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"O Segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender,imaginar,esperar e fazer mais um pouco."
( Chico Xavier - ditado por André Luiz )

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SETE NOVAS MARAVILHAS DO MUNDO


CRISTO REDENTORSéc. XVI

Os portugueses dão ao morro o nome de Pináculo (ou Pico) da Tentação, em alusão a um monte bíblico.

Séc. XVII

O morro é rebatizado como Corcovado, nome derivado de sua forma, que lembra uma corcova ou corcunda.

1824

D. Pedro I lidera pessoalmente a primeira expedição oficial ao Corcovado, que resulta na abertura de um caminho de acesso ao cume.

1859

Ao chegar ao Rio de Janeiro, o padre lazarista Pedro Maria Boss encanta-se com a beleza do Corcovado e sugere à princesa Isabel a edificação de um monumento religioso no local.

1882

D. Pedro II concede aos engenheiros João Teixeira Soares e Francisco Pereira Passos a permissão para construírem e explorarem a Estrada de Ferro do Corcovado.

1884

É inaugurado o trecho entre o Cosme Velho e as Paineiras da Estrada de Ferro do Corcovado, com a presença da família imperial. Na mesma ocasião, inaugura-se o Hotel das Paineiras.

1885

É inaugurado o trecho entre as Paineiras e o Corcovado, completando assim a extensão total da Estrada de Ferro, com 3.800 metros.

Início da década de 1910 A companhia The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power - conhecida como Light - concessionária da Estrada de Ferro do Corcovado desde 1906, transforma-a na primeira ferrovia do Brasil a ser eletrificada.

1921

A idéia da construção do monumento ao Cristo Redentor surge para marcar a comemoração do Centenário da Independência do Brasil no ano seguinte.

Reúne-se no Círculo Católico a primeira assembléia destinada a discutir o projeto e o local para a edificação do monumento. Disputam o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Vence a opção pelo Corcovado, o maior dos pedestais.

1922

Um abaixo-assinado com mais de 20 mil nomes solicita ao presidente Epitácio Pessoa permissão para a edificação da estátua. A pedra fundamental da construção do monumento no morro do Corcovado é lançada no dia 4 de abril de 1922.

1923

É realizado o concurso de projetos para a construção do monumento ao Cristo Redentor. O projeto escolhido é o do engenheiro Heitor da Silva Costa. Em setembro é organizada a Semana do Monumento, uma campanha nacional para arrecadação de fundos para as obras.

1926

São iniciadas as obras de edificação do monumento.

1931

A estátua do Cristo Redentor é inaugurada no dia 12 de outubro. O desenho final do monumento é de autoria do artista plástico Carlos Oswald e a execução da escultura é responsabilidade do estatuário francês Paul Landowski.

O monumento ao Cristo Redentor no morro do Corcovado torna-se a maior escultura art déco do mundo. O evento de inauguração tem a presença do cardeal dom Sebastião Leme, do chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e de todo o seu ministério.

Por iniciativa do jornalista Assis Chateaubriand, o cientista italiano Guglielmo Marconi foi convidado a inaugurar a iluminação do monumento, a partir de seu iate Electra, fundeado na baía de Nápoles.

Emitido do iate, o sinal elétrico seria captado por uma estação receptora instalada em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido para uma antena em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, de onde seriam acesas as luzes do Corcovado. No entanto, o mau tempo no dia prejudicou a transmissão e o monumento foi iluminado diretamente do Rio de Janeiro.Em 21 de outubro, sob a orientação do cardeal dom Sebastião Leme, foi criada a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor, em substituição à Comissão Organizadora do Monumento, tendo por objetivo administrá-lo e conservá-lo.

1932

Por iniciativa do jornal O Globo, a iluminação definitiva substitui o sistema de luz provisório instalado desde a inauguração.1934

A União transfere o domínio da área de 477m2 situada no alto do Corcovado à Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor.1960

Por decreto do então cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Jaime de Barros, a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor é extinta e substituída pela Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

1973

O monumento do Cristo Redentor é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN).

1980

Recuperação do monumento por ocasião da visita do papa João Paulo II.

1990

O monumento do Cristo Redentor é tombado pelo município do Rio de Janeiro. Um convênio entre a Rede Globo de Televisão, a Shell do Brasil, a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e a Prefeitura do Rio de Janeiro promove uma ampla reforma no monumento.

O Ibama assume as atividades de vigilância, limpeza e conservação da estátua e seu entorno. O direito de uso da imagem do Cristo Redentor mantém-se sob a exclusividade da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

2000

É iniciado o Projeto Cristo Redentor, com as seguintes ações: recuperação do monumento, com a instalação de proteção catódica, nova iluminação, criação de sinalização histórica e turística, uma parceria entre a Fundação Roberto Marinho, Banco Real ABN AMRO Bank, Ibama, Arquidiocese e Prefeitura da Cidade.

2001

A Gerdau S.A integrou-se ao Projeto Cristo Redentor para as obras de ampliação da plataforma do trem, melhoria de infra-estrutura e implantação de elevadores, passarelas metálicas e escadas rolantes.

2002

Durante este ano foram realizadas as principais etapas das obras civis do Projeto.2003

Com a conclusão das obras do projeto, o acesso ao mirante é facilitado, contribuindo para aumentar o número de visitantes a este importante ponto turístico da cidade.

