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"O Segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender,imaginar,esperar e fazer mais um pouco."
( Chico Xavier - ditado por André Luiz )

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

AUTO ESTIMA



O prazer de ser você

Algumas pessoas não parecem fazer nenhum esforço para sentir-se bem consigo mesmas.

Outras, no entanto, olham no espelho e nunca ficam felizes com o que vêem. Por que?

“Auto Estima é o conjunto de crenças e atitudes que você tem em relação a si mesmo e ao pensamento de outros com relação às suas capacidades”, avalia o professor Marcos Antonio Françóia, e continua “poderia dizer que Auto Estima é ter amor próprio, é se gostar, é ser positivo em relação aos acontecimentos da vida, por piores que pareçam.

Auto Estima é levantar ao amanhecer e lembrar que você está vivo para mais um dia e agradecer ao Ser Supremo por sua vida.

É olhar-se no espelho e se achar lindo e gostosão, mesmo com uns centímetros a mais na cintura, cabelos faltando ou muitos já brancos. Ter Auto Estima é ter autoconfiança, é ser feliz, ter auto-respeito, ser seguro, ser humilde, franco e transparente. É gostar do mundo.”

Autoestima nasce com a gente ou vamos adquirindo?

Começa no berço...

Então, sem uma educação adequada ou um ambiente saudável uma criança vai ter problemas com a sua Auto Estima?

Sim, as chances são grandes. Porém, o mundo está cheio de exemplos de pessoas que superaram a tudo e viveram suas vidas de forma digna e feliz.

Nós temos o poder de decidir pela felicidade. Fatores inconscientes formam a nossa Auto Estima, mas não significa que por ela estar baixa somente vivenciamos momentos ruins.

Podemos acessar em nosso inconsciente nossos pontos fortes, nossos momentos de felicidade e de amor e, alicerçados nestes sentimentos superar nossos limites. Podemos reconstruir nossa Auto Estima.

Como saber se a minha Auto Estima está baixa?

Convivemos diariamente com pessoas que sinalizam uma “baixa-estima”. São pessoas que não confiam em seu potencial, que não se cuidam, pessoas que reclamam demais, pessoas que querem aparecer demais.

Estes sinais, embora não signifiquem necessariamente problemas de Auto Estima, sugerem alguma dificuldade nesta área.

Para ilustrar vamos comentar alguns destes sinais e sugerir formas de fazer estes comportamentos trabalharem a seu favor e não contra você....

Como saber se a minha Auto Estima está baixa?

Não se vestir bem ou adequadamente. Vestir-se bem não é usar roupa de grife ou mesmo o top da moda, mas vestir-se com roupas adequadas ao ambiente que você freqüenta, sóbrias, limpas, passadas, com cheiro de limpa, com calçados limpos.

Não procurar ter uma aparência saudável. A roupa também ajuda a melhorar a aparência, mas não é só isso que melhora o astral. Mulheres maquiadas e penteadas sem exageros, homens de barba feita ou bem aparada, cabelo penteado, pessoas com cheiro de banho, com olhos abertos e atentos, cabeça erguida, um lindo sorriso no rosto, isto tudo melhora a aparência, e garanto, faz você se sentir um vencedor mesmo não querendo...

Como saber se a minha Auto Estima está baixa?

Viver reclamando que não consegue aprender nada, que ninguém gosta de você, que todos o desprezam, a vida está difícil etc. Vá a luta! Ocupe seu espaço na vida! Se você ficar olhando o trem da vida passar ficará o tempo todo no mesmo lugar.

Entre nesse trem e viva a vida como passageiro. Vigie seus pensamentos, olhe a vida com os olhos do amor, seja feliz.

Fazer das doenças, de coisas negativas e até mesmo da vida alheia seus assuntos prediletos. Novamente, vigie seus pensamentos, pois o seu inconsciente pode se acostumar com tantas coisas ruins e além de te deixar de baixo astral pode resolver lhe presentear com tudo aquilo que você tanto pensa.

Levante a cabeça! Vista-se de campeão

Como saber se a minha Auto Estima está baixa?

Não gostar ou ter medo de abraçar, de sorrir, de beijar, ou mesmo de ser abraçada ou beijada. Não gostar do dia do seu aniversário.

Anuncie ao mundo que você está vivo e quer ser feliz.

Este sentimento irá tomar conta de seu coração e de sua mente, lógico que sempre com uma boa dose de bom senso, mas faça, muitas pessoas vão querer estar do seu lado.

Como saber se a minha Auto Estima está baixa?

