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( Chico Xavier - ditado por André Luiz )

terça-feira, 19 de julho de 2011

SETE PECADOS CAPITAIS


Origem dos 7 pecados capitais

Pecado do latim: peccátu

1. erro. engano, falsidade, aparente.

2. transgreção à lei de Deus;

3. transgreção de preceito religioso;

4. maldade;

5. injustiça

6. Saber a diferença entre o bem e o mal e escolher fazer o mal.

7. Algo que tem como salário a morte.

8. Obras da carne.

9. Estado da alma que não se encontrou com Jesus Cristo.

10. Qualquer ato que separa o ser humano de Deus; passível de ser perdoado quando o pecador se arrepende e invoca o nome de Jesus Cristo.

A palavra pecado é usada para caracterizar desobediência a lei de Deus, que pode ser perdoável, não necessitando ser confessado, caso a pessoa se arrependa; ou também um pecado capital, que é aquele que precisa ser confessado, a pessoa se arrepender de ter cometido e, na maioria das vezes de penitência para que a alma possa ser purificada no mármore do inferno.

Pecado é transgredir a lei de Deus. A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”

Apesar do conceito de pecado significar uma transgressão contra a vontade de Deus e se relacionar às descrições das falhas de caráter e do comportamento humano mais graves, fazendo parte da tradição judaico-cristã, eles não aparecem explicitamente na Bíblia. Alguns historiadores acreditam na relação dos 7 pecados capitais com os 10 mandamentos . Ou seja, os 7 pecados capitais são uma continuidade da mentira da igreja católica romana para inventar o fictício purgatório, que, segundo a igreja , é necessário para purificar a alma dos pecados que não foram suficientemente lavados pelo sangue de Cristo. Já os Dez Mandamentos foram dados por Deus como Lei moral para a sociedade, não obedecê-los origina o pecado.

O Cristianismo nos afirma que papai do céu, que vive lá em cima e vigia tudo o que fazemos, o tempo todo, em todo canto. Este papai tem uma lista de 10 coisas que ele não quer que a gente faça.

Se fizermos alguma dessas coisas, papai do céu tem um lugar especial, cheio de fogo,fumaça, sofrimento, tortura e angústia onde ele vai lhe mandar viver, queimando, sofrendo, sufocando, com a cara virada no pó, gritando e chorando para todo o sempre. Mas não se preocupe, isso é só um castigo, ele ainda ama você! Historicamente, os sete pecados capitais só foram enumerados e agrupados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas do apótolo São Paulo. Esse pecados também são chamados de mortais, porque significariam a morte da alma em contraste com os pecados veniais, considerados menos ofensivos. Capital vem do latim caput (cabeça), significando que esses sete são como mães de todos os outros pecados.

Os pecados capitais são caracterizados como vícios de conduta praticados pelos homens. O termo pecado foi originado de uma classificação das condições humanas da antiguidade que precede ao surgimento do cristianismo, conhecidas atualmente como vícios, uma nomenclatura que foi usada, posteriormente, pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que antes era visto como problema de saúde pelos antigos gregos (por exemplo, a depressão) foi transformado em pecado (preguiça) pelos grandes pensadores do Cristianismo.

O pecado da preguiça é simplesmente o da indolência. Cientistas modernos sugerem que vítimas de depressão clínica podem ter sido julgados erroneamente como “preguiçosos” durante a Idade Média. Quem será que tem razão, a igreja ou a ciência? Oh, dúvida cruel! Mas, enfim, os pecados capitais mais praticados foram divididos e enumerados pelo Papa Gregório Magno, no século VI e definitivamente firmados no século XIII pelo teólogo São Tomás de Aquino.

Para São Tomás de Aquino, para cada pecado há uma virtude no outro lado da balança, funcionando como antídotos a esses vícios principais, sendo essas virtudes classificadas como: disciplina (para combater a preguiça), generosidade (avareza), castidade (luxúria), paciência (ira), temperança (gula), caridade (inveja) e humildade (soberba).

Assim, a Igreja Católica classificou e selecionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais, merecedores de condenação.