Fonte: www.corcovado.org.brMedidas

Localização - Cume do Morro do Corcovado, 710 metros acima do nível do mar

Visibilidade - 360 graus

Altura total do monumento - 38 metros

Altura da estátua - 30 metros

Altura do pedestal - 8 metros

Altura da cabeça - 3,75 metros

Comprimento da mão - 3,20 metros

Distância entre os extremos dos dedos - 28 metros

Peso da estátua - 1,145

Tonelada Peso da cabeça - 30 toneladas

Peso de cada mão - 8 toneladas

Peso de cada braço - 57 toneladas

História

A história do Cristo Redentor começou em 1859, quando o padre Pedro Maria Boss teve a idéia de erguer um monumento religioso no Morro do Corcovado, que anos antes era chamado de Pináculo da Tentação. Ele pediu recursos para a Princesa Isabel, mas ela negou. Somente em 1921 é que o projeto foi retomado.

A intenção era construir uma estátua de bronze, representando Jesus Cristo abençoando o Brasil, no alto do Pão de Açúcar, para comemorar o Centenário da Independência, que aconteceria no ano seguinte. Para isso, algumas assembléias foram organizadas para discutir o projeto e local da edificação. A dúvida era entre o Pão de Açúcar, o Corcovado e o Morro de Santo Antônio. Optou-se pelo Corcovado por ser o mais alto e estruturado.

A pedra fundamental da construção foi lançada no dia 4 de abril de 1922. Quatro anos depois, as obras foram iniciadas.O engenheiro Heitor da Silva Costa tornou-se responsável pelo projeto através de concurso. Ele foi para a Europa e escolheu o arquiteto Paul Landowsky para desenvolver a maquete definitiva da estátua e estudar os problemas de construção e base. Enquanto isso, a Igreja Católica iniciou no Rio de Janeiro a Semana do Monumento, que foi uma campanha para arrecadar contribuições para a construção.Até 1928, várias maquetes foram elaboradas para aperfeiçoar o Cristo Redentor. Neste ano, a armação metálica foi substituída por uma estrutura de cimento armada e a imagem assumiu a forma de uma cruz. Vários materiais foram cogitados para seu revestimento, mas, por fim, foi escolhida a pedra-sabão, pois é extremamente resistente ao tempo, além de não deformar e nem rachar com as variações de temperatura.

Em 1931 não se falava outra coisa na cidade. A chegada e a montagem da estátua e os preparativos para a inauguração eram os assuntos preferidos dos cariocas. Inaugurado em 1884 por D. Pedro II, o Trem do Corcovado foi o responsável pelo transporte das peças e dos funcionários que trabalharam na obra.

O esperado monumento do Cristo Redentor foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931, no alto do Morro do Corcovado. A consagração foi feita pelo cardeal Dom Sebastião Leme. Segundo sua pregação, os objetivos da estátua eram evangelização e retomada do poder da Igreja no Estado Republicano. O chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e todo o seu ministério também participaram da cerimônia.Em 1934, o Cristo recebeu a visita do então secretário de Estado do Vaticano, Eugênio Pacelli. Cinco anos depois, Pacelli se tornaria o Papa Pio XII. Em 1980, foi a vez do Papa João Paulo II. Ele emocionou o mundo ao abençoar o Rio lá de cima.

Os anos se passaram, o local recebeu nova iluminação e seus acessos se modernizaram. Em 2003, foram inaugurados os elevadores panorâmicos e as escadas rolantes. Antes, era preciso enfrentar 220 degraus que levam até a imagem.

O monumento do Cristo Redentor completou 75 anos em 2006. Como homenagem, a Capela Nossa Senhora Aparecida, aos pés da estátua, se tornou um santuário pela Arquidiocese do Rio. Ela já está sendo reformada e em breve poderá celebrar casamentos, batizados e missas, além de receber fiéis.

Em 2007, Cristo Redentor é o candidato brasileiro na lista das sete novas maravilhas do mundo. O monumento concorre com outros 20 cartões-postais e o resultado da maior votação do planeta será divulgado no dia 7 de julho.

Polêmicas

A estátua já foi motivo de muitas divergências entre a Arquidiocese do Rio, artistas e empresas que, inspiradas no cartão-postal, acabaram comprando briga com a cúpula religiosa. - Em julho de 2001, durante os desfiles da 8ª Semana BarraShopping de Estilo, a marca Salinas teve que se desculpar com o então arcebispo do Rio, Dom Eugenio Sales, depois de estampar a imagem do Cristo Redentor em maiôs e biquínis.

Em 2000, a Peugeot também tentou usar a imagem em outdoors, anunciando a escolha do Rio como sede da fábrica. No entanto, a montadora teve que recuar diante dos pedidos da Arquidiocese.

O episódio que mais causou polêmica foi quando a estátua apareceu em plena Marquês de Sapucaí, em um desfile da Beija-Flor. O carnavalesco Joãozinho Trinta usou a imagem do Cristo Redentor de braços abertos para toda a impunidade e desigualdade carioca, representada em um carro alegórico da escola. A Arquidiocese proibiu o uso da imagem sagrada em um ritual pagão e Joãozinho não se contentou. Ele levou para a Avenida um Cristo coberto por um plástico preto e com uma faixa com os dizeres "Mesmo proibido, olhai por nós".

Gilmara Farias

Fonte: www.etur.com.br


CHICHÉN ITZÁA pirâmide principal de Chichén Itzá, sítio arqueológico maia no sudeste mexicano que um milhão de pessoas visitam todos os anos, recuperou o seu esplendor depois de um processo de restauro.