Ser arrogante, presunçoso, se achar sempre o máximo. Aproveitar-se do desempenho alheio para se valorizar, gostar de levar vantagem em tudo, fazer questão de se mostrar muito seguro de si e gostar de estar em evidência.

Este perfil de pessoas é muitas vezes confundido. Dá a impressão falsa de que você está cheio de Auto Estima, mas cuidado, muita coisa pode se esconder por traz de tantas penas de pavão, como insegurança, necessidade de reconhecimento e valorização, solidão, incompetência etc. Tipos como estes agradam por um tempo, mas um dia a máscara cai e aí uma recuperação pode ser difícil.

Devemos praticar a humildade sempre. Reconhecer nossas imperfeições para mudar e valorizar os nossos pontos fortes e criar relacionamentos sinceros e duráveis. Quando traímos nossos valores, traímos nosso inconsciente e nossa Auto Estima também.

Como saber se a minha Auto Estima está baixa?

Não ter objetivos, viver ao “sabor dos ventos”. Não ter opinião e ser uma “Maria vai com as outras”.

Estabeleça objetivos para sua vida, de curto e de longo prazo. Organize-se para atingi-los. Escreva o que, quando e como quer os seus objetivos. Vigie seus pensamentos e construa o seu futuro.

Não olhar nos olhos ou estar sempre de cabeça baixa ou, mesmo, não gostar de conviver socialmente, nas festinhas de amigos, restaurantes, show, turismo etc.

Valorize-se, acredite em seu potencial, não tenha nada a esconder, tenha uma vida transparente e digna, valide-se. Em estatística, validar algo é testar e reconhecer o valor do resultado. Na vida, validar é reconhecer o seu potencial, e mais, o potencial das pessoas que convivem com você.

Validar é ensinar, parabenizar, abraçar, beijar, sorrir, corrigir, encaminhar, dizer obrigado, por favor, levantar o polegar em sinal de positivo.

Valide mais os outros, certamente os outros vão querer estar sempre perto de você e vão validá-lo. Cuide bem de seus relacionamentos sociais.

Se sua Auto Estima vai mal, a culpa é sempre dos outros?

A todo o momento em nossas vidas estamos sujeitos a receber através de olhares, de comentários, de avaliação escrita ou de acontecimentos uma carga de críticas que podem derrubar a nossa Auto Estima. Mas nós temos o poder de decidir se estas coisas vão ou não nos afetar.

Se sua Auto Estima vai mal, a culpa é sempre dos outros?

Nossa Auto Estima vai mal por nossa culpa, porque nós permitimos que outros pilotem o avião de nossas vidas. Se o avião bater em algum prédio, fomos nós que permitimos.

Qual é o papel dos outros no desenvolvimento ou não de nossa Auto Estima?

Nossa Auto Estima pode ser moldada pela nossa educação e pelo ambiente em que vivemos, mas isto apenas enquanto não aprendemos a tomar decisões ou enquanto dependemos de outros para tocar nossa vida.

A partir do momento em que você tem consciência para decidir sobre o que quer e o que não quer para sua vida, você não permite que os outros afetem sua Auto Estima. Não é fácil, mas é uma questão de decisão, de querer ou não estar bem.

Agora, os “outros”, ou melhor nós, temos um papel fundamental para elevar a estima dos outros. Fazemos isto dando atenção, aconselhando às vezes, pegando na mão, sorrindo, mas o fundamental é ouvir muito. Fazendo isso estaremos elevando a nossa estima. O que mandamos para a vida ela nos devolve potencializado.

Que outras formas existem de lidar com nossa Auto Estima que não dependam tanto da aprovação ou não de terceiros?

Penso que mesmo trancando-se em casa para não ver mais a cara de ninguém ou mesmo quando partimos desta vida nunca deixamos de ser alvos de críticas e comentários destrutivos, negativos e muitas vezes injustos. A avaliação de terceiros deve ser encarada como crescimento, mesmo a avaliação negativa.

Certa vez, ouvi a seguinte frase de uma pessoa que considero muito:

“Bendito sejam os vencedores que se vangloriam de suas qualidades e apontam nossos defeitos, pois mostram os nossos erros e o caminho para o sucesso.”

Acredito que encarando a crítica desta forma enfrentaremos os momentos difíceis com sabedoria e dignidade. Com certeza ainda vai doer, mas com menor intensidade e por um tempo menor.

Existem formas ou técnicas ou truques para desenvolver a Auto Estima?

Ame-se incondicionalmente. Admire-se muito, acostume-se com sua imagem. Procure um bom fotógrafo e faça um retrato com uma roupa de “casamento”. Seja modelo por algumas horas. Admire seus traços, seus olhos, seu jeito. Filme-se com uma câmera caseira.