Já o segmento evangélico, não crê em purgatório, nem classifica os pecados como “passíveis de análise”. Segundo seus preceitos, não existe pecado pequeno ou grande, pois “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. Ou seja, o pastor bota é quente no seu terreiro, ou peca de jeito ou não peca.

Se quiseres ser perdoado, a única diferença vai ser no tamanho do perdão, traduzindo para o “avarêz”: o que importa é a sua condição financeira, pois só ela comprará a sua salvação.

O que os religiosos diziam ser pecado, os gregos e romanos celebravam. A história dos 7 pecados capitais é cheia de reviravoltas surpreendentes, incluindo contradições Cristãs e comportamentais que evoluíram ao longo dos séculos, de acordo com a necessidade individual ou social da humanidade. Um cristão religioso dirá que os seres humanos já nascem culpados, por causa do pecado original de Adão e Eva, uma falta que é contudo redimida pelo batismo. Psicólogos, sociólogos e afins, dirão que o sentimento de pecado é algo adquirido, em geral na infância, e decorrente da educação e relação com os pais. Um biólogo evolucionista argumentará que a concepção de pecado ou culpa está relacionada ao gene, como necessidade de sobrevivência, por exemplo.

Os 7 pecados capitais foram tema de um documentário desenvolvido pelo History Channel, onde são apresentados, individualmente, a evolução e origem de cada pecado.

Abaixo, mostramos alguns trechos do documentário, seguidos das definições e algumas observações acerca da história dos 7 pecados capitais:

Inveja

Segundo Tomás de Aquino, Inveja é o desgosto ou pesar pelos bens do outro, a dificuldade de admirar o outro, o sentimento de injustiça .

O slogan que define a inveja é: Ele é mais do que eu, também quero” a inveja nos faz perder o contato com nossas reais possibilidades.

“Pela inveja do diabo”, costuma dizer-se, entraram no mundo o pecado e a morte, pois o diabo, ao ser condenado a sua condição de anjo maligno, por ser demasiadamente soberbo, tenta fazer com que o ser humano caia no mesmo pecado, e deixe de gozar de um bem que lhe foi arrebatado.

A tradição cristã classificou a inveja como um dos pecados capitais, o vício oposto à virtude da caridade. Tomás de Aquino, no entanto, pergunta por que o sentimento de tristeza tem que ser mau e pecaminoso. Acontece que a maldade não radica no sentir, ou na paixão, mas no que dela pode advir. Não é mau se entristecer, diz São Tomás de Aquino, porque os outros têm aquilo que me falta. A inveja é vício, em todo o caso, na medida em que compele o homem a agir – a agir mal – para remediar essa tristeza. O reprovável não é se sentir aflito pelo bem do outro. O sentimento é incontrolável; o pecado, ao contrário, está na ação que induz essa aflição, a qual é consentida, livre, e pode ser má.
Gula

A Gula é absorver o que não se necessita, ou o que é excedente. Pode se manifestar em todos os quatro planos (espiritual, emocional, racional e material). Claro que a igreja distorceu o sentido original. Segundo São Tomás de Aquino, das forças autodestrutivas existentes, uma das que homem pode se submeter é a gula.

Esse pecado capital poderia se entender como o mais primitivo de todos, uma vez que a oralidade, a primeira fase do desenvolvimento humano, na qual a boca é a fonte de prazer caminha com o homem durante toda sua vida.

Ira

Segundo o dicionário: substantivo feminino, do latim Ira. cólera; zanga; indignação; raiva; desejo de vingança.

Para a Igreja Católica: a ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração, e neste caso normalmente é levado ao suicídio.

Preguiça

Isto provavelmente quase ninguém deve saber, mas o nome original da Preguiça é Acídia.

Acídia é a preguiça de busca espiritual.

Quando a pessoa fica acomodada e passa a deixar que os outros tomem todas as decisões morais e espirituais por elas.

É muito fácil de entender porque a Igreja Católica substituiu a Acídia pela Preguiça dentro dos sete pecados: Trabalhar pode, pensar não! Continuem ganhando dinheiro pra nós, e deixe que eu converso com Deus para que ele resolva tudo.