O projecto geral de conservação que começou em finais de 2006 devolveu o brilho ao Templo Maior da grande pirâmide, assim como a uma substrutura interna onde há duas relíquias maias, um "chac mool" (escultura que representa um deus) e um jaguar, que se encontram em excelente estado.

A equipe de restauro mexicana passou mais de dois meses limpando cada centímetro quadrado de pedra, removendo o musgo que se tinha assentado sobre as esculturas e aplicando materiais nas juntas que o tempo tinha desfeito. A equipa propôs-se a devolver o brilho original a cada escultura, sem intervir com materiais novos nas esculturas ou relevos que têm centenas de anos.

O trabalho começou pela pirâmide principal e o seu Templo Maior. Uma vez concluída a primeira parte do restauro, a equipa de peritos limpou a escultura do jaguar e um "chac mool", imagem de uma divindade, que estava saturada de musgo tal como o seu ambiente.

O jaguar está pintado de vermelho férreo, possivelmente trazida de uma região remota quando se construiu, e tem incrustações de discos de jade.

Recuperado o brilho das suas principais esculturas, relevos e templos, Chichen Itza encontra-se em óptimas condições para receber diariamente 5 mil turistas, embora esse número possa chegar a 13 mil durante o equinócio.

Chichén Itzá é um dos sítios que concorre para estar entre as sete novas maravilhas do mundo num concurso que se realiza via Internet e cujo resultado será conhecido em Julho.

Fonte: www.canalhistoria.comOs Habitantes da "Boca do poço dos feiticeiros d'água" - Chichén-Itzá - queriam desvendar o caminho dos astros para chegar ao coração dos deuses.

Nesse local mágico, os maias ergueram uma civilização sobre os pilares da ciência e da religião

A sombra de Kukulcán, o deus-serpente dos maias, passeia por Chichén-Itzá durante os equinócios de primavera e de outono, quando noite e dia têm a mesma duração.

Seu ponto de partida é a principal escadaria do Castelo, uma grande pirâmide erguida em sua honra com base em conhecimentos astronômicos: os degraus das quatro escadarias e da plataforma superior somam 365, número de dias do ano.

Além disso, cada um dos lados alinha-se com um dos pontos cardeais e os 52 painéis esculpidos em suas paredes são uma referência aos 52 anos do ciclo de destruíção e reconstrução do mundo, segundo a tradição maia.

Sacrifícios humanosFundada no ano 452, Chichén-Itzá conheceu dias de glória no século X, quando foram construídos o Castelo, o templo dos guerreiros e a quadra de jogo de pelota.

Na aridez da região, seu florescimento só foi possível graças aos cenotes, poços de água com função também religiosa. Em tempos de seca, ofereciam-se sacrifícios ao deus da chuva, Chaac, no Cenote Sagrado.

Conquistada pelos guerreros de Mayapán no século XII, Chichén-Itzá estava abandonada quando os espanhóis chegaram. Suas grandes obras mantém o vigor da cultura maia.

Fonte: br.geocities.com

COLISEU DE ROMA
O Coliseu de Roma era, na época de sua construção, um anfiteatro oval de quatro níveis. Suas arquibancadas de mármore tinham capacidade para 45 mil pessoas.

Denominado anfiteatro Flávio, era conhecido como o Coliseu pelo fato de sua proximidade com a colossal estátua de Nero. Os gladiadores lutavam na arena e, segundo a história relata, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões.

Mundialmente conhecido, o Coliseu, construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído no ano 80 d.C., durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga.

A parede externa do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado; nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos, e na quarta, pequenas janelas retangulares.

Construído em 72 d.C., sobre o lago da casa de Nero, a Domus Aurea, ficou conhecido como Colosseo porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador que incendiou Roma. Para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras, em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores.

As atividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de uma clima misterioso.

Depois de 1.500 anos o Coliseu voltou a viver. Por um breve período - de 19 de julho a 6 de agosto - o monumento que se tornou símbolo do império romano e da cidade eterna, foi palco de espetáculos.

Eventos que nada têm a ver com os cruéis e violentos jogos da época do império para os quais o anfiteatro Flávio, verdadeiro nome do Coliseu, foi construído.

Sobre os escombros do maior anfiteatro do mundo antigo foi construído um novo palco para encenar peças de Sófocles. Édipo Rei, Antígone e Édipo em Colono foram montadas por companhias da Grécia, do Irã e de Israel, respectivamente em língua original com livreto em italiano.

O palco, feito de pranchas de madeira resistente e indeformável, como era originalmente, medindo 400 metros quadrados - menos de um quarto da superfície total - foi construído sobre parte do que resta dos subterrâneos para que houvesse a possibilidade de se ter ao menos em parte uma idéia de como era o local.

A reconstrução foi feita na parte leste, do lado oposto da bilheteria, zona que pode resistir melhor ao impacto. Para maior segurança, a base é reforçada, aproveitando as paredes da época romana antiga e integrando os espaços vazios com argamassa.

Por esse lado entrava o desfile que abria os jogos, inventados para distrair os romanos das dificuldades e para os imperadores ganharem o apoio da massa. Eram cavalos, tigres, leões, girafas, gladiadores, caçadores e músicos que paravam diante do camarote do imperador que dava início à "festa".

O Coliseu tinha capacidade para 60 mil espectadores. Agora foi permitida, no máximo, a entrada de 700 pessoas para cada espetáculo, isso para proteger o monumento que está sendo submetido a uma longa e lenta restauração para reforçar a sua estrutura.

