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"O Segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender,imaginar,esperar e fazer mais um pouco."
( Chico Xavier - ditado por André Luiz )

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

FILHOS DE DEUS "




"Na vossa paciência, possui as vossas almas." Lucas, 21:19
Afinal de contas, ter paciência não será sorrir para as maldades humanas, nem coonestar suas atividades indignas, sobre a face do mundo.
Concordar alguém com todos os males da senda terrestre, a pretexto de revelar essas virtude, seria um contra-senso absurdo.
Ter paciência, então, será resistir aos impulsos inferiores que nos cerquem na estrada evolutiva, conduzindo todo o bem que nos seja possível aos seres e coisas que se achem distantes de nós, como a representação desses mesmos impulsos.
Jesus foi o modelo da paciência suprema e resistiu à nossa inferioridade, amando-nos. Não nivelou com as nossas fraquezas, mas valeu-se de todas as ocasiões para nos melhorar e conduzir ao bem. Sua misericórdia tomou os nossos pecados e transformou cada um em profunda lição para a reforma de nós mesmos. Não aplaudiu as nossas misérias, nem sorriu para os nossos erros, mas compreendeu-nos as deficiências e amparou-nos. Embora tudo isso, resistiu-nos sempre, dentro de seu amor, até a cruz do martírio.
A paciência do Cristo é um livro aberto para todos os corações inclinados ao bem e à verdade.
Somente pela sincera resistência ao mal, com a disposição fiel de transformá-lo no bem, conseguireis possuir as vossas almas., Ao contrário disso, ainda que vos sintais autônomos e fortes, vós mesmos é que sereis possuídos pelas tendências indignas ou sentimentos inferiores.
Portanto, justo é que busqueis saber, hoje mesmo, se já possuis os vossos corações, ou se estais ocupados pelas forças estranhas ao vosso título de filho de Deus.
Pelo Espírito Emmanuel - Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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Meditação:
“Em qualquer fracasso, compreenda que se você pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro ns mãos”. ”. Autor: André Luiz - Psicografia de Chico Xavier
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Continuação...Estudo do Livro dos Espíritos:
ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO - Capítulo IV - PRINCÍPIO VITAL-II-A VIDA E A MORTE
68. Qual é a causa da morte, nos seres orgânicos?
– A exaustão dos órgãos.
a)- Poder-se-ia comparar a morte à cessação do movimento de uma máquina desorganizada?
- “Sim; se a máquina está mal montada, cessa o movimento; se o corpo está enfermo,a vida se extingue.”
69. Por que é que uma lesão do coração mais depressa causa a morte do que as de outros órgãos?
- “O coração é máquina da vida, não é, porém o único órgão cuja lesão ocasiona a morte. Ele não passa de uma das peças essenciais.”
70. Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem?
-“A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa donde saiu.”
A.K.- Morto o ser orgânico, os elementos que o compõe sofrem novas combinações, de que resultam novos seres, os quais haurem na fonte universal o princípio da vida e da atividade, o absorvem e assimilam, para novamente restituírem a essa fonte, quando deixarem de existir.Os órgãos se impregnam, por assim dizer, desse fluido vital e esse fluido dá a todas as partes do organismo uma atividade que as põe em comunicação entre si, nos casos de certas lesões, e normaliza as funções momentaneamente perturbadas. Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre. Mais ou menos necessariamente, os órgãos reagem uns sobre os outros, resultando essa ação recíproca da harmonia do conjunto por eles formado. Destruída que seja, por uma causa qualquer, esta harmonia, o funcionamento deles cessa, como o movimento da máquina cujas peças principais se desarranjem. É o que se verifica, por exemplo, com um relógio gasto pelo uso, ou que sofreu um choque por acidente, no qual a força motriz fica impotente para pô-lo de novo a andar. Num aparelho elétrico temos imagem mais exata da vida e da morte. Esse aparelho, como todos os corpos da Natureza, contém eletricidade em estado latente. Os fenômenos
elétricos, porém, não se produzem senão quando o fluido é posto em atividade por uma causa especial. Poder-se-ia então dizer que o aparelho está vivo. Vindo a cessar a causa da atividade, cessa o fenômeno: o aparelho volta ao estado de inércia. Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos elétricos, nos quais a atividade do fluido determina o fenômeno da vida. A cessação dessa atividade causa a morte. A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns há, que se acham, por assim dizer saturados desse fluido, enquanto os outros o possuem em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo modo, superabundante. A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm. O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se.

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