Blogs


Ola´! Que bom que passou por aqui, seja bem vindo! ! Espero que goste e volte sempre!!!!

"O Segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender,imaginar,esperar e fazer mais um pouco."
( Chico Xavier - ditado por André Luiz )

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SÃO NICOLAU


SÃO NICOLAU (DE MIRA E DE BARI)

Nicolau é também conhecido por São Nicolau de Mira e de Bari. Venerado, amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Sem dúvida alguma, é o santo mais popular da Igreja. Ele é padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, de Lorena, na França, de Mira, na Turquia, e de Bari, na Itália, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo.

Filho de nobres, Nicolau nasceu na cidade de Patara, na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. Foi consagrado bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Mais tarde, durante as perseguições do imperador Diocleciano, foi aprisionado até a época em que foi decretado o Edito de Constantino, sendo finalmente libertado. Segundo alguns historiadores, o bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325.

Foi venerado como santo ainda em vida, tal era a fama de taumaturgo que gozava entre o povo cristão da Ásia. Morreu no dia 6 de dezembro de 326, em Mira. Imediatamente, o local da sepultura se tornou meta de intensa peregrinação. O seu culto se difundiu antes na Ásia, e o local do seu túmulo, fora da área central de Mira, se tornou meta de peregrinação.

O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, bispo de Constantinopla, que em 842 relatou todos os milagres atribuídos a são Nicolau de Mira. Depois, mais de sete séculos passados da sua morte, "Nicolau de Mira" se tornou "Nicolau de Bari". Em 1087, a cidade de Bari, em Puglia, na Itália, sofria a subjugação dos normandos. E Mira já estava sob domínio dos turcos muçulmanos. Setenta marinheiros italianos desembarcaram nessa cidade e se apoderaram das suas relíquias mortais, transferindo-as para Bari. O corpo de são Nicolau foi acolhido, triunfalmente, pela população de Bari, que o elegeu seu padroeiro celestial. E ele não decepcionou: por sua intercessão os prodígios e milagres ocorriam com grande freqüência. Seu culto se propagou em toda a Europa. Então, a sua festa, no dia 6 de dezembro, foi confirmada pela Igreja.

A tradição diz que os pais de Nicolau eram nobres, muito ricos e extremamente religiosos. Que era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual, pois nas quartas e nas sextas-feiras rejeitava o leite materno, ou seja, já praticava jejum voluntário. Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo freqüentar a igreja. Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição veio a sua fama de amigo das crianças. Mais tarde, ele foi incluído nos rituais natalinos no dia 25 de dezembro, ligando Nicolau ao nascimento do Menino Jesus.

Mais tarde, quando já era bispo, um pai, não tendo o dinheiro para constituir o dote de suas três filhas e poder bem casá-las, havia decidido mandá-las à prostituição. Nicolau tomou conhecimento dessa intenção, encheu três saquinhos com moedas de ouro, o dote de cada uma das jovens, para salvar-lhes a pureza. Durante três noites seguidas, foi à porta da casa daquele pai, onde deixava o dote para uma delas. Existem muitas tradições e também lendas populares que se criaram em torno deste santo, tão singelo e singular.

A sua figura bondosa e caridosa, símbolo da fraternidade cristã, mantém-se viva e impressa na memória de toda a cristandade. Agora, também na da humanidade toda, porque perpetuada através dos comerciantes nas vestes de Papai Noel nos países latinos, de Nikolaus na Alemanha e de Santa Claus nos países anglo-saxões. Mesmo sob falsas vestes, são Nicolau nos exemplifica e recorda o seu grande amor às crianças e aos pobres e a alegria em poder servi-los em nome de Deus.

Fonte: www.cot.org.br

SÃO NICOLAU DE BARI

Prelado que segundo a tradição nasceu em Patara, na Lícia, atual Turquia, santo padroeiro da Rússia que viveu no tempo dos imperadores romanos Diocleciano, Maximiano e Constantino.