A imagem que se tem agora, entrando no imponente anfiteatro de 56 metros de altura, no entanto, não dá uma idéia clara de como era o local. O que resta da fachada externa equivale a cerca de dois quintos do monumento que é sustentado nas extremidades por duas muralhas construídas em 1800.

É preciso usar a imaginação para conseguir visualizar a arena, as arquibancadas e o subterrâneo cheio de corredores, porões e uma rede de canais que podiam transformar a parte central numa área para batalhas. Lá ficavam os animais, as armas e os instrumentos usados durante os espetáculos.

Um meio adotado para eliminar a associação do local com morte é a campanha das Nações Unidas contra a pena capital. Durante este ano, toda vez que, em qualquer parte do mundo, um condenado à morte for poupado, as luzes do Coliseu ficarão acesas por 48 horas.

Fonte: www.virtual.epm.br

"Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e se acabará o mundo".

A profecia do monge inglês Venerável Beda dá a medida do significado que teve para Roma o anfiteatro Flávio, ou Coliseu (Colosseo em italiano), nome que alude a suas proporções grandiosas.

O Coliseu ergue-se no lugar antes ocupado pela Domus Aurea, residência do imperador Nero.

Sua construção foi iniciada por Vespasianus por volta do ano 70 da era cristã.

Titus inaugurou-o em 80 e a obra foi concluída poucos anos depois, na época de Domitianus.

A grandiosidade desse monumento testemunha o poderio e o esplendor de Roma na época dos Flávios, família a que pertenciam esses imperadores.

O edifício inicial, de três andares, comportava mais de cinqüenta mil espectadores.

Dois séculos depois, sua capacidade foi ampliada para quase noventa mil, quando os imperadores Severus Alexander e Gordianus III acrescentaram um quarto pavimento.

O Coliseu foi construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros).

Sua planta é elíptica e os eixos medem aproximadamente 190 por 155m.

A fachada se compõe de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, de acordo com o pavimento.

Os assentos são de mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, setor destinado à classe média; e os portici ou pórticos, para a plebe e as mulheres.

A tribuna imperial ou pulvinar ficava no podium e era ladeada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados.

Por cima dos muros ainda se podem ver as mísulas que sustentavam o velarium, grande cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores.
A arena do Coliseu foi cenário de espetáculos cruéis, como lutas de gladiadores ou de feras.

Nos subterrâneos ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.

O edifício permaneceu como sede principal dos espetáculos romanos até o tempo do imperador Honorius, no século V.

Danificado por um terremoto no começo desse século, foi restaurado na época de Valentinianus III.

Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza.

Nos séculos XV e XVI foi diversas vezes saqueado e perdeu grande parte dos materiais nobres de que tinha sido construído.

Acredita-se que o Coliseu tenha sido cenário dos primeiros martírios de cristãos e, por isso, no século XVII, o papa Bento XIV consagrou-o à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado.

Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento em ruínas foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.

O grupo formado pelo Coliseu e pelo vizinho arco de Constantinus I, ao lado das ruínas do forum imperial, é um dos conjuntos arquitetônicos mais evocativos da antiga Roma.

Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br


GRANDE MURALHA DA CHINASímbolo do espírito nacional da China, a Grande Muralha é o cristal de inteligência e de saber do povo da China antiga.

Esta muralha constituiu um sistema completo de defesa militar durante a época das armas frias. Nos tempos modernos se apresenta como um espaço remarcado de aventuras transformando-se desta forma em importante atração turística, tanto para chineses como para turistas estrangeiros.

A Grande Muralha extende-se por cinco mil kilômetros de leste a oeste no norte da China como um imenso dragão percorrendo seu caminho pelos desertos e montanhas. Considerada uma das sete maravilhas do mundo, despertou a curiosidade, o interesse e a admiração de todo o planeta.

A Grande Muralha figura no catálogo de relíquias culturais e foi incluída em 1987 no Patrimônio Cultural Mundial da Unesco.

Sua construção se iniciou no período de primavera e outono (770-475 a. C) se prosseguiu no período dos Reinos Combatentes.

Durante esta prolongada época, teve na China sete reinos independentes: Chu, Qi, Wei, Han, Yan, Qin e Zhao que para se defenderem das incursões vizinhas cada um destes reinos construiu suas próprias muralhas em terrenos de difícil acesso.

No ano de 221 a.C, o reino de Qin conquistou os outros seis estados e resolveu portanto unificar toda China, ordenando a união das muralhas levantadas por cada reino e construir novas tramas.

Desde então, a Grande Muralha passou a fazer parte da história da China com o nome de "Muralha do Dez Mil Li" (dois Li equivalem a um kilômetro), nome que foi conservado até os dias de hoje e vem sendo usado pelos chineses. A fim de protegerem-se contra as invasões dos hunos, as dinastias seguintes deram continuidade aos trabalhos de manutenção e reparação da muralha.

As reparações de maior envergadura se realizaram durante as dinastias Qin, Han e Ming.

A muralha existente foi reconstruída sobre a base original nos tempos da dinastia Ming até alcançar uma largura de 5.660 Km, começando por Shanghai a leste para Jiayu a oeste, atravessando também quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu), duas regiões autônomas (mongólia e Ningxia) e Beijing.

O desenho e a construção da Grande Muralha são um reflexo fiel da sabedoria dos estrategistas e construtores daqueles tempos.

Os muros, corpo principal da obra, se construíram aproveitando os contornos das montanhas e dos vales.

Além dos muros, ao longo da muralha levantaram-se torres, passos estratégicos e atalayas que tinham por função servir como um alarme a possíveis ataques.