Luxúria

É definida como uma impulsividade desenfreada, um prazer pelo excesso, tendo também conotações sexuais. “deixar-se dominar pelas paixões”. Em português, luxúria foi completamente deturpado e levado apenas para o sentido físico e sexual da palavra, mas seu equivalente em inglês (Lust) ainda mantém o sentido original (pode-se usar expressões como “lust for money”, “lust for blood”, “lust for power”).

A melhor tradução para isso seria “obsessão”. A luxúria tem efeito na esfera espiritual quando a pessoa passa a ser guiada pelas suas paixões ao invés de sua racionalidade.

Eu morro no inferno, mas num deixo esse pecado de lado.

Orgulho

É o brio, a altivez, a soberba. A sensação de que “Eu sou melhor que os outros” por algum motivo. Isto leva a ter uma imagem de si inflada, aumentada, não correspondendo a realidade.

Em sua síntese, orgulho é um sentimento de satisfação pessoal pela capacidade ou realização de uma tarefa. Sua origem remonta do latim “superbia”, que também significa supérfluo. Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo mesmo.

São Thomas de Aquino determinou sete características como inerentes ao orgulho:

Jactância – Ostentação, vanglória, elevar-se acima do que se realmente é.

Pertinácia – Uma palavra bonita para “cabeça-dura” e “teimosia”. É o defeito de achar que se está sempre certo.

Hipocrisia – o ato de pregar alguma coisa para “ficar bem entre os semelhantes” e, secretamente, fazer o oposto do que prega. Muito comum nas Igrejas.

Desobediência – por orgulho, a pessoa se recusa a trabalhar em equipe quando não tem suas vontades reafirmadas. Tem relação com a Preguiça.

Presunção – achar que sabe tudo. É um dos maiores defeitos encontrados nos céticos e adeptos do mundo materialista. A máxima “tudo sei que nada sei” é muito sábia neste sentido. Tem relação com a Gula.

Discórdia – criar a desunião, a briga. Ao impor nossa vontade sobre os outros, podemos criar a discórdia entre dois ou mais amigos. Tem relação com a Ira.

Contenda – é uma disputa mais exacerbada e mais profunda, uma evolução da discórdia onde dois lados passam não apenas a discordar, mas a brigar entre si. Tem relação com a Inveja.

Avareza

Caracteriza-se pelo excesso de apegos pelo que se possui. Normalmente se associa avareza apenas ao significado materialista, de juntar dinheiro, mas sua manifestação nos outros elementos (espiritual, emocional e mental) é mais sutil e perniciosa. A avareza é considerada a origem de todas as falsidades e enganações.

E é nela que todo caráter moral desses pecados cai em contradição, quando nós observamos que é nas próprias igrejas onde a avareza predomina.

“Todo pecado se fundamenta em algum desejo natural e o homem, ao seguir qualquer desejo natural, tende à semelhança divina, pois todo bem naturalmente desejado é uma certa semelhança com a bondade divina” -, e que o pecado é desviar-se da reta apropriação de um bem, Tomás lembra que, se a busca da própria excelência é um bem, a desordem, a distorção dessa busca é a soberba que, assim, se encontra em qualquer outro pecado: seja por recusar a superioridade de Deus que dá uma norma, norma esta recusada pelo pecado, seja pela projeção da soberba que se dá em qualquer outro pecado. Ao acumular indevidamente riquezas, por exemplo, é a afirmação da excelência do eu – pela posse – o que se busca. Assim, a soberba, mais do que um pecado capital, é rainha e raiz de todos os pecados. “A soberba geralmente é considerada como mãe de todos os vícios e, em dependência dela, se situam os sete vícios capitais, dentre os quais a vaidade é o que lhe é mais próximo: pois esta visa manifestar a excelência pretendida pela soberba e, portanto, todas as filhas da vaidade têm afinidade com a soberba”

Poderíamos dedicar uma postagem exclusiva para este pecado capital, visto a evolução histórica da sua concepção, nenhum pecado mudou tanto ao longo dos anos quanto o pecado da ganância.

Para Gregório, o homem avarento era um assassino. Se ele vivesse nos tempos atuais, será que ele consideraria a Igreja Universal como uma Casa de Detenção do Senhor? “Aquele que guarda para seu próprio uso o que iria sustentar o pobre, está matando todos aqueles que poderiam viver para a sua abundância.” (Papa Gregório).