Converse, cante, ria e fale com você mesmo e depois assista ao filme muitas vezes, até se acostumar com sua voz e imagem. Repare que em seu jeito tem muita coisa para ser admirada e talvez você seja muito parecido com pessoas de quem que você gosta, então você também é especial

Existem formas ou técnicas ou truques para desenvolver a Auto Estima?

Leia muito, leitura saudável

Olhe para os lados e perceba que há pessoas em pior situação que você. Visite orfanatos, hospitais, lares de idosos. Distribua carinho e sentirá uma energia fantástica tomando conta de você.

Desperte seu lado intelectual. Estude, faça cursos, participe de palestras, leia livros técnicos. Agregue valor a sua empresa chamada Você S/A. Você será notado, requisitado.

Existem formas ou técnicas ou truques para desenvolver a Auto Estima?

Tenha uma crença espiritual. Confie em seu Ser Supremo, seu Deus, o Ser de Luz, dentro de sua crença. Ele sabe responder as suas dúvidas;

Exponha-se mais, arrisque-se, mostre-se ao mundo. Viva em sociedade. Crie relacionamentos sinceros e duráveis. Escreva cartas, telefone, talvez até valha a pena arrumar um profissional especializado para te ouvir e te guiar.

Agora, cuidado! Coloque um filtro para:

Convivência com pessoas negativas, pessimistas, pessoas egoístas e interesseiras
Locais que não condizem com suas crenças e valores
Vícios diversos
Sede de poder, de possuir exageradamente coisas materiais
Despreocupação com sua saúde
Filtre e extraia o que é positivo
Falamos sobre gente que aparenta uma boa Auto Estima, mas que funciona como uma máscara que esconde problemas.

Como podemos identificar se não estamos enganando a nós mesmos?

Também tenho meus momentos de baixa-estima, porém levanto a cabeça e vou à luta.

O importante é aceitar que todos estamos sujeitos a momentos de depressão, mas devem ser apenas momentos. Não podemos confundir amar a si mesmo com egoísmo.

A pessoa que se ama tem um despertar de consciência. Ela procura crescimento, estudo, evolução espiritual e intelectual e isso a leva a se entregar, a se desprender de interesses individuais. A pessoa que realmente se ama gosta de ver os outros felizes.

Porém, pessoas que se amam egoisticamente são infelizes, buscam a posse, o domínio, gostam por interesse, para atender as suas necessidades. Amam somente por prazer e quando ele acaba também acaba o “amor”.

Ame-se! Seja feliz! Arrume um amante! Um texto que recebi recentemente de uma amiga dizia que temos que ter um amante para sermos felizes, seja um amante-trabalho, um amante-estudo, um amante-filhos-para-cuidar, livros para ler, internet para bate-papo, um amante-esporte para praticar, quadros para pintar, ou mesmo um amante-parceiro que te respeite e que pode ser até o que você já tem, mas todos devemos nos ocupar com nossos amantes e ser felizes.

Fonte: www.unoeste.br

A Auto Estima tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a Auto Estima é a soma da autoconfiança com auto-respeito. Ela reflecte o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades). Assim, a Auto Estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e os outros.

Ter uma Auto Estima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma Auto Estima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas errado como pessoa. Ter uma Auto Estima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento - às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo - reforçando, portanto, a incerteza.

Em alguns casos, a fraca autoestima das pessoas deve-se à sua aparência física, pois estas sentem-se pouco atraentes perante a sociedade. Quando a questão se prende com a obesidade é sempre bom aconselharmos a pessoa a emagrecer gradualmente e de forma saudável, quer através de um plano alimentar saudável, quer através da toma de suplementos alimentares como o AdelgaFit, para estimularem a perda de peso. A pessoa terá mais gosto em arranjar-se e sentir-se-á mais bonita para se apresentar ao mundo!

Auto Estima, seja qual for o nível, é uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. É o que EU penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim. Quando crianças, a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito podem ser alimentados ou destruídos pelos adultos - conforme tenhamos sido respeitados, amados, valorizados e encorajados a confiar em nós mesmos. Mas, em nossos primeiros anos de vida, as nossas escolhas e decisões são muito importantes para o desenvolvimento futuro de nossa Auto Estima. Estamos longe de ser meros receptáculos da visão que as outras pessoas têm sobre nós. E de qualquer forma, seja qual tenha sido a nossa educação, quando adultos o assunto está em nossas próprias mãos.

