvolvido também um sistema de receptáculos para carregar e proteger suas caças.

Uma das primeiras citações sobre bolsa feminina, encontra-se na Bíblia, no livro de Isaías, capítulo 3:16, foi escrita entre os anos de 750 a.C. e diz:

Naquele dia tirará o Senhor os seus enfeites: os anéis dos artelhos, as toucas, os colares em forma de meia-lua, os brincos, os braceletes, os vestidos, os diademas, as cadeias dos artelhos, os cintos, os amuletos, as caixinhas de perfumes, os mantos, os xales, as bolsas, os espelhos as capinhas de linho e as tiaras.

A bolsa do século V era levada amarrada a um galho ou bastão e tinha o objetivo de carregar principalmente alimentos.

O Alforje era um saco de couro que podia ser usado na cintura, nos ombros ou na sela dos animais e foi a bolsa utilizada principalmente pelos homens para carregar alimentos ou dinheiro durante a Idade Antiga.

Não é possível precisar quando exatamente surgiu a bolsa, especialmente a bolsa feminina, mas como alguns pontos da história nos mostra sua existência parece ser tão remota quanto à da própria civilização.

As bolsas foram criadas para guardar pequenos objetos e hoje revelam grandes personalidades. Provavelmente, as bolsas surgiram como um pedaço de tecido ou de pele que, amarrado por um cordão, servia apenas para guardar moedas e outros pertences.

Por anos, as bolsas foram usadas atadas à cintura de homens e mulheres. Mas a partir do século 19, passaram a fazer parte somente do guarda-roupa feminino. E conforme as mulheres se emancipavam, ganhavam espaço, trabalho e mais liberdade, era preciso mostrar isso ao mundo. As bolsas aumentaram de tamanho a cada coleção, na mesma proporção em que crescia a presença feminina em novas áreas. Ali, naquela sacola imensa, além de todos os objetos necessários para passar o dia fora, as mulheres carregavam também todas as suas conquistas e o seu orgulho.

Se no início do século 20, apesar de bastante trabalhadas, as bolsas não eram um item de charme no vestuário, nas décadas seguintes ganharam destaque e glamour. Nos anos 30 e 40, as carteiras eram bastante usadas e, em tempos de guerra, surgiram também as bolsas a tiracolo, que permitiam maior mobilidade. A paz, no entanto, trouxe de volta o luxo e as bolsinhas bem estruturadas de mão, coloridas e decoradas por fivelas de metal. Mas os estilistas, atentos, perceberam a busca das mulheres por independência e, nos anos 60, privilegiaram o dinamismo com bolsas práticas, de couro natural, que facilitavam a ida ao trabalho.

Finalmente, nos anos 80, a mochila também passa a integrar o guarda-roupa feminino. Mas na década seguinte, quando as grandes grifes viram seus negócios declinarem, passou-se a investir com força em acessórios e nasceram as imensas maxibolsas. Mas para tudo há um limite. Inclusive para elas.

Hoje, como o potencial da mulher já é mais do que sabido e a moda é cíclica, vivemos um retorno ao passado.

As bolsas não têm mais como crescer e voltaram a encolher. Apenas os modelos utilitários, aqueles cheios de divisórias e que servem para carregar qualquer coisa, continuaram grandes. Para o dia, a grande aposta são os tamanhos pequenos e médios. A alça também ficou menor, mas pode ser fina ou grossa. Uma ou outra corrente aparece para dar um brilho diferente no frio. E para a noite, as carteiras são o verdadeiro must have da estação. As minaudiere, que cabem na palma da mão, voltaram com tudo.

Em oposição a essa onda decorativa e ousada da atualidade, daqui para frente a tendência é a volta aos clássicos. Muito couro, camurça, cobra e crocodilo ditam a textura e o toque do inverno. Cores, brilhos de verniz, drapeados, franzidos e matelassados também estão com força.

