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sábado, 26 de junho de 2010

25 de Junho-Dia do Imigrante


O imigrante é aquele que que mora em um país diferente do que nasceu. E o seu dia é comemorado no primeiro domingo do Advento. Advento é o período de 4 semanas antes do Natal. Então é uma data móvel. Foi instituído por Decreto Estadual n. 31.128, de 14 de novembro de 1957, governo Jânio Quadros.

Existem situações sociais que são propícias à imigração. Por exemplo: um país pode precisar de indivíduos para povoamento, para oferecer sua força de trabalho, esse país pode até trabalhar com políticas de imigração. Essas políticas facilitam a naturalização de imigrantes ou a normalização de pessoas em situação ilegal e até promovem intercâmbios entre profissionais e alunos de outros países.
Porém, a imigração nem sempre é bem vinda. Existem outros fatores que levam uma pessoa a imigrar como a busca de oportunidade de empregos melhores, guerras, fome, motivos políticos e outros. Por causa disso, o imigrante muitas vezes se submete a situações adversas, como subempregos ou a ilegalidade, para buscar um melhor lugar para viver

O Brasil foi um país que dependeu muito da imigração. Nos primórdios da colonização, o Brasil foi berço da imigração "coercitiva", isto é, forçada, pois foram trazidos africanos para serem escravizados. Em 1808, D. João VI, rei de Portugal, permitiu que estrangeiros possuíssem terras no Brasil. Um exemplo de corrente imigratória no Brasil dessa época é Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, fundada por colonos suíços.

Ao longo da segunda metade do século XIX e no século XX ,imigrantes italianos se deslocaram até São Paulo para o trabalho na lavoura do café. Iniciado o processo de industrialização, na década de 30, os italianos procuraram as cidades participando desse processo como mão-de-obra e como investidores. Os japoneses também estão concentrados em São Paulo e vieram trabalhar nas lavouras de café, incentivados pelo governo japonês.

Além de africanos, japoneses e italianos, o Brasil também recebeu gente da Holanda, da República Tcheca, da Polônia e Rússia.
Fonte: UFGNet

Imigrante, é a pessoa que mora em um país que não é aquele em que nasceu. E o seu dia é comemorado em 25 de junho.

Quando um país, por um motivo qualquer, necessita que indivíduos de outras nações venham a oferecer sua força de trabalho e, estes, por sua vez, não têm como efetuá-la em seu próprio lugar de origem, buscando exercê-la em outras terras, nos vemos diante de uma situação social propícia à imigração. Existem outros fatores que levam uma pessoa a imigrar: oportunidade de fazer cursos, espírito de aventura, fome, guerras, motivos políticos, entre outros.

No Dia do Imigrante, destacamos esses homens e essas mulheres que deixaram seus países de origem e escolheram o Brasil como pátria, contribuindo e acrescentando culturalmente ao nosso povo.

A imigração sempre aconteceu e continuará acontecendo em todos os cantos do planeta. No mundo globalizado em que atualmente vivemos, onde as nações estão praticamente interligadas cultural e economicamente, via internet, via satélite, é quase impossível não convivermos com o estrangeiro, com filosofias diferentes e outras realidades.

O Brasil e os imigrantes
Certamente você tem amigos que possuem características físicas e culturais diferentes daquelas que são comuns aos brasileiros. Diariamente, convivemos com representantes de diversos povos do mundo inteiro, e seus descendentes, que um dia chegaram ao Brasil, trazendo seus costumes, suas crenças e suas idéias.

Italianos, poloneses, russos, portugueses, árabes, africanos, japoneses. Se fôssemos destacar a história de cada um dos povos que imigrou para o nosso país, teríamos assunto para vários meses. Por isso, optamos por citar alguns deles.

Os portugueses
Entre 1900 e 1915, a emigração na Europa foi intensa. Só de Portugal saíram 270.000 pessoas. O país mais procurado não era o Brasil que só se tornou destino de milhares de portugueses a partir de 1853. Até 1930, representavam 29% da imigração no Brasil. Aqui chegaram, se estabeleceram principalmente nas fazendas de café. Mas, na primeira oportunidade seguiram para as cidades e abriram pequenos negócios como padarias, mercearias e serralherias.

Os japoneses
Em fins do século XIX, enfrentavam, no Japão, graves problemas econômicos e sociais, como altos impostos, violento processo inflacionário, queda de preço dos produtos agrícolas, aumento demográfico, sobretudo nas zonas rurais, e conseqüente miséria no campo. O governo japonês começou a procurar parcerias para minimizar as tensões sociais, facilitando a emigração (saída do país) para quem desejasse.

Na parceria com o Brasil, o então presidente Floriano Peixoto possibilitou essa imigração, sancionando em 05 de outubro de 1892 a lei no 97, sob pressão de fazendeiros de café. Se por um lado, o Japão precisava fomentar a emigração, o governo brasileiro, por sua vez, necessitava de mão-de-obra para a sua agricultura.

A suspensão da migração de colonos italianos, no estado de São Paulo, por exemplo, provocou uma profunda falta de braços na lavoura, aumentando o interesse dos fazendeiros locais pelos trabalhadores japoneses. Proibidos de entrar na Austrália, discriminados nos Estados Unidos, perseguidos no Canadá e limitados no Hawai e Ilhas do Pacífico, encontraram nas fazendas paulistas melhores possibilidades.