Ainda que a Grande Muralha tenha cumprido sua missão por muito tempo, sua permanência para a humanidade constitui em um valiosíssimo legado cultural, histórico, artístico, arquitetônico e turístico.

Fonte: www.camarabrasilchina.com.br

O que é a Grande Muralha

A Grande Muralha da China era um mecanismo de autodefesa antigo, e é formada de muros, passagens, fortalezas e torres.

A Grande Muralha passa por cadeias de montanhas, atravessa desertos. Passando por desfiladeiros estrategicamente importantes e difíceis para acessar, ela foi contruída aproveitando-se as características geográficas das montanhas.Na época antiga, guardas protegiram a Grande Muralha, morando dentro das fortalezas e das torres, de onde controlavam os vales. Quando um guarda de qualquer fortaleza ou torre visse inimigos chegando, ele acendia fogueiras para informar as torres vizinhas.

Ao ver as fumaças, as torres vizinhas acendiam tembém fogueiras para passar a informação mais adiante.

A quantidade de fogueira variava dependendo da quantidade de inimigos - cada fogueira significava 500 inimigos.

Assim, um sinal de advertência passava combinado com a quantidade de inimigos ao longo da Grande Muralha e todos os soldados podiam se preparar para se defenderem.A história das construções da Grande Muralha

Quantos quilômetros a Grande Muralha tem? Isso é uma pergunta difícil para responder. A Grande Muralha não é um muro só.

Ela consiste de muitos muros construídos em épocas diferentes, espalhando-se amplamente pela China.

Através da história chinesa, foram construídos no total mais de 50 mil quilômetros da Grande Muralha, mas a maior parte não existe mais.

No século 11 antes de Cristo, na época da Dinastia Zhou do Oeste, documentou-se pela primeira vez a construção de uma muralha para autodefesa.

Do século sete ao século três antes de Cristo, era a época da Dinastia Zhou do Leste. Havia vários principados, e aí, guerras constantes entre eles.

Os principados construíram muralhas de autodefesas nas fronteiras. Os muros daquela época não eram da forma de um muro grande, mas eram muros dispersos.

O comprimento da construção total era de mais de 5.000 quilômetros. Hoje na China, ainda existe uma parte da Grande Muralha daquela época.Até o ano 221 antes de Cristo, o primeiro imperador de Dinastia Qin unificou os principados e fundou a China. Começou a Dinastia Qin (221-207, antes de Cristo).

O primeiro imperador da Dinastia Qin começou a demolir as muralhas construídas pelos principados. Ao mesmo tempo, para defender-se de Hun, uma etnia chinesa antiga do norte, ele mandou mais de uma milhão de pessoas para o norte para construir a Grande Muralha. A

Grande Muralha da Dinastia Qin se estendeu por mais de 5.000 quilômetros, e era a primeira Grande Muralha bem construída.Até a Dinastia Han (227 antes de Cristo - 220), a etnia Hun do norte invadiu de forma mais forte e com mais freqüência no sul. Por um lado, a Dinastia Han tentava desenvolver boa relação com a Hun, por exemplo, por casamentos entre Han e Hun. Por outro lado, Han começou a construir a Grande Muralha em larga escala.

Além de restaurar a Grande Muralha da Dinastia Qin, construiu-se também a Granda Muralha no oeste, no norte, no leste, e uma Grande Muralha exterior.

No total, construiu-se mais de 100 mil quilômetros da Grande Muralha na Dinastia Han. Isso era a maior construção da Grande Muralha na história.Do ano 420 ao ano 581, na Dinastia do Norte e do Sul, o norte ficavam ao sul. Múltiplos níveis da muralha foram construídos ao norte do Rio Amarelo nessa época. O comprimento total chegou a 5.000 quilômetros.

No ano 581, a Dinastia Sui unificou de novo o país. Construíram-se mais 2.000 - 2.500 quilômetros de muralha acima do Rio Amarelo.

Na Dinastia Tang (618-907), a China ficou muito poderosa. As etnias ao norte e ao oeste da Grande Muralha chegaram a embutir seus conceitos à China.

Assim, a Dinastia Tang não construiu muralha de autodefesa. Construiu somente três torres no Monte Yin para atender as etnias. As três torres foram conectadas por uma muralha a qual se estendia cerca de só 200 quilômetros.
Depois da Dinastia Tang, começou-se a época das Cinco Dinastias (907-960). O Regime de Liao e o Regime de Jin do norte da China tinham conflitos e lutas com Mongóis e outras etnias. Assim, foram construídos 7.000 quilômetros de muralhas no nordeste e na Mongólia Interior de hoje.

Na Dinastia Ming, foram construídas muralhas no norte para a defesa de etnias. Foram construídas também muralhas em lugares estratégicos no sudeste ao longo da costa para a defesa da invasão de estrangeiros. A Grande Muralha construída na Dinastia Ming estendia-se cerca de 7.500 quilômetros. Ela é a Grande Muralha conhecida hoje pelo mundo.

A Dinastia Qing (1644-1911), não se interessou pela construção da Grande Muralha e construiu pouco. No começo de Qing, restaurou-se uma parte da Grande Muralha velha, e construiu-se 1.300 quilômetros de muralha em Liaoning.

