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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

DIA DO NUMISMATA



O QUE É NUMISMÁTICA?

A numismática é uma ciência relacionada com a coleção de cédulas, moedas e medalhas, identificando, analisando a composição, catalogando pela cronologia, geografia, história, etc.

Por "moeda" entende-se o dinheiro que circula num país, e que pode ser feito de papel, plástico, tecido ou metal. As moedas de metal, por seu lado, podem ser de ouro, prata, cobre, bronze, alumínio, etc.
Há uma série de curiosidades que os numismatas cultivam. Por exemplo, a serrilha das moedas surgiu porque era freqüente antes disso raspar o bordo das moedas de ouro para juntar ouro em pó, diminuindo o diâmetro da moeda e o seu valor no peso (mas não o valor facial).

Outro exemplo, embora não de interesse direto para a numismática, é a quantidade de objectos que já serviram de moeda em diferentes culturas: das conchas e seixos até animais como elefantes ou o couro de outros. Ainda hoje, em vários países do Oriente, as moedas são perfuradas para nelas serem enfiados cordões.

Brevíssima história da moeda.

As moedas metálicas surgiram por volta de 2.000 a.C. mas, como não existia um padrão e nem eram certificadas, era necessário pesá-las antes das transações e verificar a sua autenticidade.

Só por volta do século VII a.C. é que se procedeu à cunhagem das moedas. Foi a partir do dracma de Atenas que se difundiu por todo o mundo a moeda metálica.

Nos tempos antigos as peças de ouro ou prata eram empregadas como unidade de troca para adquirir outros produtos. Seu valor estava determinado pelo seu peso e o pureza do metal eram examinados minuciosamente cada vez que a peça mudava de mãos.

Em torno do ano 550 a.C. a cunhagem de moedas era uma prática comum em todas as cidades comerciais do mundo.Exceto no Oriente, a maioria das moedas do mundo se cunhava à mão, até aproximadamente o ano 1.500.

Os italianos inventaram então umas prensas capazes de produzir discos de metal perfeitamente redondos, nos quais se gravava posteriormente o desenho.

O descobrimento da América, com sua riqueza de metais preciosos, permitiu aumentar consideravelmente a produção de moedas. Nessa época, cada reino, ducado, principado ou cidade livre do mundo ocidental emitia suas próprias moedas.


A cunhagem de moedas no Novo Mundo começou em 1.535, na Cidade do México, após a conquista espanhola. Produziu-se então o "real de a ocho", que circulava pela Europa e o Novo Mundo, dominando o comércio mundial.

História da Numismática.

O primeiro colecionador de moedas foi o poeta italiano Francesco Petrarca, no século XIV. Ele se aproximou da numismática com espírito crítico, antes mesmo de o assunto tornar-se uma disciplina respeitável.

Todo numismata, ao começar uma coleção, deve ter um objetivo traçado. Com Petrarca não foi diferente.

Seu objetivo era conhecer a história de cada povo. Petrarca demonstrou também como a numismática pode se tornar uma paixão contagiosa.

Em 1.390, coube a ele, indiretamente, a cunhagem de moedas comemorativas pela libertação da cidade de Pádua, pelo Visconde Francisco II de Carrara.

Seja pela cultura, pela observância de técnicas ou simplesmente pelo desafio de colecionar, a relação entre cultura e numismática sempre é presente.

Mesmo aqueles que colecionam moedas ou cédulas como um simples hobbie, sem se dedicar à pesquisa, adquirem uma boa bagagem de cultura geral.

É veículo de mensagens, arte e, até mesmo, magias e superstições. Para um colecionador, esta pesquisa também é um investimento não apenas cultural, mas financeiro de longo prazo.

Mesmo a coleção de moedas recentes pode se tornar em fonte de forte valorização. Há vários casos de moedas recentes valorizarem até 5.000 % comparado ao valor de face.
Numismática no Brasil.

A numismática no Brasil não é tão bem difundida como em outros paises. Ainda assim, possui vários grupos de colecionadores bem organizados, cursos e literatura sobre sua evolução no pais. No calendário oficial, o 1º de Dezembro marcado é como o "Dia do Numismata".

Coleções de moedas.

As moedas, tanto as antigas como as modernas, são colecionadas tanto pelo seu valor artístico como por simples prazer e passatempo.

O número de colecionadores em todo o mundo se eleva a milhões. Eles buscam antes de tudo a beleza, a raridade e a história que cada uma dessas peças contém.

O valor de mercado de qualquer moeda, ou seja, o preço que se paga por ela, é determinado pela lei da oferta e da procura.
Outro elemento essencial é seu estado de conservação. Os catálogos numismáticos proporcionam dados sobre os preços das moedas.

Fonte: www.geocities.ws

Apesar do nome soar estranho aos nossos ouvidos, o numismata já é uma figura um tanto conhecida. Ele é o colecionador de selos e moedas.

Além de fazer isso por hobbie, muitos numismatas auxiliam especialistas das diversas áreas de museus nos trabalhos de organização, conservação, pesquisa e difusão de documentos e objetos de caráter histórico, artístico, científico e literário.

