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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DIA DO MÚSICO


22 DE NOVEMBRO

A ATIVIDADE DO MÚSICO DE ORQUESTRA: PRÁTICA INSTRUMENTAL E DESCONFORTO CORPORAL

1. INTRODUÇÃO

Durante a vida profissional, os músicos confrontam-se com demandas que podem conduzir ao adoecimento e mesmo à interrupção de suas carreiras. Especificamente nos músicos de orquestra, as demandas profissionais podem estar relacionadas ao contexto produtivo em que o músico se encontra, tais como aspectos da organização do trabalho, das exigências de produtividade e de cognição (disciplina, memorização, concentração, raciocínio, percepção criatividade, rápidas tomadas de decisões, musicalidade, além da expressão corporal), aos exercícios psicomotores complexos e à discriminação auditiva apurada (PETRUS, 2005; COSTA e ABRAHÃO, 2002).

Para Araújo e Cárdia (2005) a execução de um instrumento musical exige do músico um grande esforço físico e mental e estas questões também podem estar relacionadas aos adoecimentos. De forma geral, para Meija (1977), existe uma forte demanda em se adaptar o instrumento às possibilidades de movimento do homem, mas não o inverso, pois o instrumento de trabalho foi construído para o homem e não o homem para o instrumento. Para Frank e Mühlen (2007) a postura em relação ao instrumento é assimétrica e nãoergonômica. Estas e outras questões fazem com que alguns autores cheguem à conclusão de que os músicos constituem um dos principais grupos de risco de adoecimento ocupacional (COSTA, 2005).

Mesmo que exista a chamada escassez de informação em função da atividade desenvolvida pelos músicos não ser considerada como uma profissão, há necessidade de maiores investigações para possibilitar estratégias preventivas e de controle (ZAZA, 1998; SIQUEIRA et al, 2006). O que ocorre na verdade é que a atividade de tocar um instrumento, segundo Zazá (1998) é comparada ás atividades de trabalhadores industriais ou de escritórios.

As problemáticas identificadas pelos estudos de maneira geral apontam para as atividades trabalhistas de músicos, como por exemplo, os problemas musculoesqueléticos (com prevalência de 55% a 86% em músicos profissionais de orquestras) (FRANK e MÜHLEN, 2007), dor (37% a 63% de prevalência) e desconforto (TULCHINSKY e RIOLO, 1994; MOURA, FONTES e FUKUJIMA, 2000; TRELHA et al., 2004; GLATZ, POFFO e PRZSIEZNY, 2006; FRANK e MÜHLEN, 2007).
Para Lederman (2003) os riscos musculoesqueléticos podem gerar queda no desempenho funcional e comprometer as horas trabalhadas. Diante destas premissas Glatz, Poffo e Przsiezny (2006) encontraram correlações fortes e significativas entre o tempo de profissão e o tempo de dor. Porém, falta ainda a identificação das relações entre tempo de estudo diário individual, semanal e com a orquestra com as questões de desconforto em músicos de orquestra. Logo, este estudo objetivou identificar e relacionar os desconfortos musculoesqueléticos que a prática musical gera com o tempo dedicado às atividades práticas com o instrumento musical.

2. METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se, segundo Thomas e Nelson (2002), como um estudo descritivo-exploratório, de corte transversal, no qual foi realizado um levantamento de informações ainda pouco investigadas em uma determinada população.

O estudo foi realizado com músicos de uma orquestra da região sul do Brasil, caracterizada como sendo semiprofissional e constituída por jovens instrumentistas. Esta orquestra é composta por 29 músicos sendo estes trabalhadores dos seguintes instrumentos: cordas, sopros, metais e percursão. Como há indicação de predomínio e não de diferenças estatisticamente significativas de sintomas em músicos de cordas e sopro (TRELHA et al., 2004), neste estudo foram selecionados aqueles que realizam práticas sistemáticas e desenvolvem seu trabalho relacionado a instrumentos de cordas e madeiras e metais, chamados de sopros.

Do total de 29 músicos, 19 concordaram em participar do estudo e responderam ao questionário para identificação da dor nas partes do corpo (QD) adaptado do instrumento desenvolvido por Corlett e Bishop (1976), que consiste de uma folha com um mapa corporal dividido em 27 partes. Este questionário sugere cinco respostas possíveis ao desconforto corporal, que neste estudo, foi relacionado às práticas instrumentais dos músicos de orquestra: 1) sem desconforto, 2) desconforto leve e/ou esporádico, 3) desconforto moderado e/ou periódico, 4) desconforto considerável e/ou freqüente e, 5) desconforto intenso e/ou contínuo. Para questões de análise optou-se em classificar os músicos em com ou sem presença de desconforto.