Além disso, durante a época de Jin (265-420), a época dos Três Reinos (220-265), a da Dinastia Sui (581-681) e da Dinastia Tang (618-907), várias etnias e vários reinos, tais como a etnia coreana e o Reino de Liao, construíram também suas próprias muralhas. No total, construíram mais de 15.000 quilômetros.A muralha mais antiga

A muralha mais antiga é do Reino Chu (688-292, antes de Cristo) da Dinastia Zhou do Oeste (770-221, antes de Cristo). Ela é situada na cidade Nanyang da Província Henan. O desenterramento e a pesquisa de relíquias culturais ainda não estão prontos.A Grande Muralha conhecida pelo mundo hoje em dia é a muralha da Dinastia Ming (1368-1644). Ela começa na cidade Dandong da Província Liaoning e acaba na região Keshi na fronteira chinesa no sudoeste em Xinjiang.

Até hoje, um terço da Grande Muralha de Ming está restaurada e na boa forma, um terço ainda está quebrada, e outro um terço não existe mais. A proteção da Grande Muralha tornou-se cada vez mais importante na China.É verdade que a Grande Muralha era um mecanismo de autodefesa, embora ela não tinha conseguido manter nenhuma dinastia até hoje. O progresso da história anda pelo seu próprio ritmo.

Havia uma opinião por muitos anos, que a construção da Grande Muralha significou guerras e conservadorismo. Sobre isso, os historiadores têm uma opinião diferente.

Andando pela história chinesa, pode se encontrar cenários bem diferentes do ponto de visto que a Grande Muralha signifique guerras e conservadorismo.

Na época da Dinastia Zhou do Leste (770-721, antes de Cristo), os reinos tinham construído suas próprias muralhas para sua defesa. Mas, aquela época era uma das épocas mais abertas e ativas na história. Havia comércios ativos and culturas vivas, e os intercâmbios de pensamentos e de filosofia mais ativos na história têm uma boa influência até hoje.

Na Dinastia Han (260 antes de Cristo - 220), apareceu a Rota da Seda, que começou na China, atravessou pela Ásia Média e estendeu-se até o Mar Mediterrâneo.

A Rota da Seda servia para transporte comercial entre o mundo oriental e o mundo ocidental, onde também se encontraram as civilizações diferentes intercambiando as culturas, tradições, religiões e inventos. A Grande Muralha de Han foi construída ao longo da Rota da Seda para proteger esta rota comercial entre o oriente e o ocidente.Na Dinastia Ming (1368-1644), a Grande Muralha não era a fronteira chinesa, a qual ficava bem longe ao Norte da Muralha. Nessa época, a Grande Muralha ajudava muito a ordenar os comércios entre as regiões dentro e fora da muralha.

Existia aí um sistema comercial, o qual funcionava pelas trocas de mercadorias ao longo da Grande Muralha.

As mercadorias principais que vinham de fora da Grande Muralha consistiam em cavalo, pelagem de carneiro, couro e medicamento; e de dentro da Muralha, cereais, sal, açúcar, chá e tecido.

Muitas fortalezas pela Grande Muralha se tornaram cidades prósperas na Dinastia Ming, tais como Xuan'hua, Datong, Shanghaiguan, etc.

Na Dinastia Qing (1644-1911), o governo não favorecia à construção da Grande Muralha e também não fez quase nada. O final de Qing era uma época mais conservadora na história.

Fonte: www.minhachina.com


PETRAPetra é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. Em 7 de Julho de 2007 foi considerada, numa cerimónia realizada em Lisboa (Portugal), uma das Novas sete maravilhas do mundo.

História

Antecedentes

A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), o que forçou os Edomitas a mudarem-se para o sul da Palestina.

Fundação

O ano 312 a.C. é apontado como data do estabelecimento dos Nabateus no enclave de Petra e da nomeação desta como sua capital. Durante o período de influência helenística dos Selêucidas e dos Ptolomaicos, Petra e a região envolvente floresceram material e culturalmente, graças ao aumento das trocas comerciais pela fundação de novas cidades: Rabbath 'Ammon (a moderna Amã) e Gerasa (actualmete Jerash).

Devido aos conflitos entre Selêucidas e Ptolomaicos, os Nabateus ganharam o controlo das rotas de comércio entre a Arábia e a Síria. Sob domínio nabateu, Petra converteu-se no eixo do comércio de especiarias, servindo de ponto de encontro entre as caravanas provenientes de Aqaba e as de cidades de Damasco e Palmira.

O estilo arquitectónico dos Nabateus, de influência greco-romana e oriental, revela a sua natureza activa e cosmopolita. Este povo acreditava que Petra se encontrava sob a protecção do deus dhû Sharâ (Dusares, em grego).


Época Romana

Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do deserto.

No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo Petra e Nabateia em províncias sob o controlo directo de Roma (Arábia Petrae). Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Hadriana Petrae, em honra de si próprio.Época Bizantina

Em 313 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constatinopla (actual Istambul).

Petra continuou a prosperar sob o seu domínio até 363, ano em que um terramoto destruiu quase metade da cidade. Contudo a cidade não morreu: após este acontecimento muitos dos edifícios "antigos" foram derrubados e reutilizados para a construção de novos, em particular igrejas e edifícios públicos.

Em 551, um segundo terramoto (mais grave que o anterior) destruiu a cidade quase por completo. Petra não se conseguiu recuperar desta catástrofe, pois a mudança nas rotas comerciais diminuíram o interesse neste enclave.

Redescoberta de Petra

As ruínas de Petra foram objecto de curiosidade a partir da Idade Média, atraíndo visitantes como o sultão Baybars do Egipto, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Provincia Arabia (1904).

Petra nos dias de hoje

A 6 de Dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Património da Humanidade pela UNESCO.