De tendências a vida monástica, na juventude realizou uma peregrinação rumo à Palestina e ao Egito e, logo depois de sua volta, por sua coragem e virtude foi eleito bispo de Mira, na Lícia, Ásia Menor.

Por ter pregado a verdadeira religião foi aprisionado pelos magistrados da cidade durante a perseguição aos cristãos pelo Imperador Diocleciano.

Libertado durante o reinado de Constantino, participou do Concílio de Nicéia (325) e ganhou fama como milagreiro. Suas relíquias ganharam fama de miraculosas, e foram transportadas no final do século XI por um grupo de mercadores italianos para a cidade de Bari, na Itália, onde até hoje são um santuário e, por isso, a designação final do nome.

Além de padroeiro da Rússia, também o é das crianças, dos estudiosos, das virgens, marinheiros e mercadores.

Conta a tradição que certa vez ele teria dado presentes secretamente às três filhas de um homem pobre, que por não poder lhes dar dotes para seus respectivos casamentos, estava para abandoná-las à prostituição.

Daí teria se originado o costume de dar presentes na véspera do dia de Natal e sua personificação como o Bom Velhinho. A festa do santo arcebispo de Mira é comemorada pela Igreja Católica latina no dia 06 de dezembro.

Fonte: www.dec.ufcg.edu.br

24 de dezembro de 1914, primeiro ano da Primeira Guerra Mundial...

No front, a batalha é intensa e entra pela noite manifestando a bravura dos soldados nas trincheiras de ambos os lados.

Inesperadamente, as fileiras alemãs param de atirar! Os contingentes franceses, surpresos, também fazem o mesmo e o silencio desce sobre o campo de batalha.

De repente, os franceses percebem que, das trincheiras alemãs, saem soldados levando tochas que brilham na noite. Eles caminham sobre a neve em cortejo e entoam uma conhecida canção de natal.

Nas fileiras francesas há um momento de expectativa. Os soldados observam os alemães que se aproximam e ficam indecisos se devem ou não atirar. Quando se dão conta, o cortejo já está a poucos passos. Entendem tudo em um relance, saem sem medo de seus postos e abraçam comovidos os soldados alemães.

Era noite de natal!

Reunidos em baixo de um bosque de pinheiros, aqueles homens que instantes atrás tinham dado provas de heroísmo e de virtudes militares, recordaram-se dos seus antigos natais dos tempos de menino.

Um grupo conversa sobre São Nicolau, o legendário São Nicolau que enchia a imaginação das crianças... Alguns soldados alemãs lembram de suas aldeiazinhas montanhosas cobertas de neve.

No dia 6 de dezembro, as famílias reuniam-se na noite em preparação para o Natal. Todos se sentavam em volta das mesas cheias de bolos, doces, frutas perfumadas... o ambiente iluminado à luz de muitas velas era de grande recolhimento, de uma alegria discreta e séria, ao lado do presépio. Perto da lareira brilhava uma linda árvore de Natal. Fora de casa, a neve caia lentamente em leves flocos.

Em determinado momento, o rosto das crianças se iluminava... Ao longe se ouvia um bimbalhar de sinos e um tropel de animais em marcha. As crianças corriam para a janela e encostavam o narizinho no vidro. Viam, na curva do caminho, um trenó dourado puxado por quatro renas, nele estava sentado pomposamente um bispo de longa barba branca. Era São Nicolau, ele estava todo paramentado. Na mão direita trazia um báculo de ouro lavrado e, na mão esquerda, um grande livro cuja capa era de couro em alto relevo e cravejado de rubis e outras pedras preciosas. Seu criado conduzia o trenó. Ao lado do criado, encontrava-se um saco repleto de presentes até as bordas!