Além do questionário, para as relações com o desconforto musculoesquelético, foram investigadas, por meio de perguntas, as atividades profissionais relacionadas ao tempo de prática instrumental individual, tempo de prática com a orquestra e freqüência semanal em que realiza a prática instrumental, para poder assim contemplar os objetivos propostos. A aplicação dos instrumentos foi realizada em sessões individuais, nos locais de trabalho dos indivíduos, após autorização dos responsáveis pela orquestra e com a concordância dos músicos, que foram informados sobre os objetivos do estudo.

Para a análise dos dados foi realizada estatística descritiva por meio da média, desvio padrão e percentual das respostas. Foram realizadas correlações entre as respostas ao questionário de desconforto e ao tempo de prática individual, tempo de prática com a orquestra e freqüência semanal de prática com o instrumento por meio do teste de correlação de Spearman (rho), com nível de significância de 5%.

Considerou-se, para efeito de análise, os critérios adotados por Malina (1996), os quais descrevem correlação baixa para um valor menor que 0,30, moderada para valores entre 0,30 e 0,60 e alta para valores superiores a 0,60. Para as análises foi utilizado o programa estatístico SPSS 11.5 for Windows.
3 RESULTADOS

A idade média dos músicos foi de 27,00 ± 12,05 anos. O tempo em que se toca o instrumento foi 8,37 ± 11,04 anos; o tempo que se toca na orquestra foi 3,11 ± 2,16 anos. Os músicos estudam em uma freqüência semanal de 5,47 ± 1,50 dias, sendo desenvolvidos estudos individuais de 2,21 ± 1,69 horas por dia e 3,47 ± 0,70 horas com a orquestra.

As queixas musculoesqueléticas apresentadas por todos os músicos (19) estão ilustradas na Figura 1. As maiores porcentagens estão indicadas em vermelho, sendo estas as mais relatadas pelos músicos. As regiões sem porcentagens foram aquelas que não houveram queixas.



Figura 1 – Porcentagem das queixas musculoesqueléticas relatadas pelos músicos em cada região corporal.

A Tabela 1 ilustra a porcentagem das queixas musculoesqueléticas relatadas pelos músicos de cordas e de sopros nas regiões corporais do ombro, braço, cotovelo, antebraço, punho e mão. A Tabela 2 ilustra as queixas relatadas no pescoço.


Tabela 1 – Porcentagem de desconforto na região do ombro, braço, cotovelo, antebraço, punho e mão no hemicorpo esquerdo e direito dos músicos de corda e sopros.


Tabela 2 – Porcentagem de desconforto na região do pescoço, parte superior, meio e superior das costas, dos músicos de cordas e sopros.

A análise de correlação feita não mostrou associação entre a freqüência semanal de estudo e com tempo de estudos individuais. As únicas associações significativas encontradas foram com o tempo de orquestra e queixas de desconfortos na região das costas (região do meio e inferior) e antebraço. A Tabela 3 ilustra as correlações encontradas.



* probabilidade do teste para a correlação de Spearman. Valor menor que 0,05 indica diferença estatisticamente significativa

Tabela 3 – Correlação entre as queixas de desconforto e o tempo de prática instrumental com a orquestra.

De acordo com os critérios de Malina (1996) apenas a associação entre o desconforto na região do meio das costas e com o tempo de orquestra pode ser considerada alta. Neste sentido, pode-se dizer que há uma tendência em se ter dor nas costas (região do meio) com o aumento do tempo na orquestra.

DISCUSSÃO

Os músicos sejam profissionais, professores ou estudantes, representam um grupo ocupacional único, no qual os problemas neuromusculares relacionados ao tocar parecem ser comuns (LEDERMAN, 2003).

Durante o trabalho desenvolvido pelos musicistas há exposição a fatores de risco, propiciando muitas vezes o aparecimento de lesões (TRELHA et al., 2004). Segundo Mazzoni et al. (2006) foi a partir de 1980 que houve um rápido aumento do desenvolvimento da clínica dos músicos, organização da medicina artística e surgimento de pesquisas visando a prevalência, tratamento e aspectos ergonômicos dos instrumentos usados.