Ninguém pode respirar por nós, ninguém pode pensar por nós, ninguém pode nos dar autoconfiança e amor-próprio. Posso ser amado pela minha família, por meu companheiro ou companheira e por meus amigos e, mesmo assim, não amar a mim mesmo. Posso ser admirado pelos meus colegas de trabalho e mesmo assim ver-me como um inútil.

Posso projectar uma imagem de segurança e uma postura que iludem virtualmente a todos e ainda assim tremer secretamente ao sentir a minha inadequação. Posso preencher todas as expectativas dos outros e, no entanto, falhar em relação ás minhas; posso conquistar todas as honras e apesar disso sentir que não cheguei a nada; posso ser adorado por milhões e despertar todas as manhãs com uma nauseante sensação de fraude e vazio.

Porque é bom ter Auto Estima?

Quanto maior a nossa Auto Estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota;

Quanto maior a nossa Auto Estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso;

Quanto maior a nossa Auto Estima, mais ambiciosos tenderemos a ser, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual;

Quanto maior a nossa Auto Estima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo;

Quanto maior a nossa Auto Estima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como "estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos", uma vez que o auto-respeito é o fundamento do respeito pelos outros;

Quanto maior a nossa Auto Estima, mais alegria teremos pelo simples facto de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.

Desenvolver a Auto Estima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e optimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados. Desenvolver a Auto Estima é expandir a nossa capacidade de ser feliz. A verdadeira Auto Estima não se expressa pela autoglorificação à custa dos outros, ou pelo ideal de se tornar superior aos outros, ou de diminuir os outros para se elevar. A arrogância, a ostentação e a super-estima das nossas capacidades são atitudes que reflectem uma Auto Estima inadequada, e não, como imaginam alguns, excesso de Auto Estima. Uma das características mais significativas da Auto Estima saudável é que ela é o estado da pessoa que não está em guerra consigo mesma ou com os outros.

Fonte: www.guiadautoestima.com

Quando somos crianças necessitamos da opinião de nossos pais (ou daqueles que desempenham esse papel) para nos sentirmos confirmados no mundo, aceitos e normais, tanto perante os outros, como perante nós mesmos. Conforme vamos crescendo, a opinião de outras pessoas a respeito de nossas idéias e atitudes também se torna importante, afinal, somos seres sociais.

É nessa relação entre nosso mundo interno e o mundo externo que desenvolvemos nossa auto-imagem. O esperado é que gradativamente essa imagem possa ser checada com nossa própria avaliação de nossos potenciais e de nossos limites, a partir de uma percepção mais assertiva e cuidadosa de nossas verdades.

A Auto Estima é um processo dinâmico que se inicia na infância e continua vivo durante toda a vida. É base significativa de toda nossa estrutura emocional, por isso é tão importante entender e tratar essa questão.

Durante nosso desenvolvimento, aprendemos a nos relacionar afetivamente a exemplo das relações que vivenciamos durante nossa vida. Sabemos que temos um pouco de nossos pais e das figuras afetivas que nos acompanharam em nossa infância e que estes serão por muito tempo nossos modelos e nossas referências. A família é nosso primeiro grupo social e nos fornece os parâmetros que necessitamos para nos relacionar socialmente. Construímos com essas vivências nosso brasão pessoal, permeado por mitos e verdades sobre nós mesmos e sobre o mundo. Nosso autovalor é formado ao longo do tempo, desde muito cedo, através da confirmação - ou não - de nossas atitudes, nosso comportamento, nossos desejos e nossas escolhas.

Durante nossa infância precisamos ser confirmados, ou, poderíamos dizer melhor, alimentados, pelo amor incondicional, recebido geralmente de nossos pais. Desta forma abrimos espaço para a segurança interna, a autoconfiança e conseqüentemente a autonomia e a independência. Para isso a qualidade da relação afetiva estabelecida com nossos pais faz muita diferença, tendo papel fundamental na confiança que temos nesse feedback.

O amor incondicional traz consigo a aceitação do outro e de seu pacote completo, com todos os seus defeitos e qualidades, mas o limite entre aceitação plena e a permissividade torna-se tênue e muitas vezes de difícil entendimento. Para exemplificar, vamos imaginar alguns pais que no difícil exercício do educar, erram pelo excesso, oferecem tudo sem pedir nada em troca, não ensinam o advento da gratidão. Como resultado podem dar origem a pequenos tiranos, crianças egocêntricas e prepotentes, que fatalmente sofrerão para entender que o mundo é maior que a extensão de sua casa. Outro engano comum no entendimento do amor incondicional é a ausência de limites. Alguns pais simplesmente não conseguem colocar limite, muitas vezes por medo de frustrar a criança e com isso perder seu amor, deste modo dão a criança uma idéia equivocada de que tudo lhe é possível e permitido. O que muitos desconhecem é que o limite utilizado como parâmetro e não como simples cerceamento, é extremamente importante para o desenvolvimento da noção de respeito, pois tem papel essencial para ajudar a criança a perceber suas características próprias, dificuldades, seu potencial, sua existência e a existência do outro.