Em 2004, o governo jordano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma auto-estrada que levasse a Petra tanto estudiosos como turistas.

A 7 de Julho de 2007, foi eleita em Lisboa, no Estádio da Luz uma das Novas sete maravilhas do mundo.

Curiosidades

O edifício da Câmara do Tesouro, em Petra, foi utilizado como cenário no filme Indiana Jones e a Grande Cruzada.

O interior mostrado no filme não corresponde, no entanto, ao interior do dito edifício, tendo sido fabricado em estúdio.

Petra é famosa principalmente pelos seus monumentos escavados na rocha, que apresentam fachadas de tipo helenístico (como o célebre El Khazneh).

Peritos no domínio da hidráulica, os Nabateus dotaram a cidade de um enorme sistema de túneis e de câmaras de água.

Um teatro, construído à imagem dos modelos greco-romanos, dispunha de capacidade para 4000 espectadores.

Tintim, herói da banda desenhada belga, visita Petra no álbum Perdidos no Mar (ou Carvão no Porão).

Fonte: www.caravanaterrasanta.com.brNão é à toa que alguns bares em Wadi Musa, pequena cidade perdida no sul da Jordânia, exibam todas as noites o filme Indiana Jones e a Última Cruzada, de Steven Spielberg.

Ali ao lado, a poucos quilômetros, esconde-se um dos cenários mais fascinantes já utilizados pelo diretor em seus filmes.

Encravada no deserto da Jordânia, um país pobre de população beduína, fica a magnífica cidade de Petra, a antiga capital do povo nebateu, que viveu na região há 2000 anos.

A visão de Petra é uma dessas coisas surpreendentes que você guardará para contar aos netos quando estiver bem velhinho.

Entre penhascos e desfiladeiros espalham-se construções impressionantes de uma cidade que, no seu apogeu, chegou a ter 30000 habitantes.

E o mais fantástico é que as principais obras foram esculpidas na própria rocha do deserto.

Petra já seria inesquecível apenas por isso mas, para chegar até ela,é preciso caminhar pela estonteante trilha Siq, num desfiladeiro de 1,2 km de extensão e 100 metros de altura, que torna a jornada ainda mais espetacular..

E quando você menos espera, surge a sua frente o monumento mais importante do lugar: o Tesouro.

Trata-se de uma fachada em estilo helenístico com 43 metros de altura encravada na rocha.

A segunda principal atração de Petra fica à distância de uma escalada de 800 degraus a partir da praça central, por uma trilha de terra e pedra: é o Monastério.

O esforço vale a pena, mas para os mais comodistas, os beduínos oferecem carona em seus "táxis", burricos que, de tanto subir e descer, sabem o caminho de cor e salteado.

As ruínas da cidade construída pelo Império Romano também estão lá, para comprovar um marcante período histórico para a região.

Fonte: viajeaqui.abril.com.br


MACHU PICCHUUMachu Picchuu, a misteriosa cidade dos Incas, mistura o real e o imaginário em doses perfeitas. Desde sua descoberta em 24 de julho de 1911, pelo norte americano Hiram Bingham, Machu Picchuu é considerado um dos monumentos arqueológicos e arquitetônicos mais importantes do mundo.

A cidade foi construída a 2.400m de altitude, no topo de uma grande montanha com abismos que chegam a 400m e possui uma área de um quilometro quadrado. Local considerado pelos Incas como mágico, principalmente por unir os Andes ao poderoso Rio Amazonas (Rio Urubamba), em meio à floresta tropical.

A surpreendente perfeição das construções com pedras encaixadas milimétricamente sem nenhum tipo de material que pudesse uni-las, desperta diversas teorias, como a existência de uma planta que dissolvia e comprimia as rochas dando a elas o formato perfeito para as construções. Mistérios e teorias infindáveis cercam Machu Picchuu.

Há quem acredite que se trate de um local sagrado onde jovens mulheres eram treinadas para servir ao Inca e ao Willac Uno (maior autoridade religiosa do império Inca), teoria sustentada pela descoberta de 135 corpos durantes explorações arqueológicas, sendo 109 de mulheres. Hipóteses, conjunturas, mitos e mistérios a parte, a real atratividade de se conhecer este Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO) é poder caminhar por suas vielas, visitar seu relógio solar, ter uma bela vista das montanhas que a cercam do alto de suas torres de observação e sentir na pele como a mistura de todos estes elementos tornam Machu Picchuu em um dos lugares de maior magnetismo no mundo!

Fonte: www.pisa.tur.brMachu Picchuu é o sítio arqueológico mais conhecido da América do Sul. Fica a aproximadamente 150 km de Cuzco no Peru.

As ruínas ficam em uma montanha a 2.560 metros de altura acima do nível do mar. Recebe a visita de aproximadamente 500 mil turistas por ano.

O acesso se dá por trem desde Cuzco até Águas Calientes (na base do morro onde está Machu Picchuu). Micro ônibus levam os visitantes de Águas Calientes até Machu Picchuu.

Na entrada de Machu Picchuu tem apenas um hotel, mas a diária é alta (US$ 200,00). Recomenda-se pousar em Águas Calientes se tiver interesse em continuar visitando Machu Picchuu no dia seguinte.

História

Machu Picchuu é a mais conhecida ruína inca, porém pouco se sabe de sua história. Nada é mencionado nas crônicas dos conquistadores espanhóis.O sítio foi descoberto pelo historiador americano Hiram Bringman em 24 de julho de 1911. O sítio diferia muito do que hoje conhecemos. Estava coberto pela floresta.Muitos esqueletos foram encontrados, sendo 80% de mulheres. Uma recente teoria diz que era a cidade das mulheres escolhidas do Inca e que já estava vazia quando os espanhóis chegaram na região. Isto explica porque não foi mencionada pelos conquistadores.