O museu não é a única área de atuação do colecionador de selos e moedas “profissional”.

Ele pode trabalhar em entidades culturais e de ensino, mas geralmente são autônomos e costumam trabalhar sozinhos ou em equipes.

Geralmente, esse profissional aprende na prática tudo o que precisa saber sobre os selos, mas entender um pouco de museologia é importante para o aprendizado.

O numismata por hobbie ou por profissão deve saber como expor uma coleção.

Além de colaborar o planejamento logístico da exposição, ele deve supervisionar o translado do acervo, subsidiar com informações a criação de catálogos, selecionar peças do acervo para exposição e verificar textos elucidativos do acervo.

Assim como toda peça de coleção, as moedas e os selos requerem bastante cuidado, pois geralmente são peças bastante raras.

Além do mais, é importante que as informações a respeito de cada peça sejam bem elucidadas para os visitantes.

Os selos e moedas geralmente são comercializados ou trocados através de leilões e através de exposições. Com a internet, esse filão do mercado se tornou ainda maior.

Fonte: UFGNet

A Numismática é a ciência auxiliar da História que estuda as peças metálicas conhecidas como moedas e medalhas.

A etimologia da palavra que define a “ciência das moedas” é o vocábulo grego nomos- do qual derivou nomisma- que significa lei, convenção, contrato, lembrando a característica fundamentalmente contratual da moeda como instituição, bem como nummus (em latim, dinheiro amoedado).
Como menciona Aristóteles, a moeda “chama-se nomisma porque não é um produto da natureza e sim da lei”.

Enquanto as moedas metálicas são cunhadas ou fundidas para circular como meio de pagamento, as medalhas têm, via de regra, caráter comemorativo, relativo a pessoas ou eventos.

A Numismática desenvolveu-se a partir do Renascimento e consolidou-se nos séculos XVIII e XIX na Europa, na medida em que as coleções de monarcas e de museus foram sendo classificadas de forma sistemática.

O abade Joseph Eckhel (1737- 98), autor da Historia Nummorum Veterum , considerado o “pai da Numismática moderna” destacou-se na classificação da coleção imperial em Viena.

Na França, Joseph Pellerin (1684-1782), ávido colecionador que formou uma coleção de mais de 30.000 moedas, foi o curador da coleção real francesa. Na Inglaterra, foi completado em 1814 o primeiro catálogo de moedas gregas do Museu Britânico.

Em muitos casos, as técnicas de gravação e de cunhagem das moedas e medalhas são muito semelhantes e é difícil, no caso de certas emissões da Antiguidade, distinguir peças emitidas com fins monetários das peças comemorativas ou confeccionadas para donativos, às vezes cunhadas como múltiplos daquelas destinadas à circulação.

Em boa parte dos casos, no entanto, as medalhas podem ser facilmente identificadas como tal.

Algumas medalhas são únicas, enquanto as moedas são necessariamente emitidas em numerosos exemplares “repetitivos”.

Nas últimas décadas, em diversos países, foram cunhadas emissões em metais preciosos (ouro, platina, prata) com valores monetários explicitados, e em certos casos decretadas de curso legal, mas sem qualquer objetivo de servir de meios de pagamento, tendo normalmente valor intrínseco (o valor de metal puro nelas contido) superior ao seu valor de face.

Essas moedas, não destinadas à circulação, quase sempre de caráter comemorativo, mesmo quando emitidas em numerosos exemplares, são assimiladas às medalhas por muitos estudiosos, e não recebem maior atenção na presente exposição do Museu Histórico Nacional.

Como se tentará mostrar ao longo da exposição, a Numismática tem grande importância para a História Econômica e Social. No que diz respeito à História Política, a identificação de certos governantes ou dinastias de reinos do passado, sobre os quais não existem fontes literárias, somente foi possível com base nas moedas por eles cunhadas e que sobreviveram até nossos dias.

Até mesmo certos usurpadores romanos são conhecidos apenas a partir de suas moedas.

Quanto à História da Arte e da Arquitetura, vários monumentos, edifícios ou estátuas somente são hoje conhecidos através de sua ilustração em moedas da Antiguidade

Na origem, um numismata era um erudito, um estudioso das moedas e medalhas, mas na atualidade o termo passou a aplicar-se, de forma mais geral, a colecionadores de moedas, cujo número é crescente no mundo.

Apenas nos Estados Unidos, estima-se em um milhão o número de “numismatas” ou colecionadores. Para muitos jovens, colecionar moedas passou a ser uma maneira natural de ingressar no estudo da História.

Por extensão, o estudo e o “colecionismo” de papel-moeda ou cédulas, que constituem boa parte do meio circulante do mundo atual, especialmente para denominações de valor mais elevado, são, por muitos, assimilados à Numismática.

A presente exposição concentra-se na história das moedas metálicas, que dominaram a circulação monetária por mais de 2500 anos, com referências apenas ocasionais à emissão de papel-moeda, cuja importância relativa, na maioria dos países, com poucas exceções, somente foi realmente crescente após o final do séc. XVIII, ou até mesmo já no séc. XX.

Fonte: www.econ.puc-rio.br

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