Durante a adolescência a confirmação ainda é buscada fora de si, no amigo, nos grupos, nos iguais; é a idade dos ídolos, das modas e do papo cabeça. Cada pessoa vivencia essa fase a seu modo, variando conforme sua história de vida e sua personalidade.

Desta forma vamos aprendendo como somos importantes para o mundo e descobrindo nosso valor pessoal. Algumas vezes esse processo não ocorre como esperado, surgindo daí crianças, adolescentes e adultos inseguros, insatisfeitos e muitas vezes rancorosos com maior ou menor estima por si e pelos outros.

Uma das formas de reparar a baixa Auto Estima, é buscar através do processo de aprofundamento seu autoconhecimento (psicoterapia), desenvolver um outro olhar sobre si mesmo, muitas vezes um primeiro olhar positivo sem préconceitos, num processo de revelação de suas características; aprendendo a fazê-las trabalhar a seu favor, descobrindo desta forma, quem realmente somos, quais os desejos, medos, necessidades, potenciais enfim, sua singularidade.

Olhando as qualidades e os defeitos que possui e aprendendo a aceitá-los, você estará topando o pacote completo, chegando mais perto do humano, revendo sua autocrítica e perdoando-se por ser genuinamente imperfeito.

Sirley Bittú

Fonte: somostodosum.ig.com.br

Como desenvolver a Auto Estima?

O adolescente ou jovem pode, por vezes, sentem um baixo de modo a que a menor dificuldade, qualquer falha ou emocionalmente a escola é vivido de forma espetacular. As avaliações negativas que os adultos dizem respeito a eles só pode reforçar esse sentimento.

Algumas pistas para ajudá-los:

Qualquer erro situação torna-se insuportável, uma vez que revive uma ferida profunda narcísico. Para sobreviver, esses jovens poderão utilizar mecanismos de defesa deles inconscientes que impedem que eles se sentem responsáveis e culpados pelos seus erros. Note-se, por exemplo, o uso frequente da banalização (eu também não teve sucesso, mas não é grave, porque todos os outros também estão enganadas) ou a projeção (não culpa minha, mas o do Professor que não claramente explicado).

Para ajudar a superar o círculo vicioso em que o jovem pode cair (mais se sente mal e quanto mais ela se torna realmente…), é importante a ser orientado pelas seguintes conselhos:

A concentração de esforços para ele de uma forma abrangente, nomeadamente através de actividades informais que podem destacar as múltiplas facetas da sua personalidade (quantas crianças em idade escolar em dificuldade sentida já não ser entendida como o rótulo … mau aluno);

O valor depois que ela consegue progredir em qualquer esfera, a não desestabilizar suas reações defensivas que só revelam o seu descontentamento. Não entrar em ressonância com ele sobre este plano;

Evite ferindo absolutamente qualquer juízo sobre a sua pessoa, e não sobre as suas acções. Fale com ele calmamente tranquilizador, reafirmando a sua confiança em si e em suas possibilidades;

Adaptar os requisitos às suas reais possibilidades e não uma imagem ideal. Evite estar continuamente insatisfeitas.

Negociar pequenos desafios marcada por objetivos simples, em que um adulto desempenha o papel de tutor.

Relativiser a importância da questão, permitindo um momento para outro. Durante as consequências do fracasso são dramatizadas, eo seu sentimento de impotência e de medo barreiras será amplificado. Ele deve saber que você aprende muito com seus erros ...

Fonte: www.galanet.be

O que é Auto Estima e como é desenvolvida?

Auto Estima é um sentimento de importância e valor que temos em relação a nós mesmos. Ela reflete nossa capacidade de lidar com desafios e problemas, respeitar e defender nossos interesses e necessidades e expressar sentimentos e desejos. Uma pessoa que possui uma boa Auto Estima acredita em si mesmo e em suas percepções, sentindo-se livre para tomar iniciativas e lidar com os outros com facilidade. Uma pessoa que possui baixa Auto Estima sofre por se considerar inadequado e inferior, sentindo-se inseguro.

O modo como nos sentimos em relação a nós mesmos afeta todos os aspectos de nossas experiências, seja no modo como estabelecemos nossas relações interpessoais, a maneira que nos comportamos no trabalho e como encaramos a vida em geral. Nesta perspectiva, a baixa Auto Estima muitas vezes é a base de muitos problemas psicológicos como dificuldades de relacionamento, depressão, ansiedade, abuso de álcool e drogas entre outros.

