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"O Segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender,imaginar,esperar e fazer mais um pouco."
( Chico Xavier - ditado por André Luiz )

sexta-feira, 30 de julho de 2010

FIBRAS ALIMENTARES


FIBRAS PARA O SEU INTESTINO!

As fibras alimentares têm ocupado uma posição de destaque devido aos resultados divulgados em estudos científicos recentes que demonstram a ação benéfica desses nutrientes no organismo e, a relação entre o seu consumo em quantidades adequadas e a prevenção de doenças.

Um dado preocupante, quando se analisa o hábito alimentar da população brasileira, é que em geral, verifica-se uma baixa ingestão de alimentos fontes de fibras, principalmente nos grandes centros urbanos onde a correria do dia-a-dia influencia de forma negativa no estilo de vida das pessoas contribuindo para o maior consumo de produtos refinados, menor freqüência de alimentos naturais na dieta e a substituição de refeições caseiras por lanches rápidos, na maioria das vezes gordurosos e desbalanceados.

A presença de fibras em quantidades insuficientes na alimentação, por um período longo de tempo, pode contribuir para o aparecimento de doenças crônicas, como: constipação ou obstipação intestinal ("prisão de ventre"), doenças cardiovasculares e câncer de intestino. O aumento na ocorrência das doenças citadas justifica a importância de se atingir a recomendação diária de fibras (25 a 30 gramas para um adulto saudável) com o objetivo de reduzir os riscos de desenvolver tais patologias.

As indústrias de alimentos, aproveitando a oportunidade, invadiu as prateleiras dos supermercados com vários produtos enriquecidos em fibras, visando atender à demanda crescente de indivíduos interessados em resgatar hábitos saudáveis. Ao se deparar com um número grande de produtos, é comum surgirem dúvidas, como: O que escolher? Por que devo aumentar a ingestão de fibras na alimentação? Como posso obter a quantidade diária de fibras recomendada através do consumo de alimentos naturais?

Para você entender melhor o assunto, vamos começar com a definição de fibras! As fibras alimentares são componentes das paredes dos vegetais, não digeridos pelas enzimas do sistema digestivo humano, portanto não fornecem calorias. Esses nutrientes pertencem ao grupo dos carboidratos, encaixando-se na categoria dos polissacarídeos (carboidratos complexos).
Entretanto, apesar da ação benéfica das fibras no organismo, altas doses é desaconselhável, pois o excesso pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente na de cálcio e de zinco.

Para aumentar o consumo de fibras, inclua gradativamente em sua dieta, as fontes alimentares mencionadas nas tabelas. Lembre-se também de ingerir maior volume de líquidos (8 a 10 copos por dia), permitindo assim que as fibras desempenhem melhor seu papel e que o sistema digestivo se adapte à nova situação.

Fonte: www1.uol.com.br

quinta-feira, 29 de julho de 2010

CONVITE À PRUDÊNCIA



“De maneira que andem na prudência dos justos.”
(Lucas: capítulo 1º, versículo 17.)
Este, precipitando conclusões mentais chegou, através de raciocínios falsos, a desequilíbrio injustificado.
Aquele, acoimado por inquietação exorbitante, atirou-se em torvelinho pela rota, cansando-se, exaustivamente, a meio da jornada.
Esse, por distonia da razão, desesperou-se sem motivo real e exauriu as possibilidades da serenidade interior.
Aqueloutro, pelo hábito contumaz da irreflexão, saltou no despenhadeiro da loucura, perdendo a oportunidade feliz.
Estoutro, condicionado pelas aflições exteriores, deixou-se empolgar pela ira e agiu com desacerto.
Essoutro, vitimado pelos condicionamentos da vida em desordem, permitiu-se corromper, antes de usar as ensanchas do bem, perdendo-se a si mesmo.
A prudência é atitude de sabedoria. Prudência no falar; prudência no agir; prudência quando pensar.
Falar com prudência conduz o homem a atitude refletida, pois falando o homem perde o domínio das palavras, que, desatreladas, lavram incêndios, promovem conflitos, desarticulam programas salutares.
A palavra não pronunciada é patrimônio precioso de que o homem se pode utilizar no momento justo; a palavra liberada pode converter-se, quando dita sob impropérios, em látego que volta a punir o irresponsável que a libera.
A ação precipitada, sem a necessária prudência, invariavelmente engendra desacertos e aflições sem nome, conduzindo o aturdido ao despenhadeiro do insucesso, em cuja rampa o remorso chega tardio.
Antes de agir o homem é depositário de todos os valores que pode investir.
Após a ação colhe os resultados do ato.
Agir, portanto, através da ponderação a fim de que a atitude não se converta em algoz, que escravize o próprio instrumento.
Pensar prudentemente.
Uma palavra que nos chega aos ouvidos, ferinte, conduz-nos a uma posição exaltada, impedindo, em consequência, a perfeita ordenação mental, que assim nos induz, através de ângulos falsos da observação perturbada, a resultados danosos.
Pensar refletindo predispõe a ouvir, acostumando a ver, criando o hábito de ponderar para, então, chegar às legítimas conclusões em torno dos veros problemas da vida.
Precipitado, Napoleão conquistou a Europa e, refletindo, meditou tardiamente nos erros cometidos, em Santa Helena.
Conduzido pela supremacia da força, Alexandre Magno dominou o mundo e febres estranhas tomaram-lhe o corpo jovem, antes das reflexões de que muito necessitava.
Com prudência Jesus pensou, falou e agiu.
Construído, paulatinamente, surge um reino de venturas plenas que a pouco e pouco, não obstante a precipitação destes ou daqueles apaniguados do mundo, vai fixando os seus alicerces no imo dos homens, como bandeira de paz e de esperança para a humanidade inteira na direção dos milênios.
Prudência, pois, como atitude de santificação interior.

Do livro: "Convites da Vida" pelo Espírito Joana de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco
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Meditação:

“Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: esquecendo a sombra e brilhando de novo”.

André Luiz - Psicografia Francisco C. Xavier
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Princesa Isabel


No dia 29 de julho de 1846 nascia a Princesa Isabel, segunda filha do Imperador D. Pedro II, no Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Recebeu o pomposo nome Isabel Cristina Leopoldina Augusta. Isabel, por causa da avó materna, Rainha de Nápoles; Cristina, que lembraria sua mãe, a Imperatriz Dona Tereza Cristina; Leopoldina, em homenagem a sua avó paterna, a primeira Imperatriz do Brasil e Augusta como premonição do futuro que a aguardava. A esses nomes acrescentaram-lhe os tradicionais dos príncipes de Bragança: Micaela, Gabriela, Rafaela Gonsaga.

Com a morte de seu irmão mais velho, o Príncipe Dom Afonso, tornava-se, aos onze meses de idade, herdeira do trono e sucessora de seu pai. Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o Príncipe Dom Pedro, que veio a falecer dois anos depois. Para herdar o trono fundado por Dom Pedro I, restava uma frágil princesa de quatro anos de idade que seria, daí em diante, a Princesa Imperial. O reconhecimento oficial como sucessora de seu pai teve lugar a 10 de agosto de 1850 , quando a Assembléia-Geral, proclamou-a Herdeira do Trono na forma dos Artigos 116 e 117 da Constituição do Império.

A 29 de julho de 1860 completava D. Isabel seus 14 anos e, de acordo com o Artigo 106 da Constituição, deveria prestar o juramento de "manter a religião católica apostólica a romana, observar a Constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador”.

A 30 de junho de 1887, com a partida do Imperador para a Europa para tratamento de saúde, começava a 3a Regência e a 3a fase política da vida da Princesa. A escravidão estava de tal maneira presente na vida do Império que várias tentativas visando aboli-la acabavam esbarrando no conservadorismo dos fazendeiros e proprietários, mesmo entre os liberais. As relações entre a Regente e o Ministério de Cotegipe eram tensas, embora aparentassem ser cordiais.

Enquanto a Princesa aliava-se ao movimento popular, o Ministério de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, a Princesa substitui o Gabinete. O novo ministério. conhecido como o Gabinete da Abolição, tinha a frente o Conselheiro João Alfredo, a quem a Princesa sugeriu na Fala do Trono que se fizesse o quanto antes a abolição da escravatura.

A 13 de maio, um domingo, seriam as últimas votações e a Princesa, certa da vitória, descia de Petrópolis para aguardar no Paço da Cidade o momento de assinar a Lei Aurea. Na euforia e no entusiasmo pelo seu dia de glória, só ouvia a Princesa os louvores e os aplausos - Viva Isabel I. Coroando a atitude da "Redentora" faltava a benção da Igreja, com a Rosa de Ouro, concedida à Princesa pelo Papa Leão XIII, em 28 de setembro de 1888.

Fonte: Viva Brazil; Soleis


Bilhete da Princesa Isabel a seu pai, datado de 13 de maio de 1888, comunicando ter sancionado a lei de extinção da escravidão (cópia doada pelo Príncipe D. Pedro Gastão; o original se encontra no Arquivo do Vaticano):

"Empereur Brésil, Milan.
Acabo sanccionar a lei da extincção da escravidão. Abraço Papae com toda a effusão do meu coração. Muito contentes com suas melhoras. Commungamos hoje por sua intensão.

Isabel"

Fonte: www.senado.gov.br

Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, princesa Isabel, a Redentora

1846 - 1921

Dia do Agricultor 28 de Julho


Em algum momento, em sua evolução, o homem descobriu que podia tirar da terra o seu alimento. Desde o século XIX, quando se estabeleceram hipóteses de como teria sido o seu desenvolvimento, foram estabelecidas quatro fases: na primeira fase, o homem foi selvagem; na segunda, nômade (sem habitação fixa) e domesticador; na terceira, agricultor e somente na quarta, se civilizou. O momento da passagem de caçador para pastor e agricultor nunca ficou muito preciso, não se concluiu exatamente qual foi, ou onde foi.

Estudos arqueológicos, etnográficos e históricos mostram que ao mesmo tempo, em várias partes do mundo, o homem passou a mexer na terra com o objetivo de se alimentar, que é o que conhecemos como Agricultura: uma arte, a arte de cultivar a terra.

No Dia do Agricultor, é interessante conhecer um pouco mais sobre essa importante e antiqüíssima atividade humana.

A Busca pelo alimento
Notáveis trabalhos de irrigação na China, de 2200 aC., sinalizam que ali se desenvolvia a agricultura nessa época, assim como também há o registro da existência de represas, espécies de tanques, de máquinas debulhadoras e de implementos para cultivar a terra. Acredita-se que a técnica da irrigação deve ter ido da China para a Babilônia. Por muito tempo o aparecimento da agricultura foi creditado ao Oriente Médio, por volta de 4000 aC.

Recentemente, pesquisas arqueológicas levaram essas hipóteses para 7000 aC., além da suposição de que uma fase preliminar de cultivo da terra deve ter existido na Palestina, pelos vestígios que ficaram de espécies de foices naquela região, que remontam a 9000 aC.

Dessa mesma época são os vestígios da colheita de feijões, ervilhas e cabaceira, no norte da Tailândia. Existem provas do cultivo de feijões e de abóbora na América, no México, em 7000 aC. Presume-se que entre 4000 e 2000 aC., acontecia a transição da caça e da coleta para a agricultura na Amazônia, porque restos de alimentos de origem animal e vegetal , que remontam a esse período, têm sido encontrados em cavernas do Brasil e da Venezuela.