E seguindo a tendência de que elegante é ser confortável, quanto mais mole a peça, melhor. E esses novos materiais vão além dos tradicionais couros. Avanços tecnológicos permitem a criação de fibras sintéticas cada vez melhores. Mesmo o tradicional couro tem sido beneficiado com o aprimoramento genético de animais e uso mais eficiente da matéria-prima. E, em meio à escuridão das cores que quase sempre puxa para o preto, é a estampa do tecido ou o trançado do fio que faz toda a diferença. Pequenas sim, mas cheias de detalhes.

Dicas

Limpeza e conservação

Evite qualquer contato com produtos químicos ou de limpeza. Ambos poderão causar danos ao couro e aos outros materiais. Na camurça, usar escovas com cerdas secas e macias. No couro, usar flanelas secas ou pano limpo levemente umedecido. Nunca use máquina de lavar ou secar, nem enxágue. Mantenha sua bolsa em local ventilado.

Couro

Modelos em couro podem apresentar pequenas marcas, veias e variações de tom. Não são defeitos, e sim, características naturais do couro legítimo.
www.bolsa-vermelha.com.br

Durante a Idade Média, as bolsas foram usadas para carregar uma série de implementos indispensáveis aos hábitos da época. As bolsas masculinas, maiores que as femininas, eram geralmente feitas de couro com o objetivo de carregar documentos e papéis importantes. As femininas serviam para armazenar rendas e materiais de costura. Certas bolsas especiais eram usadas, especificamente, para armazenar e carregar itens como remédios, leques, tabaco, rapé, chaves, escova de cabelo e algumas bolsas foram, especialmente, desenhadas para armazenar relíquias e livros de oração (conhecidas como bolsas relicárias).

Os diferentes tipos de bolsas eram usados de maneira característica. As pochetes eram pequenas e chatas e presas bem rentes a cintura. Já os sacos eram maiores e suspensos por longos cordões, muitas vezes chegando abaixo dos joelhos. Durante o século XV, a cidade de Caen, no noroeste da França, tornou-se famosa pela alta qualidade dos sacos e pochetes que produzia. Um dos itens mais aclamados eram as pochetes ou tasquis, em veludo da mais alta qualidade, em ricas cores, elaboradamente bordadas com brasões.

Durante o século XVI, a demanda por bolsas cresceu de tal maneira que sociedades especializadas na confecção destes itens surgiram por toda a Europa. Foi durante este período que surgiram os pockets (bolsos), peças criadas especialmente para o uso feminino. Confeccionados em linho, algodão, lona e flanela, no formato dos bolsos atuais, geralmente eram feitos em pares ligados por fitas ou cordões para serem usados sob as saias e anáguas.

Foi nos séculos XVII e XIX, com a evolução da moda, que mais e mais bolsos foram adicionados às roupas masculinas e no caso das mulheres esses bolsos foram ficando cada vez maiores e mais profundos. No século XVIII, os bolsos femininos adquiriram tal importância que eram deixados em testamento para parentes e amigos. Já no final desse mesmo século, a moda evoluiu e os vestidos passaram a apresentar uma silhueta marcada, na qual não havia lugar para bolsos carregados de objetos. Foi para resolver esse problema que uma nova bolsa passou a ser um item indispensável nos guarda-roupas: a retícula, que eram usadas presas a cintura, como as antigas bolsas medievais, de forma geral eram carregadas na mão.

No final do século XIX, a industrialização invadiu o mundo da moda. Fabricantes anunciavam todos os tipos de sacolas, bolsas, carteiras em uma imensa variedade de materiais, estilos e preços. Já no século XX, houve a consagração de uma idéia. Com o desenvolvimento e tecnologia, a facilidade de locomoção mundial e, por conseguinte, do aumento das exportações, uma grande quantidade de novas bolsas passou a ser comercializada por toda parte.

A bolsa tornou-se um acessório indispensável ao mundo fashion, com novos e diferentes modelos, surgindo a cada estação, especialmente desenhadas para ocasiões especiais. De lá pra cá, passaram a se tornar cada vez mais um objeto de desejo das mulheres. Sempre acompanhando as evoluções da moda, grandes ou pequenas, práticas ou femininas, as bolsas conquistaram seu lugar no mundo fashion de forma irrefutável e definitiva.

Fonte: www.jvanguarda.com.br

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