Como a Auto Estima é desenvolvida?

O sentimento de Auto Estima não é inato à espécie humana; é desenvolvido durante nossa vida através de nossas experiências sociais. Os pais e cuidadores desempenham um papel importante na construção da Auto Estima. Geralmente, filhos de pais superprotetores ou muito críticos desenvolvem uma baixa Auto Estima.

Contudo, quando nos tornamos adultos, independentemente de como tenha sido nossa educação, desenvolver nossa Auto Estima está em nossas mãos e nossas escolhas e decisões influenciam diretamente no desenvolvimento de nossa Auto Estima. Desenvolver a Auto Estima é a capacidade de reagir de forma ativa e positiva às oportunidades da vida.

O que é preciso para desenvolver a Auto Estima?

Autoconhecimento

Identificar suas qualidades e não só os defeitos

Aprender com as experiências passadas

Acreditar que é uma pessoa especial e merece ser amada

Desenvolver habilidades de expressar sentimentos

Desenvolver o auto-reconhecimento, discriminando comportamentos que se pode ter e que conseqüências pode produzir para si mesmo

Colocar-se em primeiro lugar, preocupando-se com o que pensa e sente em relação a si mesmo e não o que os outros pensam de si.

Lívia Regina Manzato

Fonte: www.liviamanzato.psc.br

Dicas para elevar sua Auto Estima

Aqui estão algumas dicas para identificar e aumentar sua Auto Estima:

O que é Auto Estima?

É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si.



Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno
Características da baixa Auto Estima

insegurança
inadequação
perfeccionismo
dúvidas constantes
incerto do que se é
sentimento vago de não ser capaz de realizar nada >> depressão
não se permite errar
necessidade de: agradar, aprovação, reconhecimento
O que diminui a Auto Estima?

críticas e autocríticas
culpa
abandono
rejeição
carência
frustração
vergonha
inveja
timidez
insegurança
medo
humilhação
raiva
e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)
Quando começa a se formar

Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Auto Estima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.

Para elevar a Auto Estima é preciso:

autoconhecimento
manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
identificar as qualidades e não só os defeitos
aprender com a experiência passada
tratar-se com amor e carinho
ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
manter diálogo interno
acreditar que merece ser amado(a) e é especial
fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
Resultados da Auto Estima elevada

mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto
sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem
harmonia entre o que sente e o que diz
necessidade de aprovação diminui
maior flexibilidade aos fatos
autoconfiança elevada
amor-próprio aumenta
satisfação pessoal
maior desempenho profissional
relações saudáveis
paz interior

Lembre-se:
"A pessoa mais especial e importante no mundo é você!

Fonte: www1.uol.com.br

Como posso ter uma Auto Estima positiva?

"Não importa mais quem atirou a flecha,
o que importa é arrancá-la"
Dalai Lama

Na verdade, o excesso de confiança em si mesmo, ou um ego inflado, mostra uma pessoa com a mesma ou maior fragilidade do que aquela que se mostra tímida, insegura e muito pouco à vontade consigo mesma. Se investigarmos mais profundamente, encontraremos em ambos os casos uma infância repleta de rejeição e abandono.

Conforme os anos vão passando e vamos crescendo, nos tornando adultos, fica reservado um espaço já tomado e preenchido por um sentimento de desamor por si mesmo. Mas, essa auto-imagem negativa que vai se formando a partir de sentimentos infantis, pode ser transformada a partir da autoconsciência e da determinação em transformá-la. Como diz o Dalai Lama, "...é hora de arrancar a flecha, não de saber quem a atirou"... Ou seja, não importa mais quem feriu, quem provocou esse sentimento, ou por que você tem uma auto-imagem tão baixa, importa sim você se olhar de frente e se determinar a transformar esse estado de ser negativo para um estado mental mais positivo.

Todos nós temos, ou deveríamos ter, em desenvolver características que muitas vezes não sonhamos adquirir. Como mencionei em matéria anterior, o cérebro é dinâmico, e sendo assim, podemos, através de uma atitude consciente, moldá-lo como a argila. O cérebro se acostuma a funcionar de determinada forma, e enquanto não o dominamos conscientemente, ele é moldado e dominado por nossos processos inconscientes.

Quando somos dotados de uma boa dose de Auto Estima, somos mais ousados, mais corajosos, temos uma vontade de crescimento bem dosada, conhecemos nossos limites e sabemos respeitá-los.