A Agricultura de Hoje
A agricultura como é feita hoje, a chamada agricultura convencional, se baseia num conjunto de técnicas produtivas que surgiram em meados do século XIX, conhecida como a segunda revolução agrícola, e que se baseou no lançamento dos fertilizantes químicos. Expandiu-se após as grandes guerras, com o advento do emprego de sementes manipuladas geneticamente para provocar o aumento da produtividade, associado ao emprego de agroquímicos (agrotóxicos e fertilizantes) e de maquinaria agrícola.

Esse modelo de agricultura industrial, envolvendo uso intensivo de produtos químicos e grande especialização, tem predominado na agricultura e produção de alimentos mundial.

Agricultura Orgânica
A agricultura orgânica apareceu entre as décadas de 20 e 40, fruto de trabalhos de pesquisadores na Índia. Ela se baseia na manutenção da fertilidade do solo e da sanidade geral das plantas e animais pela adubação orgânica e pela diversificação e rotação de culturas. Utiliza também a reciclagem de resíduos sólidos, adubos verdes e restos de culturas, de rochas minerais, de manejo e controle biológico de insetos, mantendo a fertilidade e sanidade do solo para suprir as plantas de nutrientes e controlar insetos, pragas, moléstias e ervas invasoras.

Essa forma de cultivar a terra tem hoje muitos adeptos, tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, que a experimentam como uma alternativa à agricultura convencional.

O estudo dos efeitos das atividades humanas sobre o meio ambiente trouxe o conhecimento das más conseqüências da disseminação da poluição dos cursos d'água e dos lençóis freáticos subterrâneos pelo uso indiscriminado de fertilizantes e pesticidas na agricultura. Descobriu-se também que a agricultura intensiva oferece riscos de erosão aos solos e danos à vida selvagem.

Hoje, o consumidor é suficientemente informado e se preocupa com o efeito de alimentos contaminados por pesticidas, hormônios e resíduos de antibióticos para a saúde humana. Aumentou então o interesse por métodos menos convencionais, métodos mais naturais de cultivar a terra.

Fonte: www.ibge.gov.br

terça-feira, 27 de julho de 2010

27 DE JULHO DIA DA PEDIATRIA


O exercício da pediatria nos dias atuais

A importância da Pediatria no mundo moderno ultrapassa a sua grande gama de conhecimentos etiológicos e fisiopatológicos das doenças das crianças e projeta-se além das suas eficientes técnicas diagnósticas e terapêuticas. A atribuição mais genuína da pediatria é proteger e cuidar do indivíduo em uma de suas fases de maior vulnerabilidade.

A pediatria estrutura-se em uma assistência integral à criança e ao adolescente. Os pediatras representam o recurso mais qualificado para atender a criança e o adolescente, tanto em nível de atenção primária quanto em níveis de maior complexidade. As famílias levam seus filhos ao pediatra com a certeza de que é possível enfrentar e vencer muitas doenças. O trabalho do pediatra contribuiu, através dos tempos, sobretudo nas últimas décadas, para diminuir a morbidade e a mortalidade de crianças e adolescentes no nosso país. Ressalte-se a importância capital de inúmeros outros fatores responsáveis por essa diminuição, mas não se pode negar a influência cultural e prática do atendimento das crianças realizado pelos médicos pediatras. Paradoxalmente, no entanto, o exercício da pediatria nos dias de hoje realiza-se em meio a conflitos, dilemas e dificuldades econômicas.

A moderna pediatria do século XXI incorpora e aproveita os avanços tecnológicos, prioriza a promoção à saúde e a prevenção de doenças, ao lado do diagnóstico precoce e do tratamento oportunos. Para cumprir adequadamente esses propósitos, a boa formação técnica do pediatra é fundamental. Todos reconhecem a necessidade de um pediatra bem formado, permanentemente em educação continuada e com compromisso profissional, moral e ético. É preciso agir com base na avaliação da melhor certeza científica, porque hoje, mais do que ontem, as decisões médicas são vitais para o paciente. Entretanto, essas exigências não são correspondidas com a valorização do trabalho do pediatra. O pediatra de hoje encontra-se sobrecarregado com múltiplos empregos, geralmente em condições de trabalho adversas e, freqüentemente, com remuneração aquém do que seria ético.

Até o consultório do pediatra foi invadido por empresas intermediadoras de serviços médicos (convênios) que, de modo geral, remuneram muito mal. Note-se que o problema não é haver pacientes de “convênio”, mas o fato de que os intermediários entre o médico e o cliente agem com lógica mercantilista e visam apenas o lucro de suas empresas.

A realidade do atual mercado de trabalho contrasta com a expectativa dos pediatras. No passado, não muito remoto, a prática da pediatria caracterizava-se pela alta freqüência do exercício liberal da profissão. Nos últimos anos, observa-se que a profissão perdeu, praticamente, seu caráter liberal (autonomia técnica e econômica). Os honorários médicos que eram tratados diretamente com o cliente são decididos hoje por empresas intermediadoras de serviços médicos. Do mesmo modo, mudou-se a relação médico-paciente, passando terceiros a interferir em decisões técnicas. A relação médico-paciente, como se sabe, é a pedra básica da prática médica e, nos dias de hoje, tornou-se uma relação “prestador de serviço-usuário”, com vínculos transitórios. Esse fato reflete um dos grandes conflitos da prática médica atual: a fidelidade que o médico deve ao seu paciente e a que está obrigado a ter com as instituições das quais depende economicamente.

Por outro lado, deve-se ressaltar que as atividades com vínculo de emprego, público ou privado, universitárias ou não, também remuneram o pediatra com baixos salários. Além do mais é freqüente a falta de condições adequadas de trabalho em vários serviços e o número excessivo de atendimentos por jornada de trabalho. Ou seja, as dificuldades ultrapassam o terreno da sobrevivência econômica da profissão e atingem a realização da vocação profissional. Note-se, no entanto, que como em todas as áreas de atividade humana, existem exceções e é possível encontrar, em alguns serviços, uma melhor condição para o exercício da pediatria.

Tendo em vista o contexto atual do exercício da pediatria, tanto no setor público quanto no setor privado, é preciso encontrar caminhos que resgatem a dignidade da profissão. Urge encontrar respostas para questões fundamentais: Como manter incólume a autonomia profissional do pediatra, cada vez mais ameaçada, preservando-se a boa qualidade da assistência prestada, como remunerar adequadamente o trabalho do pediatra?

A tarefa de revalorizar o exercício da pediatria é de responsabilidade de todos: das sociedades de pediatria, da universidade, dos serviços de formação de pediatras e de cada um dos médicos pediatras. É vital buscar o resgate da relação médico-paciente, da autonomia do trabalho médico, da melhor assistência pediátrica a todas as crianças (evitando-se políticas equivocadas em relação à saúde infantil), da boa formação técnica e ética dos pediatras, além da valorização da consulta do pediatra e da sua remuneração, que é parte intrínseca do ato médico. Neste trabalho não é lícita a omissão de ninguém, sob qualquer pretexto, sendo vital a participação de todos, tanto do pediatra prático quando do professor de pediatria ou do diretor de serviço médico. Ressalta-se a necessidade de encontrar aliados na sociedade civil e no meio médico, uma vez que todas as especialidades médicas vivem problemas semelhantes e nenhuma solução será encontrada isoladamente.

De fato, uma observação geral do movimento atual evidencia que o conjunto das entidades médicas nacionais trabalha, coordenadamente, com várias propostas que podem efetivamente ajudar a melhorar o panorama do exercício da profissão no país. Na pauta dos movimentos da classe médica estão: a Lei do Ato Médico, a regulamentação da abertura de novas escolas médicas, a melhor formação profissional na graduação e na residência médica, a educação médica continuada, as condições do exercício profissional e a remuneração no setor público, valorização e adequação do trabalho médico no setor de saúde suplementar com a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), além de ações pontuais peculiares a cada especialidade.

Nesse sentido, releve-se o trabalho que vem sendo realizado nessa área pela Sociedade Brasileira de Pediatria e por suas filiadas, como a Sociedade de Pediatria de São Paulo. Pode-se citar como exemplos desse trabalho: a participação da pediatria ma CBHPM (antiga reivindicação dos pediatras), melhor remuneração no SUS do pediatra na sala de parto, participação do pediatra no Programa de Saúde da Família, valorização do trabalho clínico em consultório nas Unimeds, além da promoção de uma ampla discussão e reflexão sobre o exercício da pediatria, que hoje, praticamente, envolve todos os pediatras, inclusive aqueles das universidades.

É verdade que atualmente parece existir uma menor procura da pediatria pelos jovens médicos, conforme sugerem a diminuição de candidatos à Residência e o concurso do Titulo de Especialista em Pediatria (TEP). Porém, a pediatria continua sendo uma das maiores especialidades médicas do país. Segundo a pesquisa “Perfil dos Pediatras do Brasil”, em 1.999 existiam 31.532 pediatras no Brasil (estima-se que hoje existam em torno de 35 mil), 78,72% deles satisfeitos por exercer a profissão. Em que pese os conflitos e os dilemas, a vocação pediátrica continua vencendo porque o trabalho do pediatra, realizado sob a égide da ciência e da ética, confere à pediatria seu caráter de profissão de serviço e lhe outorga sua nobreza e dignidade.

Fonte: www.spsp.org.br

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia da Vovó-26 de Julho


Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de Julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de

Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança.

Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria.

Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos.

Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos.

Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida, para ser Mãe de Seu Filho.

São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.

O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração.

Mas o papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos.

Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.

As avós são também chamadas de "segunda mãe", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.

Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.

Fonte: www.belita.org

Dia da Vovó

26 de Julho
O Dia da Vovó ou dos Avós é uma daquelas datas que geram polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração. Mas ela é muito mais que isso. Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.



O papel simbólico desempenhado pelos avós é muito importante para a criança. Mesmo depois de mortos, costumam fazer parte das nossas, geralmente boas, lembranças da infância. Nem a morte os separa dos netos, pois eles continuam identificados à sua primeira infância. Ao contrário do que se pode pensar, os avós fazem muito mais do que mimar os netos. Muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.

Origem do dia - Comemora-se o Dia da Vovó em 26 de julho porque esse é o dia de Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus Cristo. Conta a história que Ana e o marido, Joaquim, não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Ela teve uma menina quando já tinha idade avançada e a batizou de Maria.

Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas três anos. Ela é a padroeira das mulheres grávidas e dizem que concede gravidez às mulheres estéreis.

Fonte: Portal da Família; Soleis

sábado, 24 de julho de 2010

SONAMBULISMO


COMO OCORRE O SONAMBULISMO?

Trata-se de um distúrbio benigno que ocorre na primeira das seis passagens noturnas de um sono profundo para um mais superficial: as funções motoras despertam, mas a consciência continua a dormir. Em geral, a pessoa começa a se mexer durante o sono, senta de repente na cama, levanta e sai andando, ainda dormindo. Ou seja, o sonâmbulo se movimenta, mas não sabe o que está acontecendo. Provocado por uma arritmia cerebral, geralmente hereditária, o sonambulismo ocorre em cerca de 20% das crianças de 3 a 10 anos, em torno de uma vez por ano, e depois tende a desaparecer sem deixar vestígios. Ao contrário do que se pensa, não é perigoso acordar um sonâmbulo. "Isso não passa de um mito", afirma o neurologista Rubens Reimão, do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O sonambulismo acontece quando a pessoa está na fase mais profunda de seu sono. Por isso, ao ser acordada, fica meio confusa, sem saber direito o que está acontecendo, mas não corre nenhum perigo. O melhor procedimento é encaminhá-la de volta para a cama. Ela continuará dormindo e, no dia seguinte, provavelmente nem se lembrará do que aconteceu.