Os alemães: constituem, aqui no Brasil, a segunda maior comunidade alemã abrigada fora da Alemanha no mundo, com 300 mil imigrantes.

Eles chegaram ao Estado do Rio Grande do Sul em 1824, antes da Revolução Farroupilha e dois anos após a proclamação da independência, se instalando na Feitoria de Linho Cânhamo, Colônia que deu origem à cidade de São Leopoldo.

Os italianos
Trouxeram, além da força de trabalho para a lavoura de café e para a indústria, idéias anarquista e socialistas.

Os imigrantes da Itália se concentraram na indústria paulista e ocasionaram, com sua forma de pensar, muitas greves, crises políticas e formação de sindicatos.

Nações desenvolvidas: Quem entra
Em meados deste século, a imigração de pessoas de países subdesenvolvidos para nações desenvolvidas aumenta consideravelmente. De 1960 a 1989, o movimento totaliza 24,5 milhões. As regiões mais procuradas são América do Norte e Europa Ocidental. Conforme documento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esse fluxo se estabiliza na década de 90.

Hoje em dia, a imigração por razões familiares (de parentes de imigrantes já instalados) é predominante em países industrializados. Também ganha força a imigração de mão-de-obra especializada, por causa da expansão do comércio internacional, do crescimento das empresas multinacionais e do intercâmbio de conhecimento. Trabalhadores especializados são aqueles indivíduos que possuem nível universitário ou uma experiência muito grande em determinada área.

O aumento do desemprego, no entanto, registrado a partir dos anos 70, vem criando resistência à imigração. Com isto, leis mais rígidas de imigração vêm sendo praticadas, como a Lei Débret, aprovada na França em 1997, e a Lei de Responsabilidade pela Imigração, que entrou em vigor nos EUA no mesmo ano.

De acordo com a ONU, cresce a porcentagem de países que adotam políticas antiimigratórias. Em 1976, era de 6%, passando para 32%, em 1989.



A imigração no mundo
De acordo com dados das Organizações das Nações Unidas - ONU, o número de imigrantes no mundo praticamente duplicou na segunda metade do século XX, com 120 milhões em 1990 contra 75 milhões em 1965.

Esses fluxos acontecem, principalmente, devido a fatores econômicos (pessoas se deslocam à procura de trabalho e melhor condição de vida) ou a conflitos internos em seus países (guerras civis, perseguições política, religiosa ou racial).

A África tinha, em 1990, um total de 16 milhões de imigrantes, a maioria fugindo de guerras civis que tomaram conta do continente após a descolonização. Já a Ásia abriga 43 milhões de estrangeiros, maior quantidade registrada no mundo.

Na Europa Ocidental, a maior parte dos 25 milhões de imigrantes vieram de países subdesenvolvidos da América, África e Ásia. A América do Norte, por sua vez, acolhe 24 milhões de estrangeiros, vindos boa parte também de nações subdesenvolvidas.

Na América Latina, o número é bem menor: 7 milhões. Muitos deles refugiados dos conflitos ocorridos na década de 70, em países da América Central. Na Oceania, são 5 milhões os imigrantes.

Fonte: www.ibge.gov.br

Dia 25 de junho é DIA DO IMIGRANTE. Aquela pessoa que vai exercer sua profissão em outro país, onde a mão de obra oferece mais oportunidades. Mas este não o único motivo que leva a saída do país. A busca pelo sucesso, cursos de especialização, qualidade de vida, aproximação dos familiares são alguns dos motivos que levam a troca temporária ou permanente por outros lugares.

O Brasil é um país de imigrantes. Aqui, desde o o final de 1800, chegaram para trabalhar as mais variadas etnias; italianas, alemães, polonesas e oriundos de quase todos os países da Europa e Ásia. Em fins do século XIX, os japoneses começaram a chegar em grandes grupos, sendo apoiados por seu governo, devido a crises de trabalho existente em sua terra.

Todos estes imigrantes, com sua força de trabalho e vontade de vencer, fizeram junto com os brasileiros um Brasil próspero e rico. Esse progresso e crescimento se deve muito a mão de obra africana, que apesar do regime escravagista, deixou sua marca genética.

Há muitos brasileiros que saem em busca de novos rumos Alguns voltam sem conseguir seus objetivos, mas há os que adotam a nova terra, porque lá alcançaram sua meta e voltam apenas para visitar ou buscar parentes, facilitando uma possível carreira fora daqui.

Devido a falta de empregos nos países preferidos pelos imigrantes, fato este devido ao aumento demográfico, as nações mais procuradas tiveram que adotar medidas antimigratórias, como a Lei Dèbret, aprovada na França em 1997 e a Lei de Responsabiidade pela Imigração em vigor nos EE.UU. no mesmo ano.

O fato é que sempre haverá imigrações, migrações, intercambios culturais, até porque está no íntimo do ser humano, a vontade de conhecer e conviver com novas culturas, aliada a necessidade de sobrevivência através do trabalho e especializações encontradas em outros países mais adiantados.

Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br

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