Fonte: www.abbra.com.brDescoberta em 1911 pelo historiador americano Hiram Bingham, a antiga cidade inca de Machu Picchuu, situada a 732 metros acima do nível do mar, nos Andes, acima do Vale de Urubamba e 80 quilômetros ao norte de Cusco, no Peru, é um dos mais conhecidos pontos arqueológicos da América do Sul. No entanto, pouco se sabe a respeito do uso e finalidade desta cidade que originalmente era acessível apenas por uma escadaria íngreme de 3000 degraus cavada na montanha.

Hiram Bingham estava à procura da legendária cidade de Vilcabamba, a última fortaleza do império inca, e achou que a havia encontrado nas encostas dispostas em terraços e nas estruturas meticulosamente construídas de Machu Picchuu. Porém, a cidade procurada por Bingham, cujas ruínas são chamadas de Espiritu Pampa, encontrava-se ainda mais no interior da selva inacessível dos planaltos peruanos.

Apesar de cuidadosas escavações e restauração pelas equipes de Bingham em 1912 e 1915, e mais tarde, em 1934 na expedição de Luís E. Valcacelm, as ruínas de Machu Picchuu permanecem, na sua grande parte, um mistério. O sofisticado trabalho em pedra e o caráter religioso das estruturas de Machu Picchuu sugerem que o local era utilizado para rituais, mas não há realmente nenhuma evidência disto.

Fonte: monumentos.vilabol.uol.com.br


TAJ MAHALO Taj-Mahal fica em Agra, uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Situa-se nas margens do rio Yamuna. Tem cerca de 1400 mil habitantes. Foi fundada em 1566 pelo sultão Akbar.

O famoso Taj Mahal é o principal tesouro artístico da cidade.

Cerca de 22 mil homens (escultores, pedreiros, artesãos, calígrafos) de várias cidades do Oriente trabalharam na construção desse monumento que na opinião do Site Mistérios Antigos é uma das obras mais belas, entre as atuais ainda em votação para as Novas Sete Maravilhas do mundo, com grande sentido simbólico, um monumento ao amor do Príncipe Shah Jahan pela Princesa Mumtaz Mahal.

De acordo com a história o Príncipe Shah Jahan, então com 14 anos de idade, visitando um bazar encontrou Aryumand Banu Begam com 15 anos, filha do Primeiro Ministro, ficou tão encantado com a menina que no mesmo momento comprou um diamante de 10.000 ruppes (moeda da índia: rupia), e então foi ao seu pai e anunciou o seu desejo de casar com ela.

O casamento ocorreu cinco anos mais tarde e dali em diante eles tornaram-se inseparáveis...O Material empregado pra construção
da maior parte do Taj Mahal foi um marmore branco trazido em carretas puxadas
por bois, búfalos, elefantes e camelos das pedreiras situadas há mais de 300
quilômetros de distância

A Princesa Aryumand Banu Begam a quem o Príncipe Shah Jahan chamava carinhosamente de Mumtaz Mahal ("A jóia do Palácio"), acompanhava-o em todas as campanhas militares, e era ela que o aconselhava nos negócios do estado e nas obras beneficentes.

Shah Jahan teve "outras esposas", mas a sua predileta era Mumtaz Mahal, sua única e mais preciosa Jóia, com quem teve 14 filhos.

Em 1631, a Princesa e sua companheira Mumtaz Mahal, a Jóia do Palácio morreu dando à luz a sua 14° criança, o príncipe ficou com o coração partido e durante duas décadas de sua vida cumpriu com sua promessa: construindo Taj Mahal, um monumento como símbolo do seu amor imortal para sua esposa e eterna companheira.

O Taj Mahal foi construído sobre o túmulo de sua esposa e é considerado uma das maravilhas do mundo. Permanece no meio dos jardins do Rio de Yamuna em Agra.Suas autênticas tumbas se encontram
em uma cripta inferior com a qual não há comunicação
desta sala, já que o acesso ao lugar onde repousam os restos mortais
do imperador

A parte mais famosa do monumento é a tumba de Mumtaz Mahal (Jóia do Palácio) com sua cúpula de mármore branco, também inclui mesquitas, torres e outros edifícios.

Em 1657 Shah Jahan ficou doente, e em 1658 seu filho Aurangzeb aproveitou de sua fragilidade para encarcerar seu pai e ocupar o trono.Entrada do Palácio Taj Mahal,
o Pavilhão vermelho todo caligrafado em versos...

Shah Jahan permaneceu em cativeiro até sua morte em 1666. Dizem que ele passou os últimos dias de sua vida olhando fixamente em um pequeno espelho o reflexo do Taj Mahal, e morreu com o espelho em sua mão.

Ele foi enterrado no Taj Mahal com a esposa que ele nunca esqueceu, sua Mumtaz Mahal, a "Jóia do Palácio".O Palácio Taj Mahal está entre os concorrentes da campanha As 7 Novas Maravilhas do Mundo, e aqui estamos torcendo por ele, uma obra de uma grandiosidade única e merecedor desse título, não só pela sua construção monumental, mas também pelo lugar considerado sagrado e principalmente pelo seu valor simbólico: O Amor!

É sem dúvida uma das obras mais belas e perfeitas da história do Mundo!

Fonte: www.misteriosantigos.com

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