Fonte: super.abril.uol.com.br

sexta-feira, 23 de julho de 2010

DIA DO GUARDA RODOVIÁRIO


23 de Julho

Todos os países do mundo estão construindo novas estradas e reconstruindo as antigas, de modo a atender as exigências de um volume sempre crescente de tráfego de veículos a motor.

Mais de 300 milhões de automóveis estão percorrendo as estradas do mundo.
No Brasil, as estradas de rodagem tiveram seu desenvolvimento privilegiado em detrimento das estradas de ferro e das vias de navegação.

Extensas estradas de rodagem com duas ou mais pistas pavimentadas são cada vez mais necessárias para dar escoamento ao intenso e crescente tráfego de automóveis, caminhões e ônibus.

Com tantos avanços, a necessidade de vigilância das estradas também cresce. Com isso o guarda rodoviário passa a ser um profissional mais importante do que nunca.

Ele tem como função fiscalizar o trânsito nas rodovias, evitar que os motoristas ultrapassem o limite de velocidade, dirijam embriagados ou utilizem veículos em más condições de transitar e conseqüentemente, evitar acidentes nas estradas.

O guarda rodoviário também tem como função parar veículos que estejam sendo dirigidos por pessoas suspeitas de roubo ou tráfico de drogas, por exemplo, bem como prestar socorro em caso de acidentes.

Para facilitar seu trabalho, eles possuem aparelhos eletrônicos que marcam a velocidade dos veículos nas estradas.

As autoridades do Departamento de Trânsito, através de seus guardas, mantêm o serviço de trânsito. Para isso, advertem ou aplicam multas para garantir a segurança e a vida.

A Profissão - A atividade de guarda rodoviário é exercida mediante concurso público.

Para prestar concurso a pessoa - homem ou mulher - deve ser brasileira, ter idade entre 18 e 30 anos, certificado de reservista ou de dispensa do serviço militar e segundo grau completo.

Fonte: Soleis

Com a denominação de "Polícia das Estradas", o governo de Washington Luís criou, em 1928, um batalhão de 60 homens para fiscalizar a recém inaugurada Via Anchieta, dando origem ao que hoje conhecemos como Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv).
Cabe à Polícia Rodoviária zelar pela segurança do trânsito nas rodovias federais, orientando condutores e punindo os infratores, com base no Código Nacional de Trânsito.

Mas no dia a dia do trabalho, são muitas as atividades, riscos e desafios: o policial socorre vítimas de acidentes, atende moradores das margens das rodovias em dificuldades, fiscaliza o transporte de cargas e atua no combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, além de participar de campanhas educativas.

Para o exercício destas atividades, a corporação conta com bafômetros, radares, viaturas e armamentos.

Em 1989, foi criado o TOR (Patrulhamento Tático Ostensivo Rodoviário), composto de viaturas equipadas com armamento de grande porte, para o combate às quadrilhas organizadas, especializadas em roubo de cargas e veículos, contrabandos e tráfico de drogas.

Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

22 de Julho-DIA DO CANTOR LÍRICO


Formas e exemplos de liricidade

O que é lírica

O étimo da palavra lírica está relacionado com lyra, instrumento musical de corda, que os gregos usavam para acompanhar os versos poéticos. A partir do século IV a.C., o termo lírica passou a substituir a antiga palavra mélica (de melos, “canto”, “melodia”) para indicar poemas pequenos por meio dos quais os poetas exprimiam seus sentimentos.

Aristóteles distingue a poesia mélica ou lírica, que era a palavra “cantada”, da poesia épica ou narrativa, que era a palavra recitada”, e da poesia dramática, que era a palavra “representada”.

O gênero lírico, portanto, em suas origens, está profundamente ligado à música e ao canto. Mesmo mais tarde, quando a poesia lírica deixa de ser composta para ser cantada e passa a ser escrita para ser lida, ainda conserva traços de sonoridade através dos elementos fônicos do poema: metros, acentos, rimas, aliterações, onomatopéias. Sinais evidentes dessa interação podem ser encontrados nas denominações das formas poemáticas (soneto, canção, balada, etc.) e em algumas espécies de arte que, ainda hoje, cultivam a simbiose música-palavra: a ópera, o musical, a canção popular.

O consórcio com a música nos ajuda a entender a característica mais peculiar do gênero lírico: a emocionalidade — marcante a ponto de os termos lírico e emocional serem usados quase como sinônimos. Lírico, na forma adjetiva, é visto por Émil Staiger (53) como um estado de alma, uma disposição sentimental, que o eu poemático exprime por meio de palavras fluidas, diáfanas, aparentemente sem nexo lógico.

A poesia lírica é uma explosão de sentimentos, sensações, emoções. Segundo Roman Jakobson (141), tendo como fator fundamental da comunicação o emissor, o gênero lírico ativa intensamente a função emotiva da linguagem humana.

Para expressar os conteúdos vagos de sua subjetividade, o poeta lírico lança mão de vários recursos estilísticos próprios da linguagem poética, especialmente a metáfora, que lhe permitem estabelecer parentescos entre objetos que pertencem a campos semânticos diferentes. Operando na linha da similaridade, por meio do processo psíquico da associação, a lírica encontra relações surpreendentes entre o sentimento do presente, as recordações do passado e o pressentimento do futuro, entre os fenômenos da natureza cósmica e os atributos do ser humano. Assim, por exemplo, o poeta espanhol Góngora compara o cabelo loiro da mulher amada aos raios do sol, os lábios vermelhos ao cravo matinal.


Evidentemente, os arroubos líricos só existem em fugazes momentos, não podendo sustentar uma longa composição literária. Daí decorre que a lírica se manifesta através de poemas curtos. Muito embora momentos líricos possam ser encontrados em gêneros literários de textos maiores, na epopéia (como o episódio de Inês de Castro em Os lusíadas, de Camões) ou no romance (a abertura de Iracema, de José de Alencar), a lírica, como gênero literário à parte, opera através de formas poemáticas reduzidas: a cantiga, o soneto, o rondó, etc. Podemos deduzir, então, que se toda lírica é sempre poesia, não importa se em verso ou em prosa, nem sempre a poesia em verso é lírica. É bom lembrar que poesia, segundo seu étimo grego, indica todo fazer artístico, qualquer criação literária. A lírica, portanto, é uma forma peculiar de poesia com as características que apontamos acima e que tem como meio de expressão as formas poemáticas que veremos adiante.

A evolução do gênero lírico

A poesia lírica é intrínseca à natureza humana. Os antigos gregos manifestavam em versos líricos várias atividades: o sentimento religioso (hino), a disputa esportiva (epinício), a exaltação de um homem ilustre (encômio), a celebração das núpcias (epitalâmio), a dor pela morte de um ente querido (treno), o gracejo obsceno (jambo), os preceitos morais e os sentimentos da pátria e do amor (elegia gnômica, guerreira e erótica). Infelizmente, da maravilhosa produção lírica da Grécia antiga só restaram fragmentos.

Os considerados mais importantes, pelo fato de que suas formas métricas e conteúdos ideológicos tiveram imitadores ao longo da história da lírica do Ocidente, pertencem a três grandes poetas: Safo (625-580 a.C.), a grande poetisa do amor; Píndaro (518-438 a.C.), que em suas famosas Odes exalta os ideais do povo grego; e Anacreonte (564-478 a.C.), o cantor das alegrias da mesa (Skólia) e da cama (Erótika).

A lírica de língua latina seguiu, de uma forma geral, os modelos criados pelos gregos, embora o conteúdo poemático espelhe a diferente sensibilidade do povo romano. A literatura latina apresenta quatro poetas líricos de primeira grandeza: Catulo, Horácio, Virgílio e Ovídio. Catulo (87-54 a.C.), considerado um dos maiores poetas líricos de todos os tempos, deixou-nos uma coletânea de 116 poemas, intitulada G. Valerii Catulli Liber, de onde se destacam as Nugae (Brincadeiras), poesias leves, de assunto amoroso, que retratam a trajetória de sua paixão infeliz pela sedutora e volúvel Lésbia. Horácio (65-8 a.C.), o poeta mais “clássico”, foi o modelo em que se inspiraram todos os poetas europeus até a revolução estética do romantismo. Além de poeta propriamente lírico (autor de quatro livros de odes), ele foi o maior escritor de sátiras (dois livros), gênero poético inventado pelos romanos, e de epístolas, cartas em verso dirigidas a amigos, de assunto estético-filosófico. Virgílio (70-19 a.C.), mais conhecido pelo poema épico Eneida, foi autor de belíssimas líricas pastoris: Cármina Bucólica (ou Éclogas), dez cantos que exaltam a vida dos pastores; as Geórgicas, em quatro livros, poema didático que ensina o cultivo da terra, a plantação das árvores, a criação do gado e a produção do mel. Ovídio (43 a.C. — 18 d.C.) é o poeta elegíaco mais prolífero da literatura latina: Amores, Ars Amatoria, Remedia amoris, Tristia, Epistolae ex Ponto.

Na Alta Idade Média (do século V ao XI), a poesia lírica em língua latina ficou restrita quase exclusivamente ao culto da religião cristã: hinos, salmos, partes da liturgia da missa. Na Baixa Idade Média (do século XI ao XV), com a afirmação das línguas românicas, a lírica apresenta dois filões: um, autóctone, genuinamente nacional e popular, relacionado com a vida no campo; na língua galego-portuguesa temos o exemplo das cantigas de amigo.

Outro filão é de origem culta, palaciana, surgido no sul da França, na Provença: é a famosa lírica trovadoresca, uma poesia de escola, rebuscada, que exalta a figura da mulher idealizada. A poesia trovadoresca fez muito sucesso, tendo sido imitada por poetas galegos, portugueses, castelhanos, italianos. Só foi destronada pela escola do dolce stil nuovo, surgida na Toscana, no século XIV. Poetas como Guido Guinizelli, Guido Cavalcanti, Dante Alighieri e Francesco Petrarca sentiram a necessidade de quebrar o formalismo da escola provençal, fazendo com que a palavra poética fosse a real expressão do sentimento.

O maior lírico da última fase da Idade Média foi Petrarca (1304-1374), o primeiro grande poeta introspectivo de língua neolatina. E fez escola: o petrarquismo foi a moda poética que predominou na Europa até o advento do romantismo.

A renascença, o barroco e o arcadismo, que formam o período clássico da cultura moderna, retomam os filões líricos da Baixa Idade Média (trovadorismo, estilonovismo, petrarquismo, bucolismo), acrescentando-lhes a imitação de formas e conteúdos da poesia greco-romana. Entre os poetas líricos de maior destaque, citamos: Lorenzo dei Medici (1449-1492), Ângelo Poliziano (1454-1494), Jacopo Sannazzaro (1453-1530), Torquato Tasso (1554-1595), Garcilaso de la Vega (1503-1536), Luís Vaz de Camões (1524-1580), Dom Luís de Góngora y Argote (1561-1627), Francisco de Quevedo y Villegas (1580-1645), Giambattista Marino (1589-1625), John Donne (1573-1631), Metastásio (1698-1782), Bocage (1765-1805).

O romantismo provocou uma revolução cultural que atingiu também o gênero lírico. Em nome da liberdade de sentir e de se expressar, os poetas românticos deixaram de lado os cânones estéticos do classicismo para dar larga vazão ao sentimento, cada qual poetizando segundo os impulsos de seu subjetivismo. Os estudiosos distinguem a lírica quietista dos lake’s poets, que se alimentavam de sonhos e ilusões (Novalis, Young, Keats, Wordsworth, Poe, Musset, Vigny, Lamartine, Hugo), dos poetas revolucionários, que tentaram sacudir o modelo burguês da vida (Goethe, Blake, Byron, Baudelaire).