Alguns pensadores da época, tinham seu próprio conceito acerca da Avareza. Aristóteles acreditava que para o indivíduo alcançar uma boa vida ele deveria encontrar o equilíbrio entre o excesso e a deficiência. Já Horácio, defendia que a ganância era o próprio castigo e não o pecado; o castigo era o de estar fadado eternamente pela desejo insaciável pelo poder. É dele a máxima: “Quanto mais você tem, mais você deseja”.

Mas dentre todos estas criaturas antigas, Jesus, com certeza foi o mais engraçado.

Jesus proclamou: – Afastem-se da ganância. O que ganhará o homem se ganhar o mundo e perder a alma?

Com a sua mania de consolar os pobres e oprimidos, Jesus costumava dizer à eles: – Vocês é que são os abençoados, e não os ricos.

Jesus era meio cara de pau, porque você chegar para uma pessoa que está morrendo com a fome e todas as outras pragas advindas da liseira e lhe dizer que ele era mais abençoado que aquele cidadão que estava no conforto do seu lar com o bucho cheio, é não ter noção do perigo, é ter muita coragem de não levar um “mói de peia” proveniente da Ira que devia causar nos pobres. Eu, hein! Mais tarde, esse mesmo Jesus foi vítima de sua própria falácia. no episódio em que Judas entregou Jesus em troca de 30 conto réi magro.

Depois desse fato, o apóstolo Paulo escreveu algo, que mais tarde se tornaria uma crítica secreta do Cristianismo ao Império Romano corrompido pela ganância: “A Raiz de todo o mal é a Avareza” Que foi traduzida para o latim: “Radix Omium Matorum Avarira”, sendo as inicias formadoras do nome ROMA! Existe também a história da batalha entre os Vícios x Virtudes, onde o estudioso Prudêncio, considerado gênio na época, por conseguir personificar os pecados, deu forma de mulher à Ganância. Persistindo o episódio no qual ela, que tinha uma aparência feia, se fantasiou em um corpo e rosto belos para poder ludibriar as pessoas que antes não conseguia; Dissimulada, a ganância justificou a sua avareza em nome dos filhos pobres que teria para sustentar.

Qualquer semelhança com aquela pessoa bem arrumada, simpática e falante, que fica no altar da sua igreja, não é mera coincidência.

Não podemos deixar de registar a importância, para a época, do escritor italiano Dante Alighieri, que foi quando realmente surgiu a noção de inferno, purgatório e paraíso, na obra Divina Comédia. Dante escreveu sobre os castigos criado para os pecadores, mandando-os para o inferno, que é onde ele encontra os padres pecadores vendedores de indulgências (perdão total ou parcial dos pecados terrenos, traduzindo para nossa época: dízimo).

A prática da indulgência indicava que agora a Ganância era uma prática aceitável pela igreja. No documentário aparece Dante punindo os padres, que são enterrados, no inferno, de cabeça para baixo com os pés pegando fogo, representando o inverso do ritual do batismo. Mas nem queimando esse povo teve jeito, mais tarde eles inventaram a Simonia (que é a venda de favores divinos, bençãos, cargos eclesiásticos, como por exemplo, a confissão).

Depois desses fatos, e com o advento do capitalismo, da Revolução Industrial e de tantos outros fatos mercantis, o pecado da Avareza nunca mais foi o mesmo, se é que algum dia ele, realmente, representou pecado. Hoje, a ganância é vista como um dom, nós costumamos exaltar os ricos e poderosos.

Mesmo assim, os fanáticos religiosos continuam pensando no pecado como coisa verdadeira, real. Mas, de maneira mesmo que simplória, as pessoas estão se tornando mais esclarecidas e aprendendo a separar fantasia de realidade.

Pecados são frutos de uma concepção religiosa. Não há pecados, o que existe é a indiferença em relação aos problemas dos outros, a arrogância, a incapacidade de doar-se. Atitudes que, contudo, resultam de problemas pessoais.

Fonte: reevolucao.net

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