domingo, 7 de fevereiro de 2010
DIA NACIONAL DO GRÁFICO
7 de Fevereiro
Ele é o profissional da tipografia, artes gráficas, ou, mais especificamente, da indústria gráfica, acostumado a lidar com máquinas, tinta e papel. Agora, também conta com o auxílio do computador - uma ferramenta cada vez mais usada no dia-a-dia da profissão.
De Guttenberg, o inventor dos tipos móveis, à era da informática, a profissão de gráfico passou por mudanças. Se, no início, as rudimentares letras de chumbo serviam para o gráfico imprimir, hoje é impensável realizar o mesmo trabalho sem recursos tecnológicos
PASSO A PASSO
O gráfico viabiliza a produção de todos os tipos de impressos (livros, jornais, revistas, cartazes) e a confecção de artefatos de papelaria e cartonagem.
Na indústria gráfica, a rotina do profissional é precisa. O processo de produção divide-se em três etapas: pré-impressão, impressão e acabamento.
Na pré-impressão, ele é responsável por realizar o projeto do produto gráfico que pode ser a página de uma revista, um folheto, uma embalagem etc. Também prepara as imagens e textos que serão impressos e as matrizes que vão para as impressoras gráficas. Para realizar esse trabalho, é necessário, além de dominar o uso da computação gráfica e os processos de fabricação de matrizes de impressão, conhecer todo o processo de produção gráfica.
Na impressão, sua função é coordenar esta etapa, pressupondo-se que conhece os processos de impressão adotados pela indústria para a qual trabalha. Os mais utilizados no mercado são: rotogravura, flexografia e off-set.
A rotogravura e a flexografia servem à impressão de embalagens flexíveis como celofane, filmes de alumínio e filmes plásticos. Revistas de grande tiragem também costumam ser impressas por rotogravura.
O processo mais utilizado na impressão de produtos editoriais, artigos de papelaria, formulários contínuos e embalagens rígidas é o off-set. Com esta tecnologia é possível imprimir pequenas ou grandes tiragens em cores ou preto e branco.
E na etapa do acabamento, o gráfico deve dar os últimos retoques no produto já impresso, que pode ser cortado, grampeado, colado e/ou dobrado. Acabado, visto e revisto, está pronto para o mercado.
UM POUCO DE HISTÓRIA
No Ocidente, afirma-se que o processo de impressão foi inventado por Johannes Geinsfleish Gutenberg. Em 1455, ele criou as letras de chumbo conhecidas como "tipos móveis", que deram origem às primeiras gráficas.
A história também atribui a ele o aperfeiçoamento da máquina de impressão conhecida como prensa. Ela já existia, porém era utilizada apenas para cunhar moedas, espremer uvas e imprimir em tecido.
Considerado o pai da imprensa, Gutenberg possibilitou a reprodução da informação através da impressão em papel e ficou mundialmente conhecido ao lançar a "Bíblia de 42 linhas".
Ele iniciou a preparação do livro também em 1455, imprimindo cerca de 300 folhas por dia, em seis impressoras. Com 641 páginas, a bíblia foi reproduzida em 300 cópias, das quais só restaram 40.
Já no Oriente, cinco séculos antes, o feito é atribuído a Pi Cheng, um alquimista chinês que descobriu os tipos móveis de cerâmica. E antes de Pi Cheng, os chineses que viveram na Dinastia Tang, entre os anos de 617 e 907, já usavam tipos móveis de madeira para imprimir textos budistas e calendários.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
O gráfico é responsável pela tipografia e pelas artes gráficas de impressões como revistas, jornais, panfletos e banners.
A tipografia foi iniciada por Johannes Geinsfleish Gutenberg, em 1455 e hoje conta com uma mãozinha de ferramentas tecnológicas, como o computador e máquinas de impressão cada vez mais modernas.
Gutenberg, além do criador, foi o aperfeiçoador dos processos de impressão e ficou bastante conhecido ao reproduzir a Bíblia.
Deste livro, ele conseguiu imprimir 300 folhas por dias, com seis impressoras, chegando num total de 300 exemplares. Hoje em dia, as coisas são muito mais rápidas.
Apesar de Gutenberg ter o renome de “inventor da tipografia”, no Oriente, cinco séculos antes, o feito é atribuído a Pi Cheng, um alquimista chinês que descobriu os tipos móveis de cerâmica.
E antes de Pi Cheng, os chineses que viveram na Dinastia Tang, entre os anos de 617 e 907, já usavam tipos móveis de madeira para imprimir textos budistas e calendários.
Fonte: www.cidadaopg.sp.gov.br
Em 7 de fevereiro de 1923, gráficos paulistas iniciaram uma greve por melhores salários. Comandado por João da Costa Pimenta, o movimento de 40 dias conseguiu persuadir os empresários e marcou a história do sindicalismo brasileiro.
Desde a invenção da imprensa, no século XIII, os profissionais gráficos utilizavam pequenas fôrmas de madeira e chumbo, com as letras em alto relevo, para imprimir livros e periódicos em grandes quantidades. Eram os tipos móveis.
Na era industrial, porém, as máquinas evoluíram rapidamente e tornaram os processos de produção cada vez mais eficientes. A montagem dos tipos foi substituída pela gravação em chapas ou cilindros metálicos.
Os computadores e as impressoras eletrônicas trouxeram ainda mais agilidade e precisão aos trabalhos gráficos, resultando em um enorme salto de qualidade.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, atuam no Brasil quase 200 mil gráficos, sendo que dois terços deles concentram-se em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
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