O maior poeta lírico do romantismo foi, a nosso ver, o italiano Giacomo Leopardi, que com intensidade e melhor gosto estético soube expressar o vazio existencial provocado pelo sentimento da noia, do tédio, do desgosto face à efemeridade de qualquer tipo de prazer, personificando a insatisfação própria da época romântica.

O simbolismo revigorou o gênero lírico, após a fase do realismo vazio do ponto de vista propriamente poético. Aprofundando a ética romântica, os poetas simbolistas voltaram ao espiritualismo, tentando descobrir uma alma universal, algo misterioso que estabelecesse uma correspondência entre os elementos do mundo humano, animal e vegetal. Para tanto serviram-se da metáfora sinestética, que cria associações entre sensações de campos semânticos diferentes. Os melhores poetas simbolistas foram os franceses Mallarmé, Verlaine, Rimbaud e Valéry, este último considerado o primeiro teórico da poesia modernista.

O modernismo e a contemporaneidade apresentam vários filões líricos, difíceis de serem claramente delineados, pois oscilam entre a lucidez intelectual e o impulso anárquico. Ao lado da poesia figurativista inspirada no cubismo, dos poemas surrealistas, da escritura automática, temos formas e conteúdos poemáticos tradicionais, seguindo as pegadas das estéticas clássica e romântica.

Entre os mais expressivos representantes da poesia do nosso século destaca-se Apollinaire (1870-19 18), com seus Calligrammes, que dá o primeiro exemplo de lírica visual: as palavras adquirem sentido por sua forma gráfica e pelo espaço que ocupam na página. T. S. Eliot (1882-1965) é o poeta do fragmentarismo e da polifonia: sua obra mais famosa, The Waste Land (A terra devastada), é um mosaico cultural.

Os Cantos, de Ezra Pound (1885-1972), influenciaram muitos poetas contemporâneos pela musicalidade (melopéia), pelo figurativismo (fanopéia) e pelo intelectualismo (logopéia). Ungaretti (1888-1970) é o pai da poesia hermética: inventor do “poema- relâmpago”, utiliza poucas palavras, das quais tenta captar a essencialidade. A lírica contemporânea da língua castelhana apresenta uma galeria de poetas de primeira linha: García Lorca, Antonio Machado, Ramón Jiménez, Jorge Guillén, Gerardo Diego, Dámaso Alonso, Vicente Aleixandre, Rafael Alberti. No Brasil, após a renovação cultural provocada pela Semana de Arte Moderna (1922), a poesia lírica apresenta poetas de primeira grandeza: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Jorge de Lima, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Mário Faustino. Mas o maior poeta de língua portuguesa é, sem dúvida alguma, Fernando Pessoa (1888-1935), que se tornou imortal pela criação dos heterônimos, personalidades poéticas distintas de si próprio, cada qual expressando uma faceta estética e ideológica de sua poliédrica personalidade: Alberto Caeiro, o poeta da natureza; Ricardo Reis, o poeta da herança clássico-pagã; Álvaro de Campos, o poeta da era da máquina; Fernando Pessoa ortônimo, o poeta do saudosismo português.

O gênero lírico, entendido como expressão do sentimento do eu, apresenta, ao longo dos séculos, várias modalidades formais e diferentes atitudes ideológicas.

Fonte: www.ufrgs.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ARCO-ÍRIS


Arco-íris - De Arco + Mitologia Iris (a mensageira da deusa Juno, que vinha do Céu caminhando por este Arco) (Dicionário Aurélio)

Singular

Arco-celeste, arco-da-aliança, arco-da-chuva, arco-de-deus, arco-da-velha (velha lei), arco-íris; Plural : arcos celestes, arcos da aliança, arcos da chuva, arca de deus, arcos da velha. arcos-íris.

O Arco-íris é um dos maiores espetáculos de cores e luzes da Terra.

Um arco de sete cores

Que vai do vermelho ao roxo, passando pelo laranja, amarelo, verde, azul e azul marinho - com todas as suas nuanças e gradações.

O Arco-íris é mencionado por diversas vezes na Bíblia, inclusive no episódio do Dilúvio, quando o Criador assumiu o compromisso de não mais extinguir a humanidade, colocando no Céu, como testemunho desta decisão, um Arco-Iris

O tradicional Arco-íris é na verdade a luz do sol alargada pelo espectro de cores, desviadas para o olho do observador por gotinhas de água, mais especificamente, gotinhas de chuva. O Arco que aparece é apenas metade do círculo que tem um centro comum, mas não é todo visível.

ONDE ESTÁ O SOL QUANDO VOCÊ VÊ O ARCO-ÍRIS?

Esta é uma boa questão para começar a pensar a respeito do processo físico que dá origem ao arco-íris. A maioria das pessoas jamais notou que o sol está sempre atrás delas quando vêem um arco-íris e que o centro do arco circular está na direção oposta do sol. A chuva, naturalmente, está entre o observador e o arco-íris,

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS?

Para dar esta resposta será necessário lembrar alguns princípios da Fïsica, particularmente da Luz. Trata-se de um problema de Óptica, claramente examinado e provado por René Descartes, o mesmo que idealizou o fantástico experimento de separação da luz do sol ( luz branca ) em sete diferentes cores, através do prisma.

(Esta é uma experiência fácil de se realizar. Peça informações ao seu professor de Fïsica.)

Descartes simplificou o estudo do Arco-íris através do estudo de uma Gota Dágua e de como ela reage a um raio de luz.

Descartes descreve como colocou uma grande esfera, simulando uma grande gota de água, na luz do sol, observando como ela se refletia, o que pode ser comprovado pelo desenho de uma única gota de água.

Ele escreveu : "Eu peguei uma caneta e fiz um cálculo acurado do conjunto de raios que incidiam em diferentes pontos do globo de água, para determinar em que ângulos, depois de duas refrações e uma ou duas reflexões eles chegarão ao olho, e então encontrei que após uma reflexão e duas refrações há muito maior número de raios que podem ser vistos em um ângulo de quarenta e um até quarenta e dois graus, do que em qualquer outro ângulo menor, e de que não há nenhum que possa ser visto em um ângulo maior ´.

É esta concentração de raios perto do menor desvio que dá origem ao arco do Arco-íris. Este raio é denominado de Raio Descartes ou do Arco-íris. Em outras palavras, o Arco-íris se forma exclusivamente entre os ângulos de 40 a 42 graus, em relação do observador aos raios de sol. Em qualquer outro ângulo ele não pode ser observado.

Acontece, entretanto, que quando chove, milhões de gotas caindo, dão origem à formação de arco-íris em diferentes porções do céu, fazendo com que o ângulo não precise ser tão exato assim.

Uma gota de chuva típica é esférica e portanto seu efeito sobre a luz do sol é simétrica ao redor de um eixo através do centro da gota e o caminho da luz ( neste caso o sol ) . Ao pôr do sol o Arco-íris apresenta o maior arco; só não é visto um círculo completo porque o horizonte da terra o impede; quanto mais alto o sol, durante o Arco-íris, menor será o semi-círculo formado.

Deve-se considerar, ainda, que as gotas de chuva possuem vários formatos ao cair, em razão da resistência do ar ou dos ventos. Só as gotas redondas e de preferência menores ( como ao final das chuvas ) são as melhores para produzir o Arco-íris. Deve-se ainda recordar que, em face da distância do sol, todos os raios que incidem numa gota de chuva podem ser consideradas paralelos.

COMO SE FORMAM AS CORES DO ARCO-ÍRIS?

Renée Descartes já tinha feito a sensacional experiência de decomposição do luz branca do sol, através do prisma, decompondo em sete cores - o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde, o azul, o azul marinho (indigo) e o violeta (lilás ou roxo). É uma experiência que vale a pena ser feita, utilizando um raio de sol, num quarto escuro. Vamos tentar ? ou solicitar a colaboração do professor de Ciências ?

A tradicional descrição do Arco-íris é a de que ele é feito de sete cores - vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, azul marinho ( índigo ) e violeta. Na verdade o Arco-íris é um continuum de cores, do verde ao violeta, e até mesmo além das cores que os olhos conseguem enxergar, como se dá com o espectro infra-vermelho (percebido pelo calor) e ultra-violeta, não observável a olho nu.

As cores do Arco-íris originam-se de dois fatos básicos:

1. A luz do sol é composta de um conjunto de cores que o olho consegue detectar. O conjunto dessas cores, quando combinadas, parece branca ao olho humano, conforme foi demonstrado por Sir Isaac Newton em 1666.

2. A luz das diferentes cores são refratadas de maneira diferentes, quando passam de um meio (ar, por exemplo) para outro ( água, vidro, por exemplo ).

Assim, foi determinado como o raio de luz é curvado, refratado, quando atravessa regiões de diferentes densidades, como o ar e a água. Quando um raio de luz atravessa uma gota de chuva é desviado para a luz vermelha e azul, verifica-se que o ângulo de desvio é diferente para as duas cores porque a luz azul é curvada ou refratada mais que a luz vermelha.

Isto significa que quando vemos o Arco-íris e sua banda de cores nós estamos olhando a luz refratada e refletida de diferentes gotas de chuva, algumas vistas em um ângulo de 42 o graus; algumas a um ângulo de 40o graus, e algumas entre ambos.

O DUPLO ARCO-ÍRIS

Muitas vezes os raios de luz, além de refletir e refratar uma única vez - dando origem ao Arco-íris primário, reflete e refrata mais vezes, saindo das gotícolas de chuva em diferentes ângulos de 50 ou 53 graus, dando origem a um segundo arco-íris, com cores mais fracas. É comum que este arco-íris secundário tenha as cores ao contrário do primário.

A PUREZA DAS CORES

A "pureza" das cores do arco-íris depende do tamanho das gotas de chuva; gotas grandes - diâmetro de poucos milímetros - dão origem a cores brilhantes e bem definidas; gotas pequenas - diâmetro ao redor de O,001 mm - produzem cores superpostas, perto do branco. Isto considerando que as gotas são sempre esféricas, o que nem sempre acontece, pois nunca há um simples e mesmo tamanho das gotas, mas uma mistura de diferentes tamanhos e formatos, dependendo dos ventos, da resistência do ar ao cair ou do choque com outras gotas, resultando daí um arco-íris composto; de qualquer forma há um tamanho e formato ideal para sua reprodução.

O ARCO-ÍRIS E OS ÓCULOS DE SOL

Os óculos escuros de sol poderão dar uma aparência diferente ao Arco-íris, especialmente se forem polarizados; se virados, poderão fazer o arco-íris desaparecer.

QUAL A DISTÂNCIA DO ARCO-ÍRIS?

Ele parece longe ou perto, dependendo da distância das gotas de chuva.

A LUA PODE PROVOCAR UM ARCO-ÍRIS?

Sim. Um marinheiro descreve em palavras de grande beleza e romantismo a observação de um arco-íris em alto mar, com uma lua cheia maravilhosa.

O ARCO-ÍRIS REFLETIDO

É possível, às vezes, que além das luz direta do sol, haja a luz do sol refletida no mar, numa lagoa ou outro objeto brilhante, dando origem, assim, a um outro Arco, superposto em ângulo diferente do primeiro.