Porém, quando nossa autoconfiança é abalada por uma má formação de nossa auto-imagem, temos muito medo de dar passos à frente, e muitas vezes perdemos a capacidade mais sublime que temos: a capacidade humana de sonhar.

Quando nossa auto-imagem não é bem clara a nós mesmos, quando o espelho no qual nos olhamos se encontra repleto de poeira, podemos seguir por dois caminhos distintos: podemos nos destruir através da construção e manutenção de uma auto-imagem negativa, em que não nos damos nenhuma chance de crescimento, exigimos muito pouco da vida e de nós mesmos, na certeza de que não merecemos a felicidade, ou nos tornamos arrogantes.

Arrogância é a característica daquele que arroga direitos que não têm, daquela pessoa que tem uma altivez excessiva. Sua energia se concentra na parte superior do corpo, e sua superioridade o distancia de seus irmãos humanos, pois ele se vê e se coloca acima dos demais. No budismo, a arrogância é considerada como uma das ¿emoções doentias básicas¿.

Os gregos, que a chamavam ¿hubris¿, diziam que esse sentimento é o único que os deuses não perdoam. Humildade perante os deuses é uma virtude antiga. ¿Nada em excesso¿ ¿ nem mesmo a auto-perfeição, estava gravado na porta do templo dedicado a Apolo em Delfos, ao lado de ¿Conhece-te a ti mesmo¿.

Portanto, a arrogância, que na minha opinião é o sentimento básico de nossa sociedade moderna, deve ser combatida e superada como se combate e supera um inimigo.

Um certo grau de auto confiança é necessário para se chegar a lugares com os quais sonhamos, para atingirmos objetivos estabelecidos para nossa transformação. Muitas vezes essa confiança poderá parecer arrogância, mas no fundo não é. É somente uma alta dose de coragem, necessária àqueles que são líderes, pioneiros, conquistadores.

Porém, é de extrema importância construir um sentimento básico de autoconfiança. Para fazermos uma análise mais aprofundada de nós mesmos, podemos, por exemplo, escrever em um papel quais são os sentimentos que temos dentro de nós que levam a gestos, atitudes ou resultados positivos, e quais os que levam a resultados e atitudes negativas.

Dessa forma, poderemos perceber por onde devemos começar a mudança, o processo de transformação de nossa auto imagem, com o objetivo de construir uma Auto Estima mais positiva. Você pode, por exemplo, tentar identificar o que faz pensando em você mesmo, com objetivos egoístas, sem ao menos pensar nas conseqüências de suas atitudes com relação aos outros. Ou se as suas atitudes não prejudicam ninguém, ou melhor ainda, se são benéficas para o grupo.

Para que essa avaliação seja eficiente, devemos antes de mais nada, sermos honestos com nós mesmos e com os outros. Quanto mais honestos formos, menos riscos corremos de errar, e menos medo e ansiedade teremos. Quanto mais transparentes nós formos, quanto mais conhecermos e aceitarmos nossos limites, menos ansiedade e mais tranqüilidade teremos, mais confiança em nós mesmos e certamente nossa auto-imagem começará a se alterar positivamente.

Como diz o Dalai Lama:

"Em geral, creio que ser honesto consigo mesmo e com os outros a respeito do que se é, ou do que não se é capaz de fazer, pode neutralizar essa sensação de falta de auto confiança".

Se você parar e refletir, e fizer uma avaliação honesta de seus sentimentos e suas atitudes, e buscar conhecer-se e aceitar-se profundamente, sabendo que cada um de nós tem um papel definido na dança cósmica; buscar conhecer suas potencialidades e seus limites, certamente estará trilhando o caminho correto na direção da construção de uma nova auto-imagem e do desenvolvimento de uma mais elevada Auto Estima.

Fonte: esoterico.terra.com.br

A Auto Estima é a confiança e o respeito por si mesmo. Ela consiste em confiar nas próprias habilidades e capacidades para solucionar as dificuldades que surgem na vida.

Significa considerar você como alguém com direito a se expressar, se valorizar e defender seus interesses e necessidades, em pensar que você é uma pessoa com valor, respeitável e com direito a ser feliz.

Quando a Auto Estima de uma pessoa está alta, ela tende a ser mais independente, segura de suas capacidades e idéias e persistente no êxito de seus objetivos.

Por outro lado, quando alguém avalia a si mesmo sempre em sentido negativo, tende a ser mais dependente ou submisso diante dos demais, a sentir-se com medo ou indefeso ante a incerteza e a desistir logo em suas tentativas de superação - uma série de fatos que pode levar facilmente à frustração e ao mal-estar.