A falta de conhecimento e de acompanhamento do meio científico relacionado às questões de saúde dos músicos, aliado com as problemáticas do medo em se perder oportunidades de um mercado restrito e até de perder o emprego, se afastados, fazem com que haja negligência em não se aceitar ou de se conviver com as dores e com o desconforto gerado com a prática do instrumento. Para Campos et al. (2006) estas preocupações fazem com que haja convívio com a dor, sem reclamar do desconforto, criando a “cultura do silêncio”.

Para Frank e Mühlen (2007) é conhecida a atitude de musicistas profissionais de não procurar auxílio médico ao surgirem sinais de alerta, com receio de perda de espaço profissional e diminuição de ganho financeiro. Estas atitudes levam a agravamentos do quadro clínico, que começa com um simples desconforto e pode se transformar em doenças que levam a piora da saúde e ao afastamento do emprego.

De acordo com as queixas apresentadas foi possível observar que muitos músicos relatam queixas musculoesqueléticas na região do pescoço, ombro e braço esquerdo e parte superior das costas (Figura 1). Um pouco diferente dos resultados encontrados com os músicos da orquestra semi-profissional foi a avaliação realizada por Lederman (2003), que avaliou 1353 instrumentistas mostrando que 64,4% deles apresentaram disfunções musculoesqueléticas nas regiões das mãos, punhos e antebraço. Resultado semelhante obteve Brandfonbrener (2003) que avaliou 2394 músicos, entre os anos de 1985 e 2002, obtendo os locais de maior acometimento os braços, punhos e mãos. Neste mesmo estudo foram encontradas problemas de queixas nos ombros, joelhos e tronco, dependendo do posicionamento do instrumento.

Entre 45 músicos da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina também foram estudadas a localização dos sintomas musculoesqueléticos. Os resultados mostraram que as regiões anatômicas mais acometidas nos últimos doze meses foram os ombros (48,9%), coluna cervical (46,7%), coluna dorsal (46,7%) e punhos e mãos (33,3%) (TRELHA et al., 2004). Durante a observação da atividade de violinistas, observaram-se sintomas de desgaste físico na região das costas (região dorsal) e dos braços (região do tríceps braquial) (PETRUS e ECHTERNACHT, 2004).
As diferenças dos locais encontrados pelo presente estudo podem estar principalmente pelo número de horas semanais despendido para as práticas instrumentais. No presente estudo, por se tratar de músicos semi-profissionais, há menores exigências de práticas de estudos com a orquestra (3,47 ± 0,70 horas). Além disso, o número de apresentações também é reduzido, pois enquanto músicos de orquestras profissionais realizam apresentações semanais, nesta orquestra há apresentações mensais, o que permite mais tempo de estudo e ensaio em cada peça musical.

No estudo de Trelha et al. (2004) o tempo de trabalho semanal foi de 32,85 ± 9,26 horas, o que apresenta diferença de dedicação ao instrumento quando comparado aos músicos do presente estudo. Pode-se dizer também que o tempo dedicado de estudo individual também é relativamente baixo (2,21 ± 1,69 horas por dia), mesmo tendo freqüência semanal de 5,47 ± 1,50 dias.

A única variável que mostrou ter com associação com as queixas de desconforto, na região do meio das costas, foi o tempo total de práticas com a orquestra (Tabela 3). Porém, uma das reflexões que podem ser realizadas em função destas informações é que mesmo com práticas consideradas baixas há comprometimento musculoesquelético, o que demonstra que o desconforto encontrado nas partes do corpo deve ser melhor estudado para poder selecionar outras atitudes que possam estar associadas a estas queixas.

Para Blum e Ahlers (1995) e Norris (1997) as problemáticas ocorrem em função de fatores predisponentes ao adoecimento, como o tempo excessivo de dedicação ao instrumento, falta de condicionamento físico, hábitos incorretos na prática do instrumento (não realização de alongamentos e aquecimentos, as posturas adotadas), questões técnicas do instrumento (realização de força excessiva), a troca do instrumento e seu tamanho, as condições ambientais (como quantidade insuficiente de iluminamento, a temperatura), as características do mobiliário (uso de cadeiras que não contemplam as diferenças individuais), as técnicas de compensação e condições corporais dos músicos. Logo, muitas destas características devem se melhor investigadas, uma vez que, poucas associações foram encontradas com relação a freqüência de estudo e além disso, apenas a correlação com a parte do meio das costas foi considerada alta.