Fonte: www.ifi.unicamp.br

terça-feira, 20 de julho de 2010

DIA INTERNACIONAL DO AMIGO E DA AMIZADE



20 de Julho

Segundo as definições do Dicionário Aurélio, amigo é aquele ligado a outro por laços de amizade. Em que há amizade. Amizade, portanto, é um sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou atração sexual.

Quem é ou tem um amigo ou traz no peito esse sentimento nobre, sabe que a amizade vai muito além da definição de um dicionário. No decorrer da vida, nós desfrutamos da companhia de diferentes tipos de amigos. Os amigos de nossa infância, dos quais nós podemos lembrar vagamente. Os amigos da escola. O 'melhor' amigo da adolescência. Colegas que encontramos no serviço. Amigos com os quais compartilhamos bons momentos. Companheiros de farra.

À medida que envelhecemos, um amigo com o qual podemos tomar café juntos, enquanto conversamos ou fazemos outro tipo de atividade. Mas existem também relações de amizades entre outros tipos de pessoas de outras regiões, seja por via Internet, onde amizades surgem para suprir um vazio existente ou para descobrir outro mundo, além do seu, ou laços de amizades feitos por pessoas de outras cidades ou regiões, que se conheceram pessoalmente e que preservam, por muito tempo ou por consistência, esse sentimento.

Portanto, hoje, em comemoração ao Dia da Amizade, celebre a data com o amigo por perto; ou se está longe, faça um contato, por mais breve que seja, e reacenda os laços que os unem de amizade, de respeito. Que seu amigo saiba e sinta o quanto você o considera, o quanto você o ama como amigo.

COMO SURGIU A DATA

A origem do Dia Internacional da Amizade é controversa. Isto é, ninguém sabe ao certo como foi que surgiu a idéia de se criar um dia especialmente dedicado aos amigos. Entretanto, acredita-se que a idéia tenha partido de um dentista argentino, chamado Enrique Febbaro. Segundo histórias contadas na Internet, esse dentista, entusiasmado com a corrida espacial que estava a todo vapor na década de 60, decidiu prestar uma homenagem a toda a humanidade por seus esforços em estabelecer vínculos para além do planeta Terra.

Durante um ano, Febbaro teria divulgado o seguinte lema: "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro". Algum tempo depois, com a chegada do homem à Lua em 20 de julho de 1969, ele escolheu esta data para fazer uma festa dedicada à amizade.

A história diz ainda que a comemoração tornou-se oficial em Buenos Aires, capital da Argentina em 1979 e, devagarzinho, acabou sendo adotada em outras partes do mundo.

OS MILAGRES DA AMIZADE

A amizade torna os fardos mais leves, porque os divide pelo meio.

A amizade intensifica as alegrias, elevando-as ao quadrado na matemática do coração.

A amizade esvazia o sofrimento, porque a simples lembrança do amigo é alívio.

A amizade ameniza as tarefas difíceis, porque a gente não as realiza sozinho.

São dois cérebros e quatro braços agindo.

A amizade diminui a distância.

Embora longe, o amigo é alguém perto de nós. A amizade enseja confidências redentoras: problema partilhado, percalço amaciado; felicidade repartida, ventura acrescida.

A amizade coloca música e poesia na banalidade do cotidiano.

A amizade é a doce canção da vida e a poesia da eternidade.

O amigo é a outra metade da gente.

O lado claro e melhor.

Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.

O amigo revela, desvenda, conforta.

É uma porta sempre aberta, em qualquer situação.

O amigo na hora certa é o sol ao meio-dia, estrela na escuridão.

O amigo é a bússola e rota no oceano, porto seguro da tripulação.

O amigo é o milagre do calor humano que Deus opera num coração.

Roque Schneider
HOMENAGEM À AMIZADE

Não esconda nunca o quanto você valoriza seu amigo.

Embora você ache que ele saiba o quanto o estima, nunca é demais palavras e atitudes de carinho.

Elas sempre são e serão bem vindas, palavras doces não dão diabetes, fique sossegada.

Quem tem Amor no coração, sempre entenderá o valor da Amizade!

Ele nunca é cobrado, é doado em carinhos sem fim, generosidade que sai naturalmente, sem que se perceba.

Tudo que é natural assim como a natureza, deve sempre ser homenageado, não existem datas especiais para se falar quanto amamos nossos amigos.

A mão estendida não é pedida, ela estende automaticamente, pois conhece as necessidades, falam alto as compatibilidades.

Hoje quis homenagear minha amiga, escrever para que você saiba o quanto é importante para mim!

Mesmo que te diga sempre, nunca será suficiente, amizade verdadeira não se descreve, ela é sentida de tantas coisas boas e amor sem fim.

Amiga, sempre estarei aqui, na telinha ou fora dela, não importa isso, e sim meu carinho por você, minhas orações, saiba que para sempre... será assim!

Lena Viola

PESSOAS ESPECIAIS COMO VOCÊ...

As pessoas especiais são aquelas que têm a habilidade de dividir suas vidas com os outros...

Elas são honestas na palavra e nas atitudes, são sinceras e compassivas e sempre dão por certo que o amor é parte de tudo.

As pessoas especiais são aquelas que têm habilidades para doar aos outros e de ajudá-los com as mudanças que surgem em seus caminhos.

Elas não têm medo de ser vulneráveis; elas acreditam que são únicas e têm orgulho em ser sinceras e reais.

As pessoas especiais são aquelas que se permitem os prazeres de estar próximo aos outros e se importam com a felicidade deles.

Elas vieram para entender que o amor é o que faz a diferença na vida.

As pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida mais bela.

Seja sempre uma pessoa especial na vida de alguém.

Feliz Dia da Amizade...

Bethpml

AMIZADE

É difícil e raro encontrar um amigo fiel, um amigo de verdade. Mas existem algumas regras que podem nos ajudar a conquistar e preservar uma amizade preciosa.

Regra número 1: Se quiserem ter amizades longas, procurem ter memória curta.

Regra número 2: Se procurarem amigos sem defeitos, não terão nenhum amigo.

Regra número 3: Seu melhor amigo é aquele que traz à tona o que há de melhor em você.

Regra número 4: Um amigo é alguém que compreende seu passado, acredita em seu futuro e o aceita hoje, do jeito que você é.

Regra número 5: A amizade não deve ser vista como algo que recebemos e sim como algo que oferecemos.

Regra número 6: É bom ter um amigo para compartilhar as tristezas; mas é indispensável ter um amigo para compartilhar as alegrias.

Regra número 7: Ninguém é tão auto-suficiente que não precise de um amigo.

Não há maior riqueza no mundo, do que ter bons amigos.

Mas não nos esqueçamos que: para se ter um amigo, é preciso ser um bom amigo.

Muita gente se esquece, mas a amizade é uma estrada de duas mãos.

Fonte: www.velhosamigos.com.br

Amigo - Que é ligado a outro por laços de amizade. Em que há amizade.

Amizade - Sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou atração sexual. (Dicionário Aurélio)

Quem é ou tem um amigo ou traz no peito esse sentimento nobre, sabe que a amizade vai muito além da definição de um dicionário.

A amizade é uma espécie de amor fraterno que, quando verdadeiro, só deseja uma única coisa em relação ao amigo:

vê-lo feliz. Vê-lo realizar seus sonhos, desenvolver seus potenciais, alcançar suas metas.

E tem como base a troca - de experiências, de anseios, de vida - envolto num clima de fidelidade, confiança e respeito mútuo.

Respeito, inclusive, pelos defeitos, por aquilo que, se não podemos mudar, ao menos podemos relevar e ajudar no que for possível.

Amigo, afinal, é para todas as horas, tristes ou felizes, com grana ou sem grana, para a aventura ou para o tédio.

Feliz Dia da Amizade!

"Amigo é coisa pra se guardar/ do lado esquerdo do peito/ dentro do coração/ Assim falava a canção/ que na América ouvi" nos canta emocionado e com boca trêmula nosso querido Milton Nascimento.

Ele sabe que amigo é coisa séria.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

"Amigo, Um Ensaio"

Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mao estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e nao tem o egoísmo de nao querer compartilhar o que aprendeu.

É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você.

É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.

É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeiçao é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você.

É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.

É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligaçao é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia.

Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo.

É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior.

É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação: amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

Fonte: www.pensador.info

A amizade é um dos sentimentos mais nobres que o espírito pode acolher no seu âmago, pois este é uma extensão do amor que é infinito, supremo, soberano e belo, pois dimana da própria Força Criadora e se estende à todas as suas partículas indistintamente.

Porém aquelas que possuem a sutileza de alma para submergir nestes sentimentos, os seus espíritos se tornam mais intensamente brilhantes, deixando resplandecer os verdadeiros atributos que o conduza a verdadeira evolução que é uma Lei Natural atinente a tudo e a todos.

A verdadeira amizade une através de laços espirituais as pessoas que formam correntes de elos indestrutíveis, principalmente quando esta união é para erguer ou soerguer qualquer situação, instituição, trabalho, família e assim toda uma ordem de restabelecimento de “Ordem e Progresso”, como assim está escrito dentro da esfera de nossa Bandeira Nacional.

O verdadeiro amigo é aquele que está presente tanto nas horas alegres quanto nas horas tristes, tanto na bonança quanto na dificuldade, tanto na luta quanto na vitória.

O verdadeiro amigo é aquele que nos momentos de elevação dos seus pensamentos às esferas superiores não lembra apenas de si próprio, mas sim de todos aqueles que convivem consigo dentro e os que não convivem, sempre primando pela amizade que é o afluente do amor eterno.

Se no mundo terreno, com tanta turbulência e convulsões, se não existe a amizade não haveria o respeito entre as nações e conseqüentemente entre as civilizações que habitam este Planeta.

A história registra magistralmente grandes amizades que fizeram grandes feitos deixados para a humanidade. Prova disto está dentro do Racionalismo Cristão os dois grandes espíritos de Luiz de Mattos e Luiz Thomaz, tomados de grande amizade, de laços inabaláveis e indestrutíveis ergueram este belíssimo e valioso patrimônio da humanidade que é o Racionalismo Cristão.

Que no dia 20 de julho, todos possam fazer um minuto de reflexão e lembrar que a amizade são laços eternos e que se cultivam a cada segundo e o verdadeiro amigo sempre ampara até mesmo com uma palavra fraternal que venha cair fundo na alma daquele que muitas vezes esta necessitando apenas desta palavra para dar o maior passo de sua vida rumo a caminhos que verdadeiramente o conduzirão ao sucesso.

Sejamos portanto amigos, para que haja respeito, união entre os seres de boa vontade.

Para todos, um feliz dia internacional da amizade!

Lília Rodrigues da Silva Paiva

Fonte: www.arazao.net

No dia 20 de julho se comemora o Dia Internacional do Amigo ou o Dia Internacional da Amizade.

Vejam os seus antecedentes:

“O Dia Internacional da Amizade é fruto da iniciativa aguerrida do argentino Enrique Ernesto Febbraro, dentista, professor e músico, que levou décadas para alcançar o seu objetivo.

Logo depois de terminada a II Guerra Mundial, em 1945, Febbraro tentou estabelecer a fundação da ONU como marco para o Dia da Amizade.

A violência característica da guerra acabou por impedir a associação do fato com a iniciativa. Somente 24 anos depois aconteceria um novo fato que fosse capaz de simbolizar a amizade universal: a chegada do homem à Lua, em 20.07.1969.

A célebre frase do astronauta norte-americano Neil Armstrong um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade foi interpretada, assim, como a busca por um mundo sem fronteiras, onde a união dos povos - independente de raças, ideologias ou religiões - seria fundamental para a conquista dos nossos objetivos.