Chegando, o Bispo mandava parar o trenó. O criado tomava o saco e batia na porta da casa. O dono vinha recebê-los com a alegria estampada no rosto e em atitude de grande respeito e veneração. O alto porte do prelado, sua longa barba branca, Mitra e o báculo que trazia, tudo isso lhe conferia um ar de solenidade que se entremeava com a afabilidade da fisionomia e a doçura do olhar. Ele sorria para as crianças, erguia depois a mão de modo solene e traçava o sinal da cruz abençoando a todos!

O ancião dirigia-se às crianças com ternura. A uma pedia que cantasse uma canção de Natal, a outra, que recitasse uma poesia. A uma terceira, que rezasse uma oração. E todas as crianças, que viviam sua fase de inocência e estavam abertas para o maravilhoso e o sobrenatural, percebiam que aqueles homens eram pessoas que haviam descido dos céus. Realidade para todos nós católicos e para as almas verdadeiramente inocentes.

Dando-se por satisfeito, o respeitado visitante abria então o grande livro, o Livro de Ouro! Nele havia sido registrado, durante o ano, o comportamento das crianças. Após consultá-lo, o bispo chamava uma por uma cada criança. A algumas ele dava bolo, doces, bombons e frutas como presente, pois elas haviam sido bem comportadas.

A outras, porém, ele as colocava sentadas em seu joelho. Afável, mais serio, repreendia o mal comportamento que tiveram, fazia prometerem emenda. Caso contrario, no próximo ano, mandaria seu criado aplicar um bom castigo. Às mais especialmente insubordinadas, ele ameaçava colocar dentro do saco e levá-las caso não se corrigissem.

Assim, São Nicolau ia de casa em casa dando bons conselhos, presentes e também reprimendas. Nas casas em que ele não podia passar, deixava presentes nos sapatos postos do lado de fora da janela, À ninguém o ancião esquecia!

Depois destas recordações, os soldados alemãs despediram-se dos franceses.

Comemoraram juntos o Natal. Agora, deviam voltar para suas trincheiras! Comovidos, os franceses viram formar-se o mesmo cortejo e os alemãs se afastaram pouco a pouco... deixando na neve a marca de seus passos.

E o som da maravilhosa canção cortou novamente o campo de batalha, cada vês mais distantes.. e o silêncio acabou por se fazer no front, deixando nas almas o eco daquela canção!

Fonte: www.lepanto.com.br

SÃO NICOLAU

O santo deste dia é São Nicolau, muito amado pelos cristãos e alvo de inúmeras lendas.

Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu Nicolau no ano 275 em Pátara, na Ásia Menor.

Tornou-se sacerdote da diocese de Mira, onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam.

São Nicolau é conhecido principalmente para com os pobres, já que ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente partilhou com os necessitados.

Certa vez, Nicolau sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e por isso o próprio pai, na loucura, aconselhou a prostituição, jogou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens.

Daí que nos países do Norte da Europa, usando da fantasia, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças no mês de dezembro.
Sagrado Bispo de Mira, Nicolau conquistou a todos com sua caridade, zelo, espírito de oração, e carisma de milagres. Historiadores relatam que ao ser preso, por causa da perseguição dos cristãos, Nicolau foi torturado e condenado a morte, mas felizmente se salvou em 313, pois foi publicado o edito de Milão que concedia a liberdade religiosa.

São Nicolau participou do Concilio de Nicéia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai.

Entrou Nicolau no Céu em 324 ao morrer em Mira com fama de santidade e de instrumento de Deus para que muitos milagres chegasse ao povo.

Fonte: www.cancaonova.com

Um comentário:

  1. Sua postagem é muito interessante, entretanto, não sou "santista" no sentido de seguir um, pois etimologicamente, se não estiver enganado, santo quer dizer separado, ou seja, quem se separa do mal, assim, posso ser um, no entanto sme reconhecimento e, assim não serei venerado pelas pessoas, bem como não servirei "porta de engano" para outros, pois é o que fazem a maioria dos religiosos, enganam-se a si prórpio, com todo respeito falo, sem querer ofender a crença de inguém, mas parabenizo-a pela postagem.

    ResponderExcluir