Na verdade parece que a dor musculoesquelética deve ser relacionada ao instrumento, conforme indicações de Brandfonbrener (2003). Com a análise das queixas dos músicos de cordas e sopros, parece que, de maneira geral, os antebraços, punhos, mãos dos músicos de sopro são mais acometidos que os músicos de sopros (Tabela 1). Em contrapartida, os ombros, os braços, pescoço e costas são mais acometidos pelos músicos de cordas, podendo então ser investigadas as diferenças do dimensionamento dos instrumentos, forma e posicionamento adotados durante o tocar (Tabela 1 e 2).

Para Brandfonbrener (2003) as dores, advindas das práticas instrumentais, em músicos de violino e viola, podem estar relacionadas ao suporte fornecido pelo ombro no lado esquerdo pelo queixo e mandíbula no lado direito. O que ocorre é o posicionamento do ombro para cima e anteriormente, enquanto o pescoço é rotado para a esquerda e a mandíbula pressionada para baixo. Estas questões podem ser observadas pelo presente estudo, uma vez que, as queixas apresentadas pelos músicos encontraram-se principalmente na região pescoço, ombro esquerdo e costas superior.

Estes achados merecem maiores investigações, pois também estão relacionados com a técnica de execução que determina o suporte correto ao instrumento, onde, por exemplo, os instrumentos de cordas, não devem ser seguros pelo membro esquerdo e sim apoiados pelo ombro e cabeça, utilizando-se de acessórios como a queixeira e a espaleira.

No caso dos violoncelistas e baixistas, muitas vezes, há presença de dores em função da forma como carregam seus instrumentos, pela alta repetição e atividade dos dedos e pela prática por longas horas. Em instrumentos de sopro, a dor está associada às necessidades individuais de suporte de cada instrumento. O polegar direito suporta a carga estática dos clarinetes e oboés, levando a uma freqüência de dor maior que no polegar esquerdo, além de problemas no braço. Já, em relação à flauta transversal, observa-se maior demanda na mão esquerda e antebraço, com hiperextensão de punho, podendo predispor a problemas no braço e pulso esquerdos. Segundo Norris (1993) o peso do instrumento quando sustentado e suportado pela mão, pode ser uma fonte significativa de carga estática, particularmente nos músculos do ombro, sendo para Brandfonbrener (2003) fator etiológico nas lesões dos trabalhadores.

O estudo de Andrade e Fonseca (2001) identificou quatro causas de dor, tensão e fadiga nos instrumentistas, sendo elas: 1) inadequações posturais primárias, ou seja, má postura não necessariamente relacionada à execução do instrumento; 2) inadequações posturais secundárias à execução do instrumento, decorrentes da inadequação da relação das dimensões dos acessórios do instrumento com os instrumentistas e excesso de tensão durante a performance; 3) vícios técnicos de execução sem grandes repercussões posturais, mas causadoras de tensão ou contração muscular excessiva com sobrecarga articular ou neuromuscular; e 4) doenças orgânicas articulares e periarticulares.

Somado a estes fatores, além das posturas incorretas, outros agravantes durante a prática musical podem ser citados, como por exemplo, a força aplicada para manipular o instrumento, a repetitividade exercida pelos membros superiores, a vibração (GLATZ, POFFO e PRZSIEZNY, 2006) e a contração muscular utilizada para a sustentação do instrumento para a prática ou utilização indevida de determinados grupamentos musculares.

Mesmo que exista indicação de Siqueira et al. (2006) em ocorrências de distúrbios nos membros inferiores, em função do trabalho com o instrumento ser sustentado, muitas vezes, pelos membros inferiores, no presente estudo não foram encontradas queixas musculoesqueléticas na região inferior corporal.

4 CONCLUSÃO
De acordo com os resultados encontrados, foram observadas queixas musculoesqueléticas na região do pescoço, ombro e braço esquerdo e parte superior das costas. Houve diferenças de queixas quando os músicos foram analisados conforme os tipos de instrumentos tocados, sendo que os músicos de sopros apresentaram queixas principalmente na região dos antebraços, punhos, mãos, comparados aos músicos de cordas que relataram maiores desconfortos nos ombros, os braços, pescoço e costas.

A única correlação encontrada foi em relação ao tempo total de prática com a orquestra, sendo que a associação considerada alta e significativa foi na região do meio das coisas (21,10% das queixas dos músicos avaliados) com o tempo total em que os músicos tocam juntamente com a orquestra (3,11 ± 2,16 anos).

5 REFERÊNCIAS

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Fonte: boletimef.org

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