Com muita insistência, Febbraro conseguiu que primeiro a Argentina (em 1979) e depois a ONU (em 1985) reconhecessem a data em seus respectivos calendários. A conquista do professor argentino lhe rendeu indicações ao Prêmio Nobel da Paz.

No Brasil, a data ainda não se tornou um marco comemorativo (e nem comercial), mas começa a ser celebrada timidamente, inclusive com presentes de amigo a amigo.

No mundo, porém, mais 100 países já abraçaram a idéia e seus povos comemoram o Dia Internacional da Amizade na mesma data - 20 de julho.

Nadir Silveira Dias

Fonte: recantodasletras.uol.com.br

Ao amigo distante

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Chá da folha de oliveira pode enxugar até 6 kg com dieta regrada e melhora a pele



Chá de folhas da árvore da azeitona é três vezes mais eficaz do que o chá verde, dizem especialistas, e pode eliminar até 10% da circunferência abdominal em pouco tempo.
Considerado ainda mais poderoso do que o chá verde quando o assunto é emagrecer, o chá da folha de oliveira vem encantando os especialistas. Ele possui quase quatro vezes mais potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e zinco do que o seu principal concorrente. Segundo pesquisas realizadas pela Universidade Metodista de Piracicaba, tais elementos garantem alto poder antioxidante e estimulam o metabolismo a eliminar gordura. Outro benefício do chá é que ele melhora o aspecto da pele e previne contra o envelhecimento.

Mais do que ajudar na eliminação dos quilos extras, o chá de oliveira age especialmente nas gorduras acumuladas na região abdominal. Assim, ao ingerir de três a quatro xícaras dele por dia, a pessoa consegue, em um prazo de dois a três meses, reduzir em até 10% sua circunferência abdominal e perder, em média, 6 kg. Desde que, claro, combinando a bebida com uma alimentação saudável.

Como preparar

Ferva um litro de água (não use alumínio). Ao levantar fervura, despeje um punhado (o tamanho da sua mão) de folhas secas de oliveira. Ferva mais um minuto, deixe esfriar e coe. Não use adoçante. Você pode também diversificar o sabor do seu chá adicionando algumas folhas de hortelã ou cascas de abacaxi. Isso não altera seus benefícios.

Onde achar

Você acha o chá em casas de produtos naturais ou grandes mercados. Custa cerca de R$ 2 a embalagem com 30 g (rende cerca de nove litros).

Fonte:www.abril.com.br


Chá de folha de oliveira ajuda a eliminar seis quilos em um mês

Árvore da azeitona é mais eficaz que o chá verde no combate aos quilinhos extra e as gordurinhas que se acumulam no abdômen
Quem quer uma ajuda extra na hora de emagrecer e gosta de usar chás tem um novo aliado na dieta. Considerado 300% mais poderoso que o chá verde, as folhas da árvore da azeitona possuem quase o quadrúplo de potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e zinco.
Uma reportagem da revista Viva Mais, diz que pesquisas realizadas pela Universidade Metodista de Piracicaba mostraram que tais elementos garantem alto poder antioxidante e estimulam o metabolismo a eliminar gordura.
Diferencial
Mais do que ajudar na eliminação dos quilos extras, o chá de oliveira age especialmente nas gorduras acumuladas na região abdominal.
Assim, ao ingerir de três a quatro xícaras dele por dia, a pessoa consegue, num prazo de dois a três meses, reduzir em até 10% sua circunferência abdominal e perder, em média, seis quilos. Desde que, claro, combinando a bebida com uma alimentação saudável.

Como preparar e tomar
- Ferva um litro de água em uma panela que não seja de alumínio. Ao levantar fervura, despeje uma colher (sopa) de folhas secas de oliveira(de preferência aquelas que vem moidinhas). Ferva mais um minuto, deixe esfriar e coe
- Faça um chá fresco a cada dia
- Não use adoçante
- Você pode também diversificar o sabor do seu chá adicionando algumas folhas de hortelã ou cascas de abacaxi. Isso não altera os benefícios

Onde achar
Você acha o chá em casas de produtos naturais ou grandes mercados. A embalagem com 30 gramas, que rende cerca de nove litros, custa em torno de R$ 2.

Contra-indicação
Gestantes e lactantes não devem consumir a bebida.

CARDÁPIO DA DIETA DO CHÁ DE OLIVEIRA
Comece a dieta fazendo uma semana de desintoxicação para turbinar o emagrecimento
Cardápio A
Para desintoxicação ? seguir durante 1 semana

CAFÉ-DA-MANHÃ
· 1 fatia de queijo branco
· 1 fruta de sua preferência
· 1 copo de suco de frutas
LANCHE
· 1 maçã batida com 1 copo de leite desnatado
ALMOÇO
· Salada verde à vontade com tempero de sua preferência
· 1 porção de filé de frango ou peixe grelhado
· 2 fatias de queijo branco
· 1 fruta de sua preferência
LANCHE
· 1 fruta batida com 1 copo de leite desnatado
· 1 pote de gelatina diet ou iogurte light JANTAR
· Sopa com carne magra e legumes
· 1 fruta de sua preferência
CEIA
· 1 iogurte light


CARDÁPIO B
Pode ser seguido até você atingir o peso ideal

CAFÉ-DA-MANHÃ
· 4 torradas integrais ou 2 fatias de pão integral
· 2 fatias de queijo branco
· 2 fatias de peito de peru ou presunto magro
· 1 fatia de mamão ou melão
· 1 xícara de café-com-leite desnatado ou chá, com adoçante
LANCHE
· 1 pote de iogurte light ou 1 pêra
ALMOÇO
· 1 xícara (chá) de arroz integral
· 1 concha (rasa) de feijão
· Carne magra à vontade (cozida, assada ou grelhada) · Refogado de espinafre ou cenoura
· Salada verde à vontade com tomate ou pepino LANCHE
· 1 fatia de pão integral com queijo
· 1 copo de suco de fruta
JANTAR
· 1 colher (sopa) de lentilha
· 4 colheres (sopa) de berinjela refogada
· 4 colheres (sopa) de chuchu ou cenoura
· 3 colheres (sopa) de arroz integral · Salada verde à vontade
· Carne magra à vontade(cozida, assada ou grelhada)
CEIA
· 1 pote de iogurte light
· 1 gelatina light

fonte: Revista Saúde e Viva mais

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Qual é a importância da prática da caridade em nossas vidas?


Qual é a importância da prática da caridade em nossas vidas?

Jesus é a verdade, a Palavra de Deus. E, no juízo os homens serão julgados pelas suas obras e por aquele que é perfeito. Assim, serão separados os escolhidos dos malditos, e todo aquele que for escolhido estará colocado à sua direita, como está escrito:

(Mateus 25:31-33)

31Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32E todas as nações serão reunidas diante dele; e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;

33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

Então, o Senhor Jesus anunciará aos que estiverem à sua direita a bênção das bênçãos:

(Mateus 25:34)

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

Em seguida, todos conhecerão quais foram as obras que lhes foram imputadas por justiça. Como está escrito:

(Mateus 25:35-40)

35 Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;

36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.

37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?

39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te?

40 E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.

E também, declarará a todos os excluídos a razão pela qual são ditos para mal, ou seja, amaldiçoados eternamente:

(Mateus 25:41-46)

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos;

42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes.

44 Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim.

46 E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.

Percebe-se então, que aquele que exerce a caridade demostra que, não somente conhece a Palavra de Deus e vive pela fé, como a pratica. A fé por si mesma não basta. Aquele que tem fé, mas não pratica os mandamentos do Senhor tem sua fé condenada a morte. A Palavra nos exorta a atentarmos, como está escrito:

(Tiago 2:14-17)

14 Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo?

15 Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano.

16 e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?

17 Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.

O que é a verdadeira caridade?

A verdadeira caridade constitue-se no mais puro e pleno amor. De nada adianta, sejam os dons ou o conhecimento da Palavra, se esta não for praticada; semelhante ao metal torna-se o coração sem caridade. Desta forma, o Espírito nos fala por meio de Paulo:

(I Coríntios 13:1-2)

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.

Da mesma forma, não basta praticar uma caridade hipócrita. É necessário que, atos de caridade sejam revestidos dos mais benevolentes princípios, os quais Paulo os expõe pela carta aos Coríntios:

(I Coríntios 13:3-7)

3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.

4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não se vangloria, não se ensoberbece,

5 não se porta com indecência, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;

7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Então, Paulo nos adverte que a caridade é inabalável; outras capacidades associadas a estes dias de vida passam, mas a caridade não.

(I Coríntios 13:8)

8 A caridade nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Resumidamente, Paulo nos adverte, na vidas dos irmãos em Cristo, da grandeza na caridade frente a outras virtudes de imenso valor:

(I Coríntios 13:13)

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.

Como deve ser praticada a caridade?

A maior caridade já nos foi praticada. O Pai enviou seu próprio Filho, para que nós não somente fossemos resgatados das maldições da lei pela doação de sua vida, mas também para que, por Jesus o Messias, pudessemos ser chamados de filhos de Deus, como está escrito:

(I João 3:1)

1 Vede que grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus.

A partir deste ato de amor imensurável de nosso Deus para conosco, devemos estar ávidos em praticar a caridade por amor e gratidão para com todos. Esta caridade não deve ser morosa, mas como Jesus sempre fez, de pronto. Vejamos uma passagem que demostra bem esta prontidão:

(Mateus 8:2-3)

2 E eis que veio um leproso e o adorava, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.

3 Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante ficou purificado da sua lepra.

Sendo assim, a caridade deve ser doadora. Sabendo que o Rei dos reis se fez servo de todos, para que todo aquele que nELE cresse não permanecesse nas trevas, como está escrito:

(II Coríntios 8:9)

9 pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza fôsseis enriquecidos.

Toda obra de caridade deve ser feita segundo o que se possui, e com prontidão, não somente no desejo, mas na sua execução; como se lê:

(II Coríntios 8:11-12)

11 agora, pois, levai a termo a obra, para que, assim como houve a prontidão no querer, haja também o cumprir segundo o que tendes.

12 Porque, se há prontidão de vontade, é aceitável segundo o que alguém tem, e não segundo o que não tem.

Qual é a recompensa da caridade?

A maior recompensa da caridade é poder ser vinculado a perfeição. Certa vez, um homem de muitas posses declarou a Jesus, que desde sua mocidade havia guardado todos os mandamentos, então disse-lhe Jesus:

Mateus 19:21

Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.
Aquele homem não aceitou, pois possuía muitos bens. Retirou-se da presença dELE demonstrando o quanto ainda estava ligado às coisas deste mundo. Seu vínculo ao mundo era com as riquezas e ele deixou o tesouro do céu por elas.

A Palavra nos garante que é dando que se recebe. Muitas são as chances de doar por caridade, mas infelizmente muitos são os que não praticam. O Pai, deu-nos a chance de recebermos abundantemente, mas há necessidade de que façamos a nossa parte, com alegria, de acordo com o que sentimos em nossos corações, como está escrito:

(II Coríntios 9:6-8)

6 Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará,

7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.

8 E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra;

Isto para que, vindo o dia do julgamento, estejamos aptos a sermos julgados pela misericórdia, como nos adverte Tiago:

(Tiago 2:13)

13 Porque o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia; a misericórdia triunfa sobre o juízo.

Pois sobre todo aquele que não foi, então este não será para sempre:

(I Coríntios 13:10)

10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Qual a relação entre a fé e a caridade?