O diferencial que faz com que uma pessoa tenha uma Auto Estima bem desenvolvida se dá através do autoconhecimento e nesses casos, a psicoterapia ajuda e muito. O primeiro passo para desenvolver a Auto Estima é tomar consciência dos nossos pontos positivos e negativos.

Ao reconhecermos nossos pontos negativos, poderemos mudá-los um a um, sem cobranças. E reconhecendo nossos pontos positivos nos sentiremos mais confiantes de nossa capacidade sem estarmos vulneráveis às críticas e opiniões alheias.

Fonte: www.vitoriarassam.psc.br

Em psicologia, Auto Estima inclui a avaliação subjectiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).

A Auto Estima envolve tanto crenças auto-significantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções auto-significantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela).

Em acréscimo, a Auto Estima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de Auto Estima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de Auto Estima).

Finalmente, a Auto Estima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").

Medição

Para os fins de pesquisa empírica, a Auto Estima é tipicamente avaliada por um questionário de auto-avaliação que produz um resultado quantitativo.

A validade e confiabilidade do questionário são estabelecidos antes do uso.

Qualidade e nível da Auto Estima

O nível e a qualidade da Auto Estima, embora correlacionados, não são sinônimos.

A Auto Estima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade).

Todavia, a qualidade da Auto Estima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (i) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (ii) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não-contingência), e (iii) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade).

Auto Estima, graus e relacionamentos

De fins dos anos 1960 até o início dos anos 1990, foi assumido como questão de facto que a Auto Estima de um estudante era um fator crítico nas qualificações obtidas na escola, em seus relacionamentos com os colegas e em seus sucessos posteriores na vida. Sendo este o caso, muitos grupos norte-americanos criaram programas para incrementar a Auto Estima dos estudantes, assumindo que as qualificações melhorariam, os conflitos decresceriam, e que isto levaria a um mundo mais feliz e bem-sucedido. Até os anos 1990, pouca pesquisa revisada e controlada sobre esse tópico foi feita.

O conceito de auto-melhoria vivenciou mudanças dramáticas desde 1911, quando Ambrose Bierce definiu zombeteiramente a Auto Estima como "uma avaliação errônea". Bom e mau caráter são conhecidos agora como "diferenças de personalidade".

Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre egocentrismo e etnocentrismo que municiou a discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos. Uma revolução teve lugar no vocabulário do self. Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – auto-crítica, abnegação, auto-disciplina, auto-controle, modéstia, auto-domínio, auto-censura e auto-sacrifício – não estão mais em uso.

A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o indivíduo: auto-expressão, auto-afirmação, auto-indulgência, auto-realização, auto-aprovação, auto-aceitação, egoísmo e a onipresente Auto Estima (Ruggiero, 2000).

A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a Auto Estima dos estudantes por si mesma não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito pode ser justamente o contrário (Baumeister, 2005). Auto Estima elevada se correlaciona com a felicidade auto-relatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra (Baumeister, 2004).

Bullying, violência e assassinato

Alguns dos resultados mais interessantes dos estudos recentes, focam no relacionamento entre bullying, violência e Auto Estima. Costumava-se presumir que os bullies agiam violentamente em relação aos outros porque sofriam de baixa Auto Estima (embora nenhum estudo controlado fosse oferecido para dar suporte a esta posição).

Estas descobertas sugerem que a teoria da baixa Auto Estima está errada. Mas nenhuma envolve o que os psicólogos sociais consideram como a forma mais convincente de evidência: experimentos de laboratório controlados. Quando conduzimos nossa revisão inicial da literatura, não descobrimos nenhum estudo de laboratório que provasse o elo entre Auto Estima e agressão (Baumeister, 2001).

Em contraste com velhas crenças, pesquisas recentes indicam que os bullies agem do jeito que agem porque sofrem de uma injustificada Auto Estima "elevada".

Criminosos violentos freqüentemente se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a Auto Estima, tais como insultos e humilhação. Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito mais ameaçadores do que a opinião que tem de si mesmos. Estima e respeito estão ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter conseqüências tangíveis e mesmo acarretar risco de vida.

A mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis sobre si mesmos e recorrem à violência quando estas avaliações são contestadas. Bullies de "playground" consideram-se superiores às outras crianças; baixa Auto Estima é encontrada entre as vítimas dos bullies, não entre os próprios bullies. Grupos violentos têm um sistema de crenças público, que enfatizam sua superioridade sobre os demais (Baumeister, 2001).

Auto Estima e motivação econômica

Adam Smith discute o egoísmo como uma motivação econômica; esta idéia também está presente nos trabalhos de Nathaniel Branden.

Fonte: pt.wikipedia.org

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