Não há perfeição numa fé sem obras de caridade. É semelhante dizer que, fé sem caridade vem dos corações que não possuem amor. É improdutiva.

Certamente, um coração caridoso possui uma fé verdadeira. Pela fé, com as obras, justificam-se os homens e por elas aperfeiçoa-se a fé, como esta escrito:

(Tiago 2:18-24)

18 Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.

19 Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.

20 Mas queres saber, ó homem vão, que a fé sem as obras é estéril?

21 Porventura não foi pelas obras que nosso pai Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho Isaque?

22 Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada;

23 e se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus.

24 Vedes então que é pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé.

Fonte: www.evangelon.org

O que nos dizem sobre a CARIDADE…

Camilo Castelo Branco:

“A caridade é a felicidade dos que dão e dos que recebem.”

“A verdadeira lei do progresso moral é a caridade.”

René Descartes:

“A caridade cobre com um véu os defeitos dos homens.”

Francis Bacon:

“Na caridade não há excessos.”

São Paulo:

“Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.”

Santo Agostinho:

“Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade.”

“Onde não há caridade não pode haver justiça.”

Isaac Newton:

“Virtude sem caridade não passa de nome.”

Cesare Cantú:

“A caridade é o único tesouro que se aumenta ao dividí-lo.”

Émile-Auguste Chartier:

“Sermos bons com os outros e com nós próprios, ajudá-los a viver, ajudarmo-nos a viver, eis a verdadeira caridade.”

Miguel de Cervantes:

“As obras de caridade que se praticam com tibieza e como que a medo, nenhum mérito, nem valor têm.”

“Não há bolsa melhor que a caridade.”

Fonte: casadecamilo.wordpress.com

DIA DA CARIDADE 19 de Julho



O que é a caridade?

No versículo 3 do capítulo 13 da primeira Epístola aos Coríntios, o grande São Paulo diz

“Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!”.

Isto quer dizer que mesmo na distribuição de todos os meus bens em sustento dos pobres… pode não existir caridade?

Resposta

São Mateus narra que um doutor da lei, a mando dos fariseus para tentá-lo, perguntou a Jesus: “Mestre, qual é o grande mandamento da lei? Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu espírito.

Este é o máximo e primeiro mandamento.

E o segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas” (Mt 22, 36-40).

Como, pois, São Paulo parece separar uma forma de caridade (amor de Deus) da outra (amor do próximo)? A exaltação da caridade, que se encontra no referido capítulo 13 da primeira Epístola aos Coríntios, é considerada uma das mais belas páginas da Sagrada Escritura, não só por seu conteúdo, como também por sua forma literária.

Ao falar da caridade, São Paulo multiplica os contrastes para levar seus ouvintes aos mais altos páramos possíveis do amor de Deus, nesta Terra.

Interpretam alguns comentaristas que ele evoca essa situação para mostrar quanto o amor de Deus é superior ao amor ao próximo.

Isto para mostrar que de nada valeria praticar os mais insignes atos de desprendimento de si mesmo e de amor ao próximo, sem possuir amor de Deus!

Segundo essa interpretação, a separação entre o amor ao próximo e o amor de Deus é um recurso oratório que São Paulo utiliza para mostrar aos destinatários de sua carta quanto devem crescer no amor de Deus para que cresça ao mesmo tempo seu verdadeiro amor ao próximo.

Assim dizem alguns comentaristas.

Este caso nos mostra como é uma utopia pretender que cada fiel chegará sozinho a interpretar adequadamente a Sagrada Escritura sem a ajuda dos estudiosos, que se dedicam a estudá-la e analisá-la, em conformidade com os Santos Padres e Doutores da Igreja, para explicar as incontáveis passagens que estão acima da compreensão dos simples fiéis.

Daí o fenomenal equívoco de Lutero, de declarar que cada indivíduo está em condições de interpretar, por si mesmo, a palavra de Deus constante das Sagradas Escrituras.

Isso nos leva a entender também quão sábia é a Igreja em formar longamente os pregadores.

Lei Nº 5.063, 04/07/1966

Estamos vivendo a Terceira Revolução Industrial. Com a informatização andando a passos galopantes, acompanhamos com muita preocupação as taxas de desemprego em todo o mundo crescendo com muita rapidez.

Se os governos cada vez mais enxugam suas máquinas, se os empregados cada vez mais são substituídos por equipamentos, o que esperamos, a partir de 2005, é ver um número cada vez maior de excluídos.

Num país em desenvolvimento como o nosso, a exclusão social, que hoje já é imensa, será motivo de uma mobilização cada vez maior da nossa sociedade. A caridade é instrumental essencial para que o triste quadro se reverta.

A saúde, educação, moradia, qualidade de vida e tantos outros, são temas que têm de sair das manchetes dos jornais e das revistas para fazer parte da vida de todas as pessoas.

Somente a sociedade civil, os governos e as empresas, unindo esforços e colocando a mão na massa, é que irão conseguir minimizar os efeitos da globalização e desta nova revolução.

O segundo setor (empresas com fins lucrativos) finalmente começa a romper a barreira com o terceiro (empresas sem fins lucrativos), a medida que a profissionalização e a identidade do mesmo começam finalmente a sair do lugar.

Ações importantes de responsáveis de diversas áreas já sentem resultados bastante satisfatórios.

Até os colégios, desde o ensino fundamental, já par

A caridade nunca acabará.

Entre a Antiguidade e a Era Cristã, a grande diferença estabelecida no relacionamento social foi a introdução da lei da caridade, por Nosso Senhor Jesus Cristo. Surgiram assim, ao longo de dois mil anos, incontáveis instituições voltadas para atender às carências dos "pequeninos".

Preencher um formulário com os dados pessoais constitui um dos rituais da vida moderna. Pode ser uma ficha de inscrição para um curso ou um emprego, um requerimento para renovar um documento, um formulário para abrir uma conta bancária ou simplesmente para ter acesso a determinados sites da internet. Os campos se repetem com monotonia: nome, endereço, filiação, RG, local de nascimento, data de nascimento...tem rumo ao novo milênio, conscientizando os futuros cidadãos sobre a importância da caridade, da filantropia e do exercício da cidadania.

Está provado que o indivíduo que exerce um trabalho voluntário vive mais e é muito mais feliz. Perto de você, há sempre uma pessoa, uma família ou uma entidade precisando do seu trabalho, da sua ajuda e do seu amor!

Fonte: WMulher, Soleis


A caridade nunca acabará.

Entre a Antiguidade e a Era Cristã, a grande diferença estabelecida no relacionamento social foi a introdução da lei da caridade, por Nosso Senhor Jesus Cristo. Surgiram assim, ao longo de dois mil anos, incontáveis instituições voltadas para atender às carências dos "pequeninos".

Preencher um formulário com os dados pessoais constitui um dos rituais da vida moderna. Pode ser uma ficha de inscrição para um curso ou um emprego, um requerimento para renovar um documento, um formulário para abrir uma conta bancária ou simplesmente para ter acesso a determinados sites da internet. Os campos se repetem com monotonia: nome, endereço, filiação, RG, local de nascimento, data de nascimento...
Quantas vezes já escrevemos o ano do nosso nascimento... E, à medida que as décadas se sucedem, de cada vez que preenchemos aqueles invariáveis algarismos, um pequeno sobressalto nos sacode: "Meu Deus, como o tempo corre!" Aquela data nos evoca, por vezes, fatos ocorridos há decênios. E quanto mais distantes, mais viva a impressão de terem acontecido ontem, dando-nos uma tênue imagem da eternidade, onde não existe o tempo e tudo é presente. Para cada pessoa, esse simples número de quatro algarismos tem um grande significado, pois ali se inicia uma história que se encerrará no dia do Juízo Universal, diante de Nosso Senhor Jesus Cristo e de toda a humanidade.

Nesse ato banal de contar os anos, quantos desdobramentos se escondem! Por exemplo, qualquer que seja o ano no qual nascemos, ele nos indica ter ocorrido na Era Cristã.

A diferença entre duas eras

Mas já imaginou, leitor, como seria se você, em vez de vir ao mundo em pleno século XX, tivesse vivido há dois ou três mil anos, numa civilização pagã?

Nem consideremos as condições materiais de vida, como os cuidados médicos ou o conforto. Voltemos a atenção para os aspectos espirituais. Hoje, quando a família é católica, logo se pensa em batizar o recém-nascido, para ele ser o quanto antes filho de Deus. E essa é uma grande diferença entre nascer antes ou depois de Cristo: a possibilidade de se tornar filho de Deus. Evidentemente, é grande o contraste entre uma civilização formada por filhos de Deus e outra constituída de pagãos.
Vivendo num mundo que herdou da Igreja Católica muitas de suas instituições, leis e princípios, e no qual os costumes foram suavizados pela virtude da caridade, é por vezes difícil conceber como eram antes do Cristianismo, entre os pagãos, as circunstâncias do nascimento de uma criança.

Esparta: o extermínio dos débeis

Tomemos o exemplo da conhecida cidade grega de Esparta, famosa na Antiguidade, não só pelo valor de seus exércitos, como também pelo seu "modelo educacional", cujos ecos chegaram até hoje. Quando alguém quer qualificar de rígido e exigente um regime educativo, dá-lhe o nome de espartano. Porém, os mais rigorosos métodos ocidentais de educação ficam muito aquém do espartano, pois este, à sua extrema severidade, acrescentava a crueldade.

Como Esparta era uma cidade inteiramente voltada para a guerra, os habitantes tinham de ser fortes e saudáveis. Por isso, seus governantes impuseram uma política de seleção física, com vistas a formar bons guerreiros, que vigorava desde o nascimento do cidadão.

Todo recém-nascido era submetido ao exame de um conselho de anciãos, os quais verificavam se ele era apto para a vida e para a guerra, ou se tinha alguma deficiência. Se o resultado do exame era negativo - por tratar-se de criança muito débil ou portadora de deficiência física - a sentença cruel e inapelável a condenava a ser abandonada nos montes Taígeto ou lançada em um abismo. Só aos fortes era dado o direito de viver...

O culto a Baal entre os fenícios

Os fenícios não ficavam atrás em crueldade, pois fazia parte do seu culto idolátrico imolar crianças à divindade: elas eram lançadas vivas na boca de uma imensa estátua do deus, cujo interior era uma fornalha onde morriam devoradas pelas chamas. E não é difícil conjeturar que, muitas vezes, a preferência fosse dada às mais débeis ou deficientes. Tanto as Sagradas Escrituras como autores da Antiguidade fazem referência aos holocaustos humanos a Baal ou Moloch.

Direitos do "pater familias" em Roma

Já em Roma, cujos princípios jurídicos atravessaram os séculos, as leis davam ao pai o poder de rejeitar seu próprio filho recém-nascido. Ou de vendê-lo como escravo, quando necessitasse. Ele tinha direito de vida e de morte sobre os membros de sua família; podia tirar a vida de algum deles que cometesse um delito grave. Quanto aos escravos, nem eram considerados, juridicamente, como pessoas, mas apenas como coisas - res - sem nenhum direito ou garantia.

Tais atitudes ou "direitos" paternos chocam, com razão, nossos sentimentos cristãos. Mas, dada a natureza humana concebida no pecado original, é o que não raro acontece quando a sociedade temporal se afasta de Deus e se deixa dominar pelos vícios descritos por São Paulo, em sua Epístola aos Romanos: "São repletos [os romanos dessa época] de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia" (Rm 1, 29-31).

Não espanta, pois, que conhecidos autores antigos tenham definido o relacionamento entre os homens de seu tempo com a conhecida frase "homo homini lupus" (o homem é um lobo para o outro homem).

A lei da caridade: a inovação do Cristianismo

Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo - o qual se regia pela lei de Talião: olho por olho, dente por dente - promover uma autêntica subversão dos costumes da época, pregando a mansidão, a misericórdia e a compaixão para com os sofredores e os mais fracos, nos quais o cristão deve ver o próprio Cristo padecente. Com efeito, no dia do Juízo, Jesus recompensará os justos pelo bem que fizeram, praticando a caridade para com os pequeninos, como se o tivessem feito a Ele próprio: "Porque tive fome e Me destes de comer, tive sede e Me destes de beber; era peregrino e Me recolhestes; estava nu e Me destes de vestir; adoeci e Me visitastes; estive na prisão e fostes ter comigo (...) Em verdade vos digo: sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes" (Mt 25, 34-40).

As obras de misericórdia enumeradas pelo Redentor na descrição do Juízo Universal bem podem ser qualificadas como OBRAS o código de conduta do cristão, o qual, no decorrer dos séculos, de tal forma impregnou a sociedade que se multiplicaram as instituições destinadas a auxiliar os desvalidos.

Uma grande invenção da caridade

Por exemplo, os hospitais. Na Antiguidade, em caso de doença, cada um se curava como podia, fazendo uso dos rudimentares conhecimentos intuitivos de sua comunidade. Se o doente tinha posses, contratava um médico para vir à sua casa e lhe aplicar a medicina da época. Com o advento do Cristianismo, a virtude da caridade suscitou em pessoas piedosas a dedicação de visitar os enfermos e levar-lhes socorros. Até que uma nobre romana de nome Fabíola, movida pelo amor a Deus e ao próximo, teve a idéia de construir um edifício para recolher os pobres doentes sem recursos. Ela mesma lhes prestava caridosamente os serviços de enfermagem, junto com outras damas cristãs. Estava fundado o primeiro hospital da História. Quantos progressos a medicina deve ao fato de ter sido "inventado" o hospital por essa dama romana, Santa Fabíola! Hoje em dia, não se concebe a civilização sem estabelecimentos hospitalares. Mas a humanidade passou milênios sem que a ninguém ocorresse essa idéia tão simples de recolher os doentes numa casa, para melhor os atender.

Não faltaram na Antiguidade grandes inteligências, nem gênios, nem sábios, cujos nomes até hoje conhecemos. Faltava a virtude da caridade, que só um Deus era capaz de pregar e infundir nas almas: "amar o próximo como a si mesmo".

O florescimento das instituições de assistência aos necessitados

De igual modo, à medida que o Cristianismo se espalhava pelo mundo, a caridade foi inspirando outras iniciativas para atender aos pequeninos, baseando-se nas palavras e no exemplo de Jesus. É o caso dos asilos de crianças abandonadas ou órfãs.

Durante séculos, a "roda" foi uma verdadeira instituição, pois era o procedimento habitual para entregar os filhos nos orfanatos, com a total garantia de anonimato. Havia na portaria dos conventos femininos uma abertura na parede, na qual estava fixado um grande cilindro giratório, em posição vertical, com uma abertura suficiente para colocar objetos ou pacotes que eram passados de um lado para o outro, fazendo girar a "roda", sem possibilidade de comunicação visual ou contacto físico entre as freiras e os visitantes. Através dessa "roda", os orfanatos recebiam as crianças abandonadas pelos pais que não tinham condições de sustentá-las, sem ser exigido o preenchimento de nenhum formulário ou comprovante. O choro aflito do pequenino era o único documento comprobatório de sua condição, suficiente para ele ser imediatamente recolhido pelas solícitas mãos das religiosas. A Igreja, como boa mãe, suscitou legiões de virgens consagradas que assumiam a maternidade desses irmãozinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, os vestiam, alimentavam e educavam com todo o esmero, até atingirem a maioridade.

No mundo luso, por exemplo, até hoje a Santa Casa da Misericórdia presta assistência aos mais desfavorecidos, sobretudo no campo da saúde. Desde sua fundação, pela Rainha Dona Leonor, em 15 de agosto de 1498, esta obra de leigos mantém numerosos hospitais e orfanatos, exercendo o que seria, nos dias atuais, a função de ministério da saúde e da previdência social.
Também na Itália, as Misericórdias prestam ainda idênticos serviços ao próximo. Foram fundadas por iniciativa de São Pedro, Mártir de Verona. "Em 1244, em Florença, reuniu um grupo de cidadãos de todas as idades e classes sociais, desejosos de honrar a Deus mediante obras de misericórdia para o bem do próximo, no anonimato mais absoluto e na gratuidade total" (Discurso de Bento XVI à Confederação Nacional das Misericórdias da Itália e aos doadores de sangue, 10/11/2006).

"Deixai vir a Mim as criancinhas"

Embora o espírito de caridade não se meça por estatísticas, não deixa de ser surpreendente a quantidade de associações eclesiais voltadas para dar assistência à infância, nos cinco continentes: 8.968 orfanatos, 11.675 jardins de infância e 91.550 escolas primárias, além de outras obras assistenciais.

É esta uma das formas pelas quais a Igreja, através de suas instituições, imita o Divino Salvador no episódio tão conhecido quanto comovedor, no qual Ele acolhe as crianças que os discípulos desprezavam: "Apresentaram- Lhe umas criancinhas para que Ele as tocasse, mas os discípulos repreenderam os que as tinham trazido. Vendo isto, Jesus indignou-Se e lhes disse: ‘Deixai vir a Mim as criancinhas; não as afasteis, pois a elas pertence o Reino de Deus'. (...) Depois tomou-as nos braços e abençoou-as, impondo- lhes as mãos" (Mc 10, 13-16).

Neste curto fato narrado pelo Evangelho, manifestasse o confronto entre a mentalidade dominante na Antiguidade - de desprezo pelos débeis, máxime pelas crianças, considerando-os quase como seres sub-humanos -, refletida na atitude dos discípulos, e o regime da caridade instituído pelo Mestre, dando primazia à infância: "Quem receber um menino como este, em meu nome, é a Mim que recebe" (Mt 18, 5). E não passa despercebido o fato de Jesus Se indignar, como relata São Marcos, com a atitude pouco caritativa dos discípulos de querer afastar as crianças. Este detalhe torna mais evidente quanto agrada a Deus que se faça o bem às criancinhas.

Os Servos da Caridade

Ao longo da história da Igreja, conforme as necessidades de cada época e lugar, a Providência Divina foi suscitando as mais variadas obras para atender às necessidades dos "pequeninos". No século XIX, agravaramse os problemas sociais, aumentou o número de carentes, mas o Pai não os deixou abandonados.

No último quartel desse século, o Beato Luís Guanella fundou os Servos da Caridade. Seu carisma é o anúncio da paternalidade de Deus, especialmente aos mais pobres e abandonados, fazendo- lhes ver que o Pai não esquece nenhum dos seus filhos. Atualmente, a obra dispõe de mais de 200 centros de atividades, em 25 nações, onde são atendidos menores e adultos portadores de deficiências psico-físicas, idosos abandonados, bem como jovens e adolescentes em situação de risco. "Todo o mundo é pátria vossa... não se pode parar enquanto houver pobres para socorrer" - repetia Dom Guanella a seus seguidores.

Sua obra iniciou-se em 1881, em Pianello Lario, norte da Itália, fruto de uma circunstância fortuita. O fundador de um asilo de órfãos e idosos, o Pe. Carlos Coppini, acabava de morrer, deixando sem direção um grupo de moças que se dedicavam ao cuidado e manutenção desse estabelecimento caritativo. O bispo diocesano entregou então a Dom Guanella a responsabilidade da obra. Nascia assim a congregação das Filhas de Santa Maria da Providência, com a finalidade de cuidar desses "bons filhos", como lhes chamava o Beato. Pois ele estava convicto de que uma vida vale pelo que ela é - "um presente de Deus" - e não pelo que pode produzir.

Mais tarde, transferiu as atividades para Como, onde em pouco tempo floresceu a Casa da Divina Providência, não sem passar por numerosas privações, dificuldades e adversidades. Mas, nem o incêndio que destruiu completamente a casa, em 1896, foi capaz de quebrar em Dom Guanella a confiança no auxílio divino. Nessa noite, acolheu seus "bons filhos" na igreja, dizendo ao Senhor: "Com teus desígnios misteriosos, permitiste que nossa casa fosse incendiada; pois bem, permaneceremos aqui contigo". No dia seguinte iniciou o planejamento da reconstrução.

"Para receber da Providência com duas mãos, é preciso dar aos pobres com quatro mãos", repetia ele, incitando os demais a confiarem sempre no auxílio de Deus.
No carisma de Dom Guanella, nota- se certa similitude com dois grandes santos da mesma época, tanto pelo amor aos pobres, como pela confiança cega no auxílio da Providência: São João Bosco e São José Benedito Cottolengo. O próprio Dom Guanella confessou a influência que ambos exercerem sobre ele: "O Senhor quis que me encontrasse com Dom Bosco e com a obra do Cottolengo. Aos dois eu admirei e cresceu em mim mais fortemente o amor aos pobres, por tudo quanto aprendi com eles".

Casa-Mãe dos Servos da Caridade foi construída na região do lago de Como, numa área pantanosa que o Beato Guanella recuperou com a colaboração de seus "bons filhos" em condições de trabalhar. "Ele enlouqueceu - diziam muitos - e vai enterrar sua obra nessa cova pantanosa!" Os fatos desmentiram os céticos, pois com o tempo nasceu ali um próspero povoado.

Dom Guanella entregou sua alma a Deus no dia 24 de outubro de 1915. S.S. Paulo VI o beatificou em 25 de outubro de 1964. Sua existência foi uma pregação viva da mensagem do Evangelho: "Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes" (Mt 25, 40).

"O Espírito é o mesmo"

Se causa alegria ver a similitude de certos carismas, como aqueles que estão voltados para o cuidado dos pobres ou das crianças, não causa menos admiração ver a diversidade de dons na Igreja. São Francisco de Assis, por exemplo, desposou- se com a Dama Pobreza, praticando o desprendimento dos bens terrenos com uma radicalidade incomum.
Outros carismas inspiraram a Civilização Cristã européia, as catedrais e cultivaram o esplendor da Liturgia. Outros ainda favoreceram o conhecimento teológico e dogmático, havendo também os que se empenharam na difusão da verdade, lançando-se na evangelização. Todos eles deram seu contributo para o anúncio do Reino de Deus. Essa colaboração recíproca entre os diferentes carismas, segundo nos ensina o Apóstolo, deve ser caracterizada pela harmonia análoga à existente entre os membros de nosso corpo, pois fazemos parte do Corpo Místico de Cristo. "Há, pois, diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo, há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo, e há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos" (1 Cor 12, 4-6).

No entanto, por mais excelentes que sejam os dons concedidos por Deus, um excede todos os outros e deve estar sempre presente:

"Aspirai com ardor aos melhores dons - aconselha o Apóstolo - Vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa tudo. (...) Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que possua a fé em plenitude, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Ainda que distribua todos os meus bens em esmolas e entregue o meu corpo a fim de ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita. A caridade é paciente, a caridade é benigna, não é invejosa; a caridade não se ufana, não se ensoberbece, não é inconveniente, não procura o seu interesse, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca acabará" (1 Cor 12, 31; 13, 1-8).

Fonte